13.06.2022
"Levantei cedo neste dia, tomei um café da manhã leve e peguei o ônibus até a clínica na universidade, onde faria o implante do meu Port, um cateter ligado a uma veia que leva o medicamento diretamente ao coração, de onde é bombeado para o resto do corpo. O teste de covid havia feito na noite anterior. Cheguei às 7h20. Estava um pouco nervosa, mas confiante de que daria tudo certo. Era, afinal, minha primeira cirurgia - além das dos dentes sisos. Os preparativos para a cirurgia foram relativamente rápidos. Antes, porém, fui convidada e aceitei participar de mais um estudo. Troquei de roupa, fui levada para a sala de cirurgia, prepararam tudo e esperei uns 20 minutos. O médico, com grandes olhos azuis, chegou, conversou um pouco, deu a anestesia e começou a cirurgia pontualmente às 8h30. Eu o ouvia conversando com o assistente. Meio que gelei quando ouvi a palavra problema, mas ele logo solucionou o que quer que fosse. Às 8h41, a cirurgia estava concluída. Juntei minhas coisas, caminhei um pouco pelo campus até a parada do bonde. Chegando em casa, passei o dia em repouso. T. chegou no final da tarde. Havíamos ficado duas semanas sem nos ver, pois ele havia contraído covid. Fomos jantar e dar uma caminhada."
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