domingo, 22 de dezembro de 2013

Desejos para 2014

- Ser menos exigente comigo mesma.
- Viajar para Machu Picchu.
- Passear por pelo menos duas capitais brasileiras, além de Porto Alegre, para onde já temos viagem agendada.
- Dar atenção aos meus afilhados.
- Voltar a correr com vontade para participar de provas interessantes.
- Continuar cuidando da alimentação.
- Descobrir minha questão de pesquisa de doutorado e cair dentro dos estudos.
- Tentar aperfeiçoar os conhecimentos em uma língua estrangeira.
- Tirar o visto americano.
- Planejar a reforma do apartamento e, se der, iniciar a obra.
- Pesquisar e escolher cadeiras novas e uma mesa para a varanda.
- Fazer mudanças no Le Vin au Blog.
- Ler pelo menos um livro por mês.
- Ver pelo menos um filme por semana.
- Engordar minha poupança.
- Continuar feliz.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Preguiça de fim de ano

Acho que já estou em ritmo de feriadão, apesar de ainda ter uma longa lista de tarefas a serem cumpridas, especialmente no trabalho - seja no trabalho oficial ou em casa mesmo com meus frilas. No trabalho oficial, estou correndo contra o tempo, pois neste ano tenho apenas mais dois dias na ativa. Depois, 12 dias de descanso. Esses dias livres deveriam ser dedicados aos estudos, mas eu não sou ingênua de pensar que farei isso, ainda mais com visita em casa.

Por aqui, conseguimos colocar praticamente tudo em ordem. Claro que sempre há mais o que arrumar, mas nas últimas semanas, ajeitamos coisas que estavam há meses à espera, como limpar o freezer e liberar mais um espaço no armário do escritório.

Comprei 95% dos presentes de Natal. Está faltando apenas um complemento para um presente. Sempre acabam ficando para o final os presentes das pessoas mais difíceis de presentear... Sorte que neste ano é apenas um presente difícil. Os demais, já comprei em novembro. Presentes fáceis.

Hoje dei uma volta pela Saraiva... Perdi toda confiança na minha decisão de não comprar mais livros enquanto não ler os que tenho em casa. Pelo menos dois do que vi queria começar a ler hoje!

Será que eu poderia me dar apenas um de Natal?

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

2013: mais momentos felizes do que tristes

O fim do ano vai se aproximando e começa a dar aquela vontade de fazer um balanço do ano. Os melhores momentos voltam à mente, assim como aqueles em que devíamos ter tentado fazer algo diferente. Ainda bem que os primeiros foram muito mais frequentes em 2013.

O melhor que fizemos neste ano foi viajar para a Toscana, passando ainda uns dias em Roma e em Paris. Foram semanas lindas, mesmo com a Air France tentando sabotar minha felicidade, escondendo minha mala por 18 dias. Aprendi que as coisas que carregamos em uma mala são, no final das contas, apenas coisas mesmo, que podem ser substituídas por outras.

Diferente do ano passado, quando conheci muitas pessoas novas, neste ano as novas amizades foram poucas. Porém, consegui estreitar laços com diferentes pessoas.

Ao longo do ano, consegui me desfazer de diversas coisas que não me serviam mais: livros, papéis, objetos variados e até 2kg.

Consegui ir mais vezes à academia e por muitos meses neste ano mantivemos um cardápio semanal. Ainda não chegamos ao ideal desejado, mas acredito que neste ano desperdiçamos muito menos alimentos, eu cozinhei muito mais e comemos bem melhor do que nos anos anteriores. Tiramos de nossas vidas muitos produtos industrializados, como os sucos de caixinha que gostávamos inocentemente, e passamos a olhar os rótulos com mais atenção. Claudio já está há quase dois anos sem beber refrigerante. Eu devo ter bebido refri no máximo umas 10 vezes no ano todo. Este é apenas um pequeno exemplo. De qualquer forma, ainda estamos no caminho.

Voltamos a participar de provas de corrida. Fizemos duas e temos já uma planejada para 2014.

A parte ruim do ano foi não ter fechado meu projeto de doutorado até hoje. Ainda tenho 15 dias! :) Também queria ter feito algumas mudanças na minha vida profissional. Grandes planos para 2014.

Reflexões após ter uma mala perdida*

* Este post foi escrito em julho, durante os dias em que minha mala estava em lugar incerto e não sabido da Itália. A Air France perdeu minha mala no trecho Paris - Roma e demorou 18 dias para "reencontrá-la". Nesse período, cheguei às seguintes conclusões:

Coisas são apenas coisas. Podem ser substituídas por outras. Há sempre um ou outro item que parece impensável viver sem, mas quem nunca teve perdas piores do que uma blusa ou um pente de estimação Bom, eu já tive.

Perder uma mala causa transtorno, mas é preciso tentar não se deixar abater e estragar uma viagem planejada por tanto tempo. Talvez eu saia com as mesmas roupas em todas as fotos, mas no fundo o que realmente importa é o fato de estar ali naquele cenário.

É possível viver sem os mais de 100 itens que foram embora com a mala - apesar de o creme para o rosto com protetor solar fazer falta. Se dentro de uma mala não tão grande havia mais de 100 itens, imagina o quanto há em casa? Preciso de tanto mesmo?

Ter uma mala perdida pode ser o ponto de partida para uma renovação no guarda-roupa. Se a Air France me reembolsar, claro. (Atualização: a empresa pagou todas as notas enviadas)

E o mais importante de tudo: na próxima viagem, quando for despachar a mala novamente, lembrar-me de escolher a roupa que mais gosto para usar no voo. Vai que é a única que sobra? (Nunca mais cometerei o erro de viajar com a roupa que menos gostava...)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Filmes vistos em 2013

Assim como sempre me programo para ler um determinado número de livros por ano, sempre penso que gostaria de ver pelo menos um filme por semana. Apesar de ver filmes ser mais fácil do ler livros, não consegui - ainda - atingir meu objetivo. Quem sabe faço um intensivo nessas últimas semanas.
  1. Mensagem pra você
  2. Crô - O filme
  3. À procura do amor
  4. Blue Jasmine
  5. Minha mãe é uma peça
  6. Os belos dias
  7. Cinderela em Paris (1956)
  8. As vantagens de ser invisível
  9. Um dia
  10. Sejam muito bem-vindos
  11. Confidências à meia-noite (1958)
  12. O grande Gatsby (1974)
  13. O solteirão (Greenberg)
  14. Muito Gelo e Dois Dedos d'Água
  15. Nick & Norah
  16. O garoto de programa (Lover boy)
  17. Cansada de besar sapos
  18. Forças do Destino (Forces of Nature)
  19. Casa comigo? (Leap Year)
  20. Up
  21. Seeing other people
  22. Coisas de Casais (Wishful Thinking)
  23. O Noivo da Minha Melhor Amiga (Something Borrowed)
  24. You Sister's Sister
  25. O lado bom da vida (Silver Linings Playbook)
  26. Amor
  27. Paris-Manhattan
  28. A filha do pai (La Fille du Puisatier)
  29. How I met your mother (1ª a 6ª temp.)
  30. Shame
  31. Seeing other people

Livros lidos em 2013

Todo começo de ano eu me proponho a ler pelo menos um livro por mês. Esta foi a primeira vez que resolvi anotar todos os que cheguei ao fim ao longo do ano.

Começados tenho vários.

Alguns deles estavam na minha estante há anos. Como comecei a me livrar de tudo que não uso, resolvi priorizar a leitura de alguns para depois doá-los. Aproveitei o embalo e doei mais 10 livros que já tinha tinha lido e gostado. Com isso, consegui aliviar o abarrotamento da estante e ainda fazer com que os livros ganhassem novos leitores. Ao dar os livros, recomendei que fossem lidos e passados adiante, mas isso vai depender, claro, do desprendimento de quem os ganhou.  


  1. Garota Exemplar, de Gillian Flynn
  2. A bela velhice, de Mirian Goldenberg
  3. Miss Minimalism, de Francine Jay
  4. Nem santos, nem anjos, de Ivan Klíma
  5. O pedacinho de carvão, de Lemony Snicket
  6. Noites de insônia, de Mirian Goldenberg
  7. Escolha sua vida, de Paula Abreu
  8. A arte de pesquisar, de Mirian Goldenberg
  9. Radical Chique e o novo jornalismo, de Tom Wolfe
  10. Maldição, de Nancy Holder e Debbie Viguié
  11. Mentiras no Divã, de Irvin D. Yalom.
  12. É tudo tão simples, de Danuza Leão
  13. Todas as histórias do analista de Bagé, de Luis Fernando Verissimo
  14. A parisiense - o guia de estilo de Ines de La Fressange
  15. Retalhos, de Craig Thompson
  16. Baile de gelo em Nova York, de Fabrice Colin
  17. A culpa é das estrelas, de John Green
  18. O silêncio da chuva, de Luiz Alfredo Garcia-Roza
  19. Instruções, de Neil Gaiman
  20. O homem, a mulher e o tempo – revitalizando a chama da vida, de João Curvo
  21. Bruxaria, de Nancy Holder e Debbie Viguié
  22. Kate Somente, de Erin Bow
  23. Conversas com um professor de Literatura, de Gustavo Bernardo Krause
  24. Equilíbrio - A vida não faz acordos, de Flavia Mariano
  25. Por favor, cuidem da mamãe, de Kyung-sook Shin

domingo, 8 de dezembro de 2013

Um pouco de descanso

Lá se foram dois anos de doutorado. Nesta sexta-feira, finalmente, cheguei ao final das disciplinas que tinha que cursar. Quer dizer, espero passar nesta última para poder dizer que realmente estou livre desta primeira parte. Foram nove disciplinas. Confesso que já estava meio cansada. Meus colegas de doutorado encontraram outras saídas e ninguém precisou fazer tantas matérias.

O trabalho final tinha que ser entregue na sexta-feira. Esta foi a primeira vez que os professores não deram uns dias a mais. No final, foi ótimo, pois agora estou de férias, coisa que não ocorria, pois sempre havia algumas semanas para preparar o trabalho final. Conheço poucas, bem poucas, pessoas que produzem ao longo do semestre e não se descabelam nos últimos dias. 

Para completar, nesta semana eu tinha que fechar a newsletter, participar de uma reunião de tarde inteira no trabalho e ir ao jantar de fim de ano da empresa. Tudo sempre tem um lado bom: também recebemos em casa alguns amigos para comer pizzas. Tudo ficou meio corrido porque na semana passada fiz uma viagem de trabalho durante dois dias e no fim de semana fomos visitar amigos em Campinas. 

Ai, mas tudo passa! 

E chegou o meio-dia da sexta-feira. Pude vir para casa e colocar coisas em ordem. Separei tudo que não pretendo usar nas próximas semanas. Uma papelada sem fim, mas que ainda não quero jogar fora, pois sei que precisarei para as pesquisas da tese. Deixei à mostra apenas um caderno de anotações. Amanhã terei de retomar minhas tentativas de encontrar um tema. O fim de semana foi de descanso, mas o trabalho ainda nem começou...

Consegui realmente descansar. Só o fato de não ter uma obrigação imediata a ser cumprida já me deu um alívio. Ontem, saímos pelo bairro, fomos à feira orgânica, tomamos café na rua, fizemos compras para a semana e ainda preparamos pães de queijo para a festinha que fomos à noite. 

Depois de tantos anos sem conviver com gaúchos aqui no Rio, recentemente fomos a duas festas em que os participantes eram majoritariamente gaúchos. Foi ótimo!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Quase no fim

Minhas aulas do doutorado se encerram nesta semana, mais especificamente na sexta-feira. Não vejo a hora de olhar no relógio e ver 12:00. Quando você começa um curso, fica animado para fazer mil atividades. Quando chega na nona disciplina... bem... a história muda um pouco de figura. Em resumo, tomara que nesses dois dias a inspiração em nível master desça sobre minha cabeça e eu consiga terminar esta última matéria com um pouco de dignidade.

Passamos um ótimo fim de semana em Campinas, onde moram vários amigos que gostamos muito.

Terminadas as disciplinas, finalmente vou poder me dedicar de corpo e alma ao meu tema de pesquisa. E que seja na semana que vem já! Hoje mesmo saiu uma matéria no Globo sobre o aumento da expectativa de vida. Já estamos em 74,6. Claro que isso é para quem nasceu em 2012 - e para aqueles que levarem uma vida relativamente saudável. De qualquer modo, pensando neste número, pode-se dizer que neste ano cheguei à metade da minha vida.

Ontem li uma matéria da Cristiane Segatto sobre vida saudável. Ou melhor, o inverso. O estilo de vida contemporâneo, que de saudável tem pouco - em diferentes sentidos.

Três colegas de mestrado passaram na seleção de doutorado do IBICT. Agora, já somos oito de volta.

Nesta semana, começam os festejos de fim de ano com a festa do trabalho. Depois, vêm os encontros com os colegas do mestrado, a turma da nossa "escolinha invisível" como diz o Claudio, os gaúchos todos que conhecemos em setembro...

Descobri vários blogs bacanas nas últimas semanas. Quando você pensa que os blogs estão morrendo, aparecem novos para provar o contrário.

domingo, 24 de novembro de 2013

Fim de semana de tempo fechado

Lá fora. Porque aqui dentro tivemos sol.

Neste fim de semana, passamos boa parte do tempo em casa, colocando coisas no lugar, separando o que é preciso ser estudado nas próximas duas semanas, categorizando as roupas para passar, preparando posts para o blog. Nos momentos em que estivemos na rua, foi para conhecer a feirinha orgânica que todo sábado se instala na esquina das ruas São Clemente e Muniz Barreto, para tomar café da manhã, comprar suprimentos rápidos e visitar a mãe do Claudio.

Sempre fico com pena dos turistas que vêm ao Rio e se deparam com tempo fechado. Para uns, é a viagem da vida. Lamentável vir ao Rio e não ver o Cristo - porque há dias em que ele simplesmente se esconde em uma nuvem.

Hoje fizemos um pão diferente, sem glúten. Compramos uma mistura para pão no Talho Capixaba. Ficou um pão pequeno, com gosto ao qual não estamos acostumados, mas gostamos. Creio que repetiremos a dose. Já li em vários lugares que o trigo não faz tão bem. Veremos com este teste se fará alguma diferença.

Nesta semana tenho duas viagens. Na terça-feira, vou a Uberlândia a trabalho. Na sexta, vamos a Campinas, por diversão. Grande expectativa com as duas, por motivos diferentes.

Estou pensando em começar a fazer drenagem linfática uma vez por semana. Cabe no meu orçamento e acho que me fará bem.

Ontem, fomos ao cinema bem tarde da noite. Fiquei impressionada com a movimentação dentro do cinema à meia-noite. Para quem não está acostumada a sair à noite, foi uma boa surpresa. Assistimos a Blue Jasmine. No começo, me deu uma preguiça, mas depois o filme foi ficando mais animado, daquele tipo que você nem percebe que está passando. De repente, chega ao final.

Amanhã fará oito anos que Claudio e eu nos encontramos pela primeira vez. :)

sábado, 23 de novembro de 2013

Garota Exemplar

Acabei de ler Garota Exemplar. Não gostei do final, mas analisando com mais distanciamento um dia depois, penso que talvez não houvesse outra saída. A autora poderia ir por um caminho que deixaria pelo menos metade dos leitores satisfeitos, mas não foi isso que fez. Resolveu, de certa forma, ser mais realista.

Não gostei do desfecho, mas gostei da leitura. É daqueles livros que você quer ler até o fim. Hoje dei uma olhada em vários comentários na web e, claro, há um pouco de tudo. Muitos disseram que não conseguiram ler até a metade. Eu não tive esse problema. Só não li mais rápido porque tinha outras coisas para fazer. Eu queria saber como tudo terminaria.

Para quem procura por um livro de virar noites, este pode ser uma boa opção. Para quem se revolta com finais que parecem preguiçosos, talvez seja melhor nem ler.

Eu gostei, achei bem escrito. Gosto de livros que te fazem querer parar de fazer tudo apenas para ler. Este foi um deles. Por isso, o recomendo.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Triste adeus às locadoras

Dia desses saiu uma matéria no Globo sobre o fim da Blockbuster. Apesar de eu mesma atualmente alugar menos de cinco filmes por ano, fiquei triste. Locadoras fizeram parte de boa parte da minha vida.

Os tempos são outros agora, mas lamento que lugares tão legais estejam chegando ao fim. Passei ótimas horas da minha vida escolhendo filmes.

Por morar em uma cidade bem pequena, comecei a ter acesso ao mundo dos filmes mais tarde do que gostaria. Em Esmeralda, não havia nem cinema tampouco locadoras. Pelo menos na minha infância.

Na adolescência, tive dois tipos de experiências. Ou três, se contar os filmes que de vez em quando o professor Fernando me emprestava. Só tivemos videocassete em casa depois da minha festa de 15 anos. A festa foi filmada e foi necessário ter o equipamento em casa para assistir à gravação. Já era 1991, mas, para mim, um novo mundo se abria.

Tão logo tive meu primeiro emprego, meses depois da aquisição do videocassete, comecei a pegar filmes em Vacaria. Aproveitava a consulta semanal no ortodentista para escolher duas ou três fitas, assim também podia ficar uns dias a mais com os filmes. Depois, pagava o cobrador do ônibus da manhã, o Leosés, para devolvê-los para mim. Dava certo, mas era um pouco caro para meu salário de estagiária.

Pouco depois, o seu Gerpes começou a ter uns filmes para alugar na livraria. Ele fechou algum acordo com uma locadora de Vacaria e tinha sempre uns 10 filmes disponíveis por semana. Um dos filmes que me lembro de ter assistido nesse período foi Dança com Lobos, no verão de 1993 – sim, o filme já nem era lançamento nem nada, mas eu não podia estar mais contente.

Quando me mudei para Caxias do Sul, demorei um pouco para convencer minha mãe, mas lá pelas tantas ela deixou que levássemos o videocassete para lá. Fiz uma ficha toda contente na Audiolar que ficava na Avenida Julio, pertinho da minha casa. Era uma locadora enorme!

O número de filmes locados aumentou consideravelmente depois que comecei a trabalhar no Pioneiro em 1995. Foram bons tempos.

Independente do lugar em que eu morei, sempre havia uma locadora por perto – e eu sempre me tornava sócia. Acompanhei a transição do VHS para o DVD quando já estava em Florianópolis. E, pouco tempo depois, do DVD comum para o Blu-Ray, já aqui no Rio.

Perto de casa aqui no Rio, havia várias locadoras. Eu já fui sócia de várias, mas não há mais nem uma aberta... É uma pena, pois ainda não há locadora on-line com um acervo completo.Se precisar encontrar um filme antigo de um diretor menos conhecido, sinceramente, não sei o que fazer.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Capturada por uma ficção

Há poucas coisas melhores neste mundo do que começar a ler um bom livro. Este não deveria ser um momento para me dedicar à ficção, mas talvez seja uma válvula de escape, sei lá... Só sei que comecei a ler Garota Exemplar e não consigo mais parar - mesmo que a história me cause um mal estar quando a leio à noite. Não é exatamente um livro leve. Não vejo a hora de descobrir o que há por trás do misterioso desaparecimento de Amy Elliot Dunne.

domingo, 17 de novembro de 2013

É melhor feito do que perfeito

Acabei de ler esta frase no blog recém-descoberto A casa que a minha vó queria. Adorei. Ela não poderia dizer mais sobre mim. Eu sou desse tipo que prefere uma coisa completa do que esperando para ser perfeita - e correndo o risco de nunca chegar a ser nada porque o perfeccionismo muitas vezes leva a isso, a lugar algum.

Sim, admiro quem consegue fazer tudo à perfeição, mas sempre desconfio - muito - de quem vive entoando frases-clichê do tipo "quando pego algo para fazer, faço direito". Sei lá, sempre fico achando que essas pessoas não vão terminar o que começaram. (Tá bom, confesso que tenho implicância com várias outras expressões dessa mesma linhagem.)

Gosto de organização, das coisas devidamente em seus lugares, mas tenho a sorte de não ter nascido perfeccionista. Vejo minhas amigas mais próximas gastando horas na psicóloga, tendo reações alérgicas ou até tomando remédios por não conseguirem dar conta dos compromissos, do que assumiram fazer. Não que não sejam competentes. Todas o são. Só que quase todas elas têm esse "defeito" da perfeição. Tudo precisa ser nota 10 em um mundo que nem sempre há tempo para se chegar ao máximo.

Eu sei que sou média 7 em praticamente tudo e consigo conviver bem com isso. Ainda bem!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Anotações

Não posso dizer que sempre escrevi diários, mas a primeira anotação que fiz com esse pensamento foi em 1988. Eu estava escutando música dentro de uma caminhonete branca que meu pai tinha acompanhada de nossos dois gatos, o Dindim e o Pingo. Até 1991, fiz anotações esparsas. De 1991 a 1993, resolvi que anotaria tudo, ou quase. Foram vários cadernos com os mais variados tipos de anotações. Pouco tempo atrás trouxe tudo para o Rio, mas nunca tive coragem de folheá-los. Não sei bem por quê.

Já nas anotações feitas aqui no blog desde 2007 volta e meia dou uma olhadinha. Gosto de ver especialmente o que estava pensando no mesmo mês anos atrás. Fico admirada em ver que meus pensamentos não sofrem grandes alterações mesmo com o passar do tempo. Mais ainda, que certas ideias são recorrentes. Talvez eu devesse prestar mais atenção nelas. Algo que está sempre presente é a felicidade por viajar. Isso esta realmente na minha essência. Uma hora vou ter que me dedicar seriamente a isso.

Acho que isso me tornaria mais feliz - assim como uma dose de B12.

Livros, filmes e o tempo

Depois de um calorão de quase 40 graus, a temperatura caiu. O dia amanheceu ameno.

Sinto que estou quase chegando a minha questão de doutorado. Ela está a poucos passos, a poucas linhas. Ontem percorri mais algumas. Tomara que se complete no feriadão.

Nos três dias de pausa que terei, pretendo dedicar um aos estudos de doutorado, um para revisar os textos da disciplina que estou fazendo e outro apenas ao descanso. Parece-me uma boa medida.

Uma colega de trabalho vai passar uma temporada em Nova York. Basta ouvir falar em viagem, que já dá vontade de arrumar as malas. Ainda bem que já temos uma programada para janeiro.

Nesta semana, fará 8 anos que conheci o Claudio.
Naquela época, final de 2005, eu tinha outros planos para minha vida.
Por mais planejamento que desenvolvamos, sempre pode aparecer um (bom) imprevisto que nos faz mudar totalmente de ideia. Foi o caso.

Apesar de estar lendo e vendo filmes menos do que gostaria, nos últimos dias concluí a leitura de dois livros e ontem consegui ver um filme. Um dos livros, sobre minimalismo, comprei na Amazon e baixei diretamente no Kindle. Já escolhi qual dos que tenho lá será o próximo. Pretendo começar a leitura hoje.
Consegui avançar mais um livro no meu projeto de deixar em casa apenas aqueles que amo. Este era de um autor tcheco, que estava na estante há anos, eu o trouxe ainda de Floripa. Este livro - Nem santos, nem anjos - foi uma boa leitura, mas a história em si não tinha nada de mais. Mais um motivo para não querer que ele fique na minha estante fazendo número. Hoje de manhã, ao sair de casa, dei quatro livros para o Márcio, o nosso porteiro da parte da manhã que eu sei que gosta de ler. Entre eles, O caçador de pipas, livro que gostei muito na época em que li, mas que provavelmente nunca mais lerei. Achei a história bastante pesada e nunca tive coragem de ver o filme. Agora preciso ver qual será o próximo livro a ser lido antes de ser doado para alguém.
Vi ontem, ao longo do dia, o filme Minha mãe é uma peça. É um filme bobinho, mas engraçado. Nunca tinha visto nada do Paulo Gustavo, ator que volta e meia encontramos aqui pelo Rio.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Endereço: Mundo

Seguindo um pouco os costumes alemães, aqui no trabalho todo mundo traz comida para o almoço. Quem está mais liberado, acaba almoçando junto. Quando o chefe está viajando, transformamos a mesa de reuniões na sala dele em refeitório. Ele sabe, mas nunca reclamou.

Hoje estávamos conversando sobre ganhar na loteria. Uma das colegas falou que continuaria trabalhando. Eu e quase todas as outras falamos que não, que ganharíamos o mundo. Tão logo falei isso, uma das colegas me disse:

- Você iria viajar por aí para fazer matérias sobre viagem, né?

Sorri.

Ela não poderia estar mais certa. Se eu ganhasse na loteria, minha casa seria o mundo.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Conversas sem ponto final

Acabei de acessar o Le Vin au Blog e vi que o Claudio fez o upload do post sobre o vinho Punto Final. Ele foi bebido junto com a Milena e a Emília em encontro de final de tarde que entrou a noite em uma livraria qualquer de Botafogo. Era assunto que não acabava mais. Depois de sairmos do café ainda ficamos um tempo na frente na livraria, pois parecia ainda ter uma coisa a mais ser falada/ouvida.

São esses encontros que fazem a vida valer a pena. São neles que podemos compartilhar o que mais nos anima, aflige ou incomoda, sem precisar ficar medindo palavras.

Posso me considerar bem feliz, pois a vida volta e meia me reserva esses momentos. Vivi alguns na semana passada, quando reencontrei com algumas amigas em Florianópolis. É bom saber que o tempo não corroi as amizades – fiquei tentada a escrever as amizades verdadeiras, mas achei que seria redundante, pois as amizades que tenho são todas verdadeiras.

Em resumo, a vida que vale a pena é essa que inclui conversas sem pontos finais, apenas com pequenas paradas, para serem continuadas mais tarde – seja em algumas horas, seja em alguns anos.

Giro em Floripa

Na outra semana, fui a Florianópolis.

Eu havia visitado a cidade em 2011, na companhia de minha amiga Marie. Como ela nunca havia estado em Floripa, nosso tempo foi dedicado a conhecer pontos turísticos.

A penúltima vez, havia sido em 2009, com o Claudio – e a mãe, que foi nos encontrar lá.

Desta vez, a motivação para a viagem foi o Enancib, mas, com o passar dos meses de preparativos, acabou perdendo todo o espaço. Meu foco passou a ser as minhas amigas. Não poderia ter tomado decisão mais acertada.

Obrigada, meninas.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Reciclar, um ato de amor

Todo domingo, a Thaís do Vida Organizada separa alguns links de coisas legais que ela viu na web. Neste domingo, ela apontou para este post do blog Casa de Colorir: Um ato de amor.

O vídeo que aparece no post é lindinho. Aqui está ele.

domingo, 27 de outubro de 2013

Fim de semana produtivo

Quando o Claudio me avisou que ia viajar neste fim de semana, logo comecei a planejar como ocuparia meu tempo. Mil planos, pois sempre há muito que quero fazer.

Para a sexta-feira à noite, eu já tinha um compromisso. Um encontro na Lapa para comemorar os aniversários da Márcia e da Tati. No final, a Tati nem conseguiu ir, mas fui igual, pois gosto muito da Márcia também. Decisão acertada. Foi bem animado e divertido.

Como sempre, me atrapalhei com o ônibus. Eu costumo andar somente a pé. Quando preciso ir mais longe, tenho o privilégio de contar com meu motorista particular. Como ele havia viajado, resolvi pegar um ônibus e apenas voltar de táxi. Afinal, estamos no horário de verão e, na minha ingenuidade, acredito que a luz do dia nos protege.

Peguei o ônibus certo, mas ao não ter certeza da parada exata para descer, fui parar lá na Avenida Chile. Nem tão dramático assim, mas já começava a escurecer. Eu, menina corajosa pra caramba, já fiquei toda assustada. Deu tudo certo, cheguei meio assustada ao Carioca da Gema, mas sã e salva.

***

Como adoro tomar café na rua, no sábado pela amanhã aproveitei para ir comer um waffle na Cafeína. Depois ainda dei uma voltinha no Botafogo Praia Shopping. Eu já comecei a comprar os presentes de Natal e ontem encontrei mais um. Assim o gasto fica mais diluído e não começo o ano com o cartão de crédito pesado. Aproveite para passear um pouco, pois sabia que o resto do dia seria em casa.

A tarde foi bastante produtiva. Fiz buscas documentadas na web, coisa que deveria ter feito já no começo do ano. Bom, antes tarde do que nunca.

Como fiquei em casa, fiz duas sopas bem saborosas para meu almoço e depois para o jantar.

Ainda consegui ler um livro inteiro, do qual gostei muito. Ele está apresentado aqui: http://www.escolhasuavida.com.br/

***

Como acordei supercedo, me animei a ir tomar café em Copacabana. Na volta, lembrei-me de observar uma máquina sobre a qual o Claudio havia me falado dias atrás: uma troca-livros, instalada ali no Metrô de Botafogo. Achei a ideia genial.





















Depois de ler o jornal, pretendo estudar mais um pouco até o Claudio chegar.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Vida que recomeça a cada dia!

Em um tempo em que usar móveis, carros e roupas de décadas passadas virou uma interessante tendência, acredito que ainda temos muito preconceito com quem nasceu na época em que a Variant ainda estava na moda.

Decidi tratar sobre velhos e tecnologia em minha pesquisa de doutorado. Eu ainda não defini qual será o tema específico, mas tenho lido bastante sobre o assunto, em busca – não de uma resposta, mas – da tal pergunta que moverá meus estudos pelos próximos dois anos.

Em uma dessas leituras, me deparei com a seguinte frase: “quando falei para o meu filho que iria construir uma casa aos 65 anos, ele me disse que eu estava louca”. Não pude deixar de me lembrar das expressões de surpresa que recebo ao dizer que minha mãe está mobiliando um apartamento novinho em folha aos 70 anos.

Nada me deixa mais feliz do que ver minha mãe superempolgada com a casa nova.

Ela já teve outra casa nova montada também com esmero – e dificuldades. Agora é diferente. Sem três filhos pequenos para criar, quem ganha atenção são as inúmeras flores do novo jardim, os temperos e hortaliças que crescem felizes na pequena hortinha e as prateleiras da cozinha que recebem babadinhos de  frivolité.

Meses atrás, eu achei que minha mãe nunca mais se animaria com nada. Ela estava com os dois braços imobilizados, precisando de ajuda para tudo. Pois deu a volta por cima, como em várias outras situações ao longo da vida. Esforçou-se para se curar. Uma ou outra dor ainda a acompanharão pelos próximos anos, mas retomou o mais importante: a vontade de viver.

E que viva bastante!
Aproveitando tudo que tem direito... Aos 70, aos 80 anos e o que mais vier. A vida está aí para ser vivida!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Colocando ordem na vida

Na sexta-feira à noite e no sábado inteiro, fiquei lendo o livro do David Allen muitas vezes indicado pela Thaís Godinho do blog Vida Organizada. Coletei tudo que me veio à mente e estava espalhado pela casa. Passei boa parte do sábado processando as informações em notas no Evernote. No próprio livro, o autor escreve que são necessários pelos menos dois dias inteiros para dar conta de tudo. E realmente faz sentido. Eu ainda não consegui terminar o processo todo.

Gostei desse exercício de listar tudo, pois me fez pensar em coisas que gostaria de fazer daqui a algum tempo, as quais não tenho condições de começar agora, mas gostaria de fazer num futuro não muito longe. Foi bom perceber que tenho muitos e muitos projetos. Coloquei tudo no papel e aos poucos vou passando para este aplicativo que escolhi. Ainda estou lendo o livro sobre como usá-lo melhor. Tudo isso é bastante trabalhoso e toma tempo, mas creio que ficarei bem feliz ao concluir esta etapa inicial.

Engraçado é que no final do sábado, minha cabeça parecia estar vazia. E ainda continuo com este sentimento, como se tudo tivesse passado para o bloco de anotações e para o Evernote. É claro que o passo seguinte é revisar todos os conteúdos e começar a executar as ações programadas, mas é animador saber que grande parte do que pretendo fazer está organizado em algum lugar, onde posso marcar as prioridades e mais ou menos prever quando poderei colocá-las em prática.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Um dia diferente

No dia 3 de outubro comemora-se a reunificação da Alemanha. Por isso, temos um feriado no trabalho. Só me lembrei da folga de hoje no domingo. Este foi um ano tão sem feriados que até havia me esquecido deles. Planejei então tirar o dia para estudar.

Na terça-feira, Claudio me mandou o link de um lançamento de livro que ocorreria na Gávea. Um livro que poderia ser interessante na minha busca por um projeto de doutorado. Imagina minha felicidade ao me dar conta que seria bem no feriado e eu poderia participar.

Cedinho já estava eu indo em direção à Gávea. O lançamento era do livro A bela velhice, da pesquisadora Mirian Goldenberg. Eu já havia lido um livro da autora para minha dissertação e no começo do ano até pensei em fazer uma disciplina ministrada por ela. A professora Mirian é professora de antropologia no IFSC, o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.

Acabei comprando também outro livro, chamado Noites de insônia - Cartas de uma antropóloga a um jovem pesquisador - a referência a Rilke me fez lembrar o quanto adoro este autor alemão e preciso lê-lo novamente. Além do lançamento do livro, houve outras atrações na programação, como show dos idosos, debate com a autora e apresentação emocionante do Coral do Vital. Gostei muito da experiência.

Aproveitei que estava na Gávea para ir até o Leblon trocar um valioso vale-livros que a mãe do Claudio havia me dado. Quando estava voltando para casa, fiquei sabendo que a Cris Guerra, do blog Hoje vou Assim estava no Rio e haveria sessão de autógrafos do Moda Intuitiva. Pensei: preciso ir!

Como eu tinha marcado para fazer minha sobrancelha em Botafogo, voltei para casa, deixei os livros, fiz o que tinha que fazer e voltei para Ipanema. Claudio me encontrou lá. Cris autografou os quatro livros - um para mim e três para algumas amigas queridas. Já me arrependi de não ter comprado para outras pessoas. Depois ficamos batendo um papo. A Cris é uma querida!

Completadas as sessões de autógrafos do dia, fomos comer uma coisinha no Via7. Sempre achei esse restaurante um pouco caro demais para o que oferece, mas como tudo anda tão caro no Rio, agora os preços do Via7 nem parecem mais tão ofensivos. Para completar o dia, tarte tatin no Bazzar.

E depois voltamos para casa, pois ainda tenho que rever os slides das aulas das últimas sextas-feiras, às quais não fui...

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Em trânsito

Estou indo para o Rio Grande do Sul pela terceira vez neste ano.

Pela primeira, levo apenas bagagem de mão. Pode ser prático para muitos, mas para alguém do meu tamanho não é tanto. A mala é/está levíssima, mas mesmo assim acho pesadinha.

Esperar educação dos outros é sofrer.Nesse cenário, continuar educada é o maior desafio.

Vou pegar um frio daqueles no Rio Grande do Sul. Acho que não estou mais preparada.

...

Não estou mais preparada para o frio, a falta de educação, adultos mimados e roupas que não gosto mais. Pelo menos neste último quesito eu posso tomar uma providência.

O avião vai partir.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Alles im Griff

Concluí a última leitura da manhã, preparei mais uma xícara de chá e decidi escutar um pouco de música. O pensamento ficou livre, leve, sem preocupações.

Sim, eu finalmente tinha tudo sob controle, toda minha vida organizada e simplificada.

- Desde que passei a dormir cedo, às 22h, tenho energia para me levantar sem esforço às 6h30. Como preciso chegar ao trabalho às 8h, tenho tempo suficiente para tomar banho, passar cremes, escolher a roupa com calma e tomar um bom café da manhã. Tudo sem pressa.

- O trabalho voltou a me trazer prazer desde que passei a ser responsável por novas tarefas. Tudo mudou quando resolvi que o alemão era uma prioridade e melhorei consideravelmente meus conhecimentos com estudos diários, além de me esforçar para falar mais durante o dia.

- Todos os dias quando saio do trabalho, passo em casa rapidamente e logo já vou para a academia. Além da corrida, estabeleci um treino de musculação. Em uma hora consigo dar conta das duas atividades, saindo da academia com uma ótima sensação.

- Em casa, nos livramos de tudo que não usávamos ou não nos servia mais. Com apenas o que é necessário, não gastamosmuito tempo durante a semana para que a casa esteja sempre arrumada. Como temos uma faxineira uma vez por semana, a casa está sempre organizada e agradável.

- Porque fazemos toda semana uma lista de compras completa, baseada no cardápio da semana, sempre temos tudo que precisamos para fazermos tanto nosso jantar quanto o prato que trarei para o trabalho no dia seguinte.

- Meu projeto de doutorado está fechado, inclusive com a parte do estágio no exterior. Já reuni todos os documentos necessários para pedir uma bolsa de estudos. Tudo parece estar indo por um bom caminho. Claudio vai poder ficar um semestre fora do país para me acompanhar. Durante este tempo fará um curso de design e aprenderá o idioma local.

 - Organizei todas as minhas atividades e tarefas no Evernote. Tudo está acessível em um único aparelho que sempre levo comigo.

- Leio pelo menos um livro a cada 15 dias e vejo um filme por semana. Isto me deixa realmente feliz.

- Todos os dias, escolho um conjunto de roupas que realmente me agrada. Não tenho muitas roupas, mas todas as que tenho são especiais. Estou sempre vestida de maneira que me agrada muito. Livrei-me de tudo que não me servia ou nunca iria mais usar.

- Em meu computador tenho todos os arquivos identificados e categorizados. Arrumei todas as minhas fotos de forma ordenada, assim como aquelas impressas. Consigo localizar tudo que quero em segundos.

Vida maravilhosa esta minha!
De repente, a música ficou mais alta.
Levei um pequeno susto que me acordou.

É, seria maravilhoso mesmo se tudo já fosse assim. Alguns dos itens já estão bem próximos dessa sonhada realidade, outros ainda não. Este post foi inspirado no texto da Rita do blog The busy woman and the stripy cat.

É um exercício de visualização.

Quem saber em breve tudo isso não se torna realidade depois de um pouco de esforço e foco?


Alles im Griff significa tudo sob controle.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vontades e desejos

A lista abaixo foi inspirada em uma semelhante feita pela Thais Godinho do Vida Organizada, que por sua vez se inspirou em Nicole Balch do Making it lovely.
Não é uma lista para ser levada totalmente a sério, quero dizer, talvez algumas coisas venham a se concretizar, outras não. O que vale é não ficar triste se algumas não derem certo.
De qualquer modo, acho que é uma brincadeira boa, pois nos faz pensar no que realmente nos deixaria felizes, o que por si só já é um exercício para a felicidade.

O que me veio à mente:
  • Viver um novo período fora do Brasil 
  • Aprender a nadar 
  • Dar um mergulho no mar 
  • Ler todos os livros em papel que tenho em casa e passá-los adiante (Ok, alguns já lidos e adorados eu sei que não conseguirei dar para ninguém, mas vou tentar) 
  • Terminar o doutorado 
  • Encontrar um novo emprego que eu realmente ame 
  • Dirigir um Smart 
  • Aprender a falar italiano direito 
  • Aprender a falar alemão direito 
  • Aprender a falar inglês direito 
  • Aprender a falar espanhol direito 
  • Aprender a falar francês 
  • Viajar uma vez na primeira classe 
  • Viajar para a Disney com as minhas sobrinhas um dia 
  • Fazer o curso de Organizadora Profissional 
  • Aprender a costurar 
  • Escrever um romance 
  • Fazer uma megafesta de 40 anos 
  • Conhecer Machu Picchu 
  • Aprender a fazer receitas gostosas 
  • Passar um aniversário em Nova York 
  • Viajar pelo menos uma vez por ano para o exterior

37º aniversário

Fiquei sem ligar meu computador nos últimos dias. A razão foi o meu aniversário na última sexta-feira. As comemorações começaram ainda na quinta-feira à noite, quando fizemos um jantarzinho em casa.

No dia 20 de setembro, meu dia, amanheci com um pouco de dor de cabeça, mas me levantei para ir à aula. Depois de tomar banho e me arrumar, a dor de cabeça continuou. Tomei um remédio e resolvi me deitar mais um pouco. Quem sabe a dor passava? 

O tempo é que foi passando. Logo percebi que chegaria atrasada à aula. Foi quando resolvi relaxar e me permitir um pouco de sossego. O mundo não iria acabar porque eu não estava indo para a aula. Posto isso, adormeci por mais uma hora. 

Quando voltei a acordar, a cabeça estava melhor. Resolvi fazer pequenas coisas que gosto. Fui tomar café na Cafeína, aqui perto de casa, ler uma revista e passear um pouco pela rua. Quando voltei, lembrei-me de um DVD que ganhei anos atrás dos meus colegas de jornal. É um DVD do A-ha. 

Quando estava arrumando algumas gavetas ao som do A-ha, parei por um momento e comecei até a rir sozinha. Ficar comigo mesma, sozinha, fazendo o que der vontade, é uma das coisas que mais adoro. Sempre gostei, desde criança.

No final das contas aquela dor de cabeça não tinha sido tão ruim assim. 

Durante a tarde, fui almoçar com o Claudio, levar nossos lixos recicláveis no Light Recicla e fazer compras para a festinha que iríamos fazer no dia seguinte. Mais tarde, preparei um quiche e depois saímos para jantar em um bom restaurante de Ipanema. 

Passei um dia tranquilo, aproveitando um silêncio restaurador. Recebi algumas ligações, vária mensagens e quase duas centenas de mensagens pelo Facebook. Somente hoje tive o tempo necessário para aproveitar estas últimas, o que acabou prolongando a alegria que senti na sexta-feira.

Como não poderia deixar de ser, foi um ótimo dia de aniversário!

domingo, 15 de setembro de 2013

Atividades diversas

Domingão de sol lá fora. Estou aqui sentada à mesa de casa, olhando o céu azul pela janela. Lamento um pouco, preferia estar lá fora, caminhando, tomando sol na praia, mas quando o dia termina com várias páginas escritas, como ontem, eu nem fico mais tão triste.

Ontem, trabalhei em um texto de linguística, a pedido de uma professora da área. Hoje, lerei sobre assuntos relacionados a minha tese. Que seja uma boa tarde de domingo.

Ontem à noite, fomos a uma festa de aniversário. Uma festa de gaúchos. Gostei bastante.

Fomos convidados para a festa de dois aninhos da Rosa, filha de nossos vizinhos que sempre cumprimentamos no elevador. Ficamos superfelizes, mas ao ler o convite percebi que o piquenique será bem quando eu vou estar viajando. Deu uma tristezinha.

Claudio tornou-se sócio torcedor do Botafogo! Está bem feliz e já foi a vários jogos. Sempre com bons resultados. Que continue assim.

Tenho conseguido ir à academia na quantidade de vezes que gostaria.

A reunião com meu orientador não foi exatamente produtiva, mas foi boa. As coisas parecem que estão começando a andar. 


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Ocorrências variadas

A vida segue em frente e aos poucos as ideias ganham alguma clareza. Não muito ainda, mas melhor que nada. Consegui evoluir no número de páginas do meu projeto. Ainda não tenho a tal questão, mas o cenário está ficando mais claro.

O final de semana foi de descanso. Mesmo sabendo que eu tinha que estudar, acabei aceitando o convite dos amigos Tati e Rodrigo para passar o fim de semana em Búzios. Foi muito bom. Comemos bem, bebemos bons vinhos, caminhamos pela praia, conversamos bastante, Rodrigo me passou alguns livros, escutamos música e descansamos.

Os dias de setembro costumam passar mais rápido do que os dos outros meses. Sempre foi assim e acho que sempre será. Quando menos se espera já chegou o dia 20, meu dia mais especial do ano. Como eu adoro fazer aniversário!

Na semana passada, passei por um teste. Tive de acompanhar um grupo de alemães em uma viagem a Petrópolis. Falar alemão é algo que gosto, mas nem sempre me sinto muito confortável. No final, deu tudo certo. Cometi todos os erros possíveis, mas conseguimos nos comunicar e o dia foi até divertido. Na quarta e na quinta, acompanhei o congresso de Germanística organizado pelo DAAD. Sempre há pessoas bem interessantes nesses seminários.

Hoje foi dia de colocar em dia as tarefas no trabalho depois de tantos dias fora. Dia tranquilinho.

A semana segue com metas bem determinadas: estudo, academia e alimentação controlada. Nada me fará sair dessa rotina até sexta-feira pelo menos. No sábado, temos festa de aniversário para ir, mas o dia também será de estudos.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Um bom começo de semana

A semana começou no mesmo ritmo do fim de semana, animada!

Hoje consegui resolver várias pequenas coisas. Precisava postar cartões-postais, despachar dois pacotes e comprar selos. Este é o tipo de coisa banal para o qual nunca temos tempo.

No trabalho, consegui ser bem produtiva, fechei a newsletter, atualizei o site e ainda deu tempo de fazer algumas divulgações via Facebook.

Conseguimos fazer um lanche leve em casa e depois ainda fiquei mais de uma hora lendo materiais que podem ser úteis para meu projeto de doutorado.

Ah, sim, e ainda fui à academia!

Coincidentemente, o tema estudado pelos alunos de projeto do Claudio é o mesmo da minha pesquisa de doutorado. Um dia, do nada, nos demos conta disso, e ele então começou a me passar várias boas indicações de materiais. :) Estou me organizando para ler ou pelo menos tomar conhecimento de tudo que ele me indicou.

No mais, as pitangas estão cheias de flores, as folhas das árvores enchem as calçadas do Rio (como em um outono tardio, todo ano é assim) e os dias começam a ficar lentamente mais compridos. Hoje quando saí da academia, ainda estava começando a anoitecer. Que venha a primavera!

Eu adoro setembro!


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Fim de semana produtivo

Finalmente passei o fim de semana estudando, quase todo o tempo. Fiz algumas coisas de casa ontem, como colocar roupa para lavar, dar uma arrumada na cozinha, molhar as plantas, mas não sai de casa. Claudio encontrou o que fazer na rua para me deixar sozinha. E ainda trouxe uma massa para nosso jantar.

Assim o fim de semana foi bem produtivo, como há muito tempo não era. Ainda não tenho um tema, mas consegui reunir informações que podem me ajudar a justificar o projeto. Ainda não terminei por hoje, mas deu vontade de fazer este post. O objetivo é estudar bastante nesta semana, apesar das muitas atividades que terei no trabalho.

Na terça-feira, irei a Petrópolis acompanhar um grupo de alemães. Será uma experiência desafiadora de certa forma, pois ninguém fala português e terei de fazer funcionar meu alemão. Vamos ver como será.

Nos dias seguintes, haverá um seminário sobre germanística, com o mesmo pessoal e mais umas 50 pessoas vindas de diferentes universidades brasileiras.

As idas à academia é que ficarão meio prejudicadas, pois além de tudo isso ainda temos uma viagem no fim de semana com um casal de amigos.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Meus arredores: Restaurante La Bambina

Demorei alguns meses para conhecer o La Bambina. Tinha certo preconceito, pois era um restaurante meio feio. Com o tempo, a implicância foi diminuindo. Depois de passar tantas vezes ali pela frente, percebi que era muito bem frequentado e pensei: por que não provar?


Lotação completa diariamente na hora do almoço

Desde então, volta e meia almoçamos ali.
O preço é sempre muito bom. Os pratos podem ser tranquilamente divididos. É comida caseira, simples, mas bem honesta. Além do à la carte, há também um buffet. Deste, nunca comemos.


Pratos podem ser facilmente divididos


Normalmente pedimos este frango grelhado com uma linguicinha. Vem com arroz, feijão, farofa e bata frita. Este prato, por exemplo, custa R$ 15.

O La Bambina é frequentado por público diverso, mas especialmente trabalhadores de obras vizinhas, funcionários do hospital, estudantes com os pais e pessoas que trabalham nos escritórios que existem pelos arredores.

Para acompanhar os pratos, pode-se comprar um litrão de coca-cola, mas há também sucos feitos na hora e cervejas. As mesas são grandes e compartilhadas. Ao meio-dia, fica bem cheio. Funciona até o começo da noite, mas nunca fomos para jantar. Serve lanches também.







segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Momentos difíceis

Com a troca de horário no trabalho, no meio da tarde eu já estava passando pela Praia de Botafogo em direção ao metrô. Avistei na frente do BB um engraxate. Por acaso hoje havia saído de calçado preto. Pensei: por que não engraxar o sapato? 
O engraxate de chinelos de dedo e roupa puída me disse que era de Duque de Caxias e que hoje o movimento estava fraco. Àquela hora já estaria voltando para casa em um outro dia, mas hoje estava ruim. 
O serviço custaria 2 reais, mas acabei dando um tanto mais. E ainda achei que foi pouco. Não temos que suprir o que este país despreparado não oferece às pessoas (a nós todos), mas por várias vezes fico me sentindo meio mal por gastar em um jantar o que uma pessoa dessas usa para passar um mês.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Tentando ser racional

Depois de um mês de férias, é como se um novo ano estivesse começando.
 Deparo-me com muitos planos e várias vontades. A realidade aos poucos acaba mostrando no que é necessário investir tempo.

Ainda estou às voltas com meu projeto de doutorado. Já virou um lenga-lenga sem fim. Neste mês, depois desta semana que tirei para colocar tudo em ordem em casa, vou me dedicar muito a isso. O tempo está acabando.

Pensei que gostaria de começar outras coisas neste semestre, mas a razão foi mais forte. 
Tenho mesmo é que definir meu projeto. Somente com ele posso ver que rumo minha vida vai tomar no ano que vem.

Ainda tenho mais uma disciplina para cursar – fico realmente incomodada por ter que fazer tantas matérias, interessantes, mas nem sempre muito úteis. Fora isso, decidi apenas fazer alemão, pois pago a metade no Goethe e acho que é uma oportunidade a ser aproveitada. Vou fazer um curso com menos carga-horária, porém.

Ao caminhar para o trabalho hoje, estava pensando sobre isso. Queremos sempre resolver nossas vidas, com um emprego, um concurso, algo que pareça seguro. No final, me parece, vida não se resolve. Vida se vive. Há sempre algo novo. Há sempre algo incompleto. E talvez isso seja o que a torne interessante.

sábado, 20 de julho de 2013

Dia do amigo

Não sei quem inventou que dia 20 de julho é dia do amigo. Penso que dia do amigo é todo dia. Então como hoje também é dia do amigo, gostaria de enviar uma saudação especial para cada amigo que me fez companhia em algum momento desta vida. Em cada lugar que vivi, conheci muitas pessoas especiais. Impossível nomear todas. Então, para representá-las, um abraço apertado para Márcia, Lisély, Eliane, Ju e Tati. 

sábado, 6 de julho de 2013

Mais ou menos férias

Ontem foi meu último dia de trabalho antes das férias. Às sextas-feiras, neste último semestre, eu não ia ao trabalho, pois tinha uma aula do doutorado. Como as aulas já acabaram, hoje fiquei em casa. Acabou sendo o primeiro dia de férias, de certa forma.

Acordei muito mal. Ontem, comi todo tipo de coisa que pode existir neste mundo. Então, no final, nem sei o que pode ter me feito mal. Só sei que foi uma manhã terrível. Como tinha um compromisso às 13h, tive de sair de casa. Aos poucos fui melhorando.

Só me sentirei realmente de férias quando entregar o último trabalho de aula, o que deve ocorrer no domingo ou na segunda.

Segunda embarcamos para nossa tão sonhada e planejada viagem de férias. Foram meses e meses de espera. O grande dia está finalmente chegando. Estou muito feliz.

Neste fim de semana, temos questões práticas a resolver, cancelar o jornal, levar nossas plantinhas para um "hotel" de plantas, lavar umas últimas roupas, fazer as malas...

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Balanço de meio de ano

Meio ano se passou e eu ainda não consegui definir meu projeto de doutorado. Quando mais penso, mais insegura me sinto. Com todo mundo que comento sobre isso, e depois que explico um pouco as minhas ideias, recebo em resposta um: “troca de orientador”. Já comecei a pensar nisso, mas acho que não é caso. Ainda acho que o problema não é o orientador, mas a minha falta de motivação.
Não encontrei ainda o que me interessar. Depois de tantas disciplinas que somos obrigados a pensar, fico me perguntando se não foi um erro fazer o doutorado na mesma área do mestrado. Talvez devesse ter pensado em outros desdobramentos. Agora é tarde. Já comecei e vou até o fim, mesmo que não muito animada.

Outros projetos deram certo neste primeiro semestre.

Consegui dar uma eliminada em muitas coisas em casa. Casa arrumada deixa qualquer um mais feliz.

O curso de alemão foi interessante. Comecei a conversar mais em alemão com a Julia, a polonesa que está fazendo estágio aqui no trabalho. Isso tem sido muito bom.

Conseguimos emagrecer neste primeiro semestre. Minha meta eram quatro quilos, mas estou bem satisfeita com os 3,5kg perdidos. Já deu uma diferença gigantesca nas roupas. Costumo dizer que voltei ao normal. Aquela mais pesada não era eu. Agora sairemos de férias e talvez eu aumente um pouco o peso, mas já aprendi como reduzi-lo – nada de truques, simplesmente controlando a comida e fazendo exercício. É uma conta fácil a ser feita.

Desde o final do ano estava fazendo terapia. Há pouco mais de um mês resolvi me dar alta. Consegui evoluir em alguns assuntos, noutros ainda há muito para ser consertado, mas agora não estava conseguindo dar conta de tudo. Resolvi deixar para um momento mais propício.

Em termos de viagens, o primeiro semestre nem foi tão dos piores. Fui duas vezes ao Rio Grande do Sul, duas vezes a Uberlândia/Catalão e uma vez a Campinas/Piracicaba. Amanhã vou a Vitória, mas será uma viagem de bate-volta.

Conseguimos planejar financeiramente nossa viagem de férias, o que me deixa também bem contente. Faltam apenas 7 dias. Agora, preciso apenas terminar o detalhamento da programação. E fazer a mala

domingo, 30 de junho de 2013

Manhã de domingo

O dia está nublado lá fora, mas aqui dentro está bem colorido. Talvez seja porque levantamos cedo. Talvez porque já cozinhamos duas paneladas de pinhão, que mais tarde serão transformados em paçoca. Talvez seja porque tive uma boa ideia para um dos trabalhos finais e já esteja na quarta página. Talvez porque faltem apenas oito dias para nossa tão planejada viagem de férias. Talvez porque há a perspectiva de um almoço saboroso logo mais. Talvez porque a casa está bem organizada e não haja mais roupas para lavar - neste momento, melhor não pensar no que há para passar. Talvez porque simplesmente é ainda manhã de domingo. E manhãs de domingo são sempre motivos para ficar feliz.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Duas semanas

Faltam 14 dias para as férias! Oba!

Até lá, uma newsletter precisa ser escrita e enviada.
Dois trabalhos de aula devem sair desta cabecinha oca.
Um roteiro de viagem terá de ser completado. Para isso, a cabecinha funciona que é uma beleza.
Malas precisam ser arrumadas. Ah, felicidade!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Avulsos*

Hoje fui fazer um exame em uma clínica aqui perto de casa. Enquanto esperava, acabei vendo duas partes da sessão da tarde. Estava passando um filme chamado Mamãe saiu com um vampiro, filme que me lembrou aquelas produções do começo dos anos 1990. É levinho, divertido e meio óbvio. Apesar de imaginar o que aconteceria no final, depois que fiz o exame voltei para a recepção e assisti a mais um parte. Pensei: melhor voltar para o mundo adulto e ir para casa. Saindo dali aproveitei para marcar uma consulta em um prédio próximo. Qual não foi minha surpresa ao chegar à médica, onde nunca havia estado antes, e me deparar com uma tv ligada na Globo. O mais engraçado foi que o telefone não parava de tocar e a atendente nunca conseguia me dar atenção. Enquanto isso, vi mais uma parte do filminho. Quando ela me atendeu, pensei: puxa vida, logo agora que falta só a parte final?! Sai me dizendo que tentaria viver o final depois na web. Nisso resolvi comprar uma salada no Hortifruti. Quanto cheguei lá, resolvi dar uma volta pela área de lojas. Quem sabe não encontraria uma televisão. Dito e feito. Sentei na minipraça de alimentação e consegui ver o vampiro ser preso com grampos de prata em seu caixão para sempre! Todos viveram felizes para sempre e eu pude voltar para casa me sentindo completa. :)

Estou feliz com o movimento provocado pelas manifestações. O protesto em frente ao computador não está mais sendo suficiente. Na quinta planejo ir para a rua!

A contagem regressiva para a viagem de férias já foi iniciada. Na mesma medida em que diminui o número de dias até as férias aumenta meu nervosismo, pois, para variar, tenho muitas coisas para terminar até lá. Frilas, trabalhos de aula, projeto de doutorado...



Título roubado da Daise, do miúdas alegrias

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ah, os amigos

Como havíamos planejado há uns dois meses, passamos o último fim de semana no interior de São Paulo. No sábado, saímos cedo do Rio em direção a Piracicaba. Tive a honra de fazer parte de uma limitada lista de convidados para o casamento da Milena e do Rodrigo.

Conheci a Milena no começo do ano passado, ao iniciar o doutorado.

A festa foi superanimada. Havia alguns parentes dos noivos, mas a maioria era amigo mesmo. Talvez por isso a festa tenha sido tão emocionante. Eu sou do tipo que gosta de chorar escondida - e, protegida, sou bem chorona, não resisto a um comercial bem feito, a passagens de filmes e de livros ou a demonstrações de amizade e amor. Naquele dia tive que me esforçar várias vezes para não chorar na frente de todos.

Não teve cerimônia tradicional. Dois amigos falaram sobre os noivos. Identifiquei nas palavras da Bia muito do sentimento que tenho pela Milena.

Assim, a amizade foi o tema de muitos pensamentos durante o fim de semana, pois depois do casamento fomos para Campinas, onde temos vários amigos. (Fico tão feliz por poder escrever isso.)

Tenho amizades bem antigas, mas sempre me pego impressionada com as amizades recentes. De repente você está ali cercada de pessoas que conheceu há tão pouco tempo, mas que parecem fazer parte da sua vida desde sempre, tamanha a empatia. Isso é o que sinto tanto pela Milena quanto pelos amigos feitos por meio do Le Vin au Blog ou mesmo do Cenas do Rio.

Quem poderia imaginar que um blog poderia aproximar pessoas ao ponto de elas se tornaram muito importantes umas para as outras, pois é assim que me sinto em relação a esses amigos.

Dias antes, eu havia ido a Uberlândia, onde moram outros dois queridos amigos “do mundo do vinho”, como costumamos dizer. Érika e Gil (e a Antônia, claro!) me fizeram companhia nas duas noites em que passei em Uberlândia, sendo que na primeira prepararam um ótimo jantar e na segunda,Gil não me deixou pagar minha parte da conta. (!)

Agora, em Campinas, tivemos o prazer de jantar e almoçar com mesa cheia, conversa animada e ótimos vinhos. Ficamos hospedados na casa da Vanessa e do Alexandre e nos encontramos com o Cris e a Val, o Emerson e a Anna e a Tati e o Dani. Fico sempre emocionada ao me sentir cercada de pessoas tão especiais.

Lembro-me de ter sentido algo semelhante em 2005, quando passei uns meses nos Estados Unidos. Na minha última noite em Las Vegas, um grupo de amigos (recentes naquele momento) fez um jantar para mim. Em um determinado momento, lembro-me que me peguei encostada em um balcão na cozinha olhando ao redor, para aquelas pessoas que estavam ali reunidas para se despedir... de mim.

Não tem como não se sentir importante numa hora dessas, né?

terça-feira, 11 de junho de 2013

Sensações

Faz uns 10 dias que estou me sentindo doente.
Primeiro, foi uma gripe. Depois, uma dor em meu ombro esquerdo.
Contra gripe não há muito que se fazer além de que tomar uns chás e muita água, proteger-se o máximo que der do frio e do vento, dormir bastante e ingerir vitamina C aos montes.
Foi o que fiz, e ela já está quase no fim – mesmo com uma viagem no caminho, que acabou estendendo um pouco mais do que deveria o problema.
Contra o torcicolo fui ao médico, no atendimento da Unimed. O médico perguntou onde era a dor, olhou e me deu três remédios diferentes. Isso foi há dois dias. Quando passa o efeito do remédio, volta a dor. Vou esperar mais um pouco para ver que providência tomar. Se tivesse ido em uma clínica de ortopedia, provavelmente teriam me passado fisioterapia. Já no atendimento pelo plano, o médico nem cogitou essa opção (coisa que o médico da clínica com certeza recomendaria).
Leiga que sou, nunca saberei o que seria o mais correto.

Amanhã é dia dos namorados. Não poderia existir data mais comercial, mas sempre fazemos uma pequena comemoração. Sem presentes, mas com um bom vinho e, quando dá tudo certo, uma comida à altura.

Ao ler as notícias sobre as ondas de demissões em várias redações do país, acabo me sentindo feliz por não passar (mais) por isso. Não há nada melhor do que trabalhar com tranquilidade.

No sábado vamos a um casamento em Piracicaba. Ser convidada para casamentos é uma ótima forma de conhecer o Brasil. Nós adoramos! Desde que moro no Rio, já fomos a casamentos em Campinas, Curitiba, Resende, Volta Redonda e Cordisburgo. Agora, teremos este em Piracicaba, o que me deixa feliz por muitos motivos. Alguns deles são: ter ganhado uma amiga já no primeiro ano de doutorado, conhecer pessoas novas e interessantes, passear por cidades que de outro modo não conheceríamos e viajar. E ainda aproveitaremos para visitar os amigos de Campinas.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Um dia de molho

Faz mais de duas décadas que trabalho. Neste último posto, onde estou há pouco mais de cinco anos, eu nunca tinha faltado a um dia de trabalho, independente do motivo.

Hoje, porém, pedi para trabalhar de casa. Quando acordei de manhã estava me sentindo péssima. Normalmente, iria mesmo assim, mas hoje resolvi me preservar. Estava viajando nos últimos três dias e ontem, no voo de volta, meu ouvido parecia que ia arrebentar. Já tinha sentido dores em outros voos. Inclusive tinha ouvido histórias de pessoas que pegam avião gripadas e sofrem à beça. Meu ouvido só foi desentupir horas mais tarde, quando eu estava saindo de cada para ir ao médico.

Passei hoje o dia prostrada. Não foi um dia muito animado. Ficar em casa por motivo de doença não é uma coisa boa.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Válvula de escape?

Tenho uma tendência (creio não ser só eu) de começar a desempenhar uma atividade qualquer toda vez que preciso me concentrar em algum assunto específico. Exemplifico: quando estava escrevendo a minha qualificação, passava horas plantando e colhendo em minha fazendinha do Facebook; quando estava escrevendo a dissertação, tinha que iniciar pelo menos uns 10 jogos de paciência antes de começar realmente a trabalhar no texto.

Agora que preciso fechar o meu projeto de doutorado, é claro que encontrei algo bem melhor para fazer.

Diferente das outras vezes, quando gastava meu tempo realmente à toa, desta vez, resolvi pelo menos colocar mais conteúdo na minha escapadela. Quando não aguento mais ler sobre divulgação científica e promoção em saúde, eu me dedico a obras de ficção. Tem dado certo – e ainda aumento o número de livros lidos no ano.

Essas fugidas não ocorrem somente nos estudos. Já observei que quando tenho algo chato de trabalho para resolver também encontro sempre uma alternativa mais interessante (para o meu gosto), como limpar e organizar gavetas e armários, jogar papéis fora ou simplesmente sair para tomar um café.

Observando (sempre) pelo lado bom, no final além de cumprir o que precisava ser cumprido – pois uma hora acaba saindo –, alguma outra coisa também é realizada (neste caso, considerando a troca dos joguinhos de computador por literatura, claro).

Lembrete: não deixe a vida para depois

A vida pode acabar num estalar de dedos. Há quem considere pessimismo pensar assim, mas a verdade é que tudo pode acabar mesmo (e vai acabar) de uma hora para outra. E o pior é que ninguém está preparado para este momento inevitável. Este não é um assunto que eu fique pensando muito, mas nos últimos dias acabei tendo três inspirações.

Começou com o filme francês Sejam Muito Bem-vindos. O filme não fala exatamente sobre a morte, mas mostra um homem septuagenário desencantado da vida. Como em muitos filmes que seguem esse mesmo modelo, ele encontra em uma amizade a força para retomar a vida. Ao lado, uma jovenzinha que enfrenta cedo o lado sombrio dos dias. Juntos, tornam-se fortes.

No sábado, fomos assistir a Felicidade, peça em que o primo do Claudio atua. São quatro personagens, de diferentes perfis, idades e problemas. Eles morreram. A dona morte resolve então dar-lhes mais 24 horas para que resolvam suas vidas, fazendo aquilo que sempre quiseram, porém nunca tiveram coragem. Cada um tenta do seu jeito. Alguns conseguem.

Para completar, ontem resolvi começar a ler um livro que comprei faz um mês. Chama-se A culpa é das estrelas, de John Green. Trata sobre o amor entre dois adolescentes atingidos pelos câncer. Comecei a ler no final da tarde e entrei a madrugada. Deixei dois capítulos para hoje de manhã apenas para não "gastar" todo o livro ontem. A história está longe de ser leve. A vida não é mole em uma situação dessas.

Todas essas histórias tentam nos chamar para a vida mostrando a morte ou, no primeiro caso, o quão terrível pode ser desistir de viver. Todas tentam nos alertar, nos dizer que precisamos aproveitar o que temos, agora, não amanhã. Nem sempre é fácil, ainda mais em uma época em que andamos tão cansados, sem tempo ou paciência, deixando tudo (de bom e de ruim) para fazer depois. Nunca achamos que a vida pode acabar repentinamente.

Tanto o filme quanto a peça e o livro me tocaram bastante. Eu não acho que desperdiço minha vida, mas vez ou outra tenho meus momentos de desânimo.

Só sei que hoje o dia começou mais leve. E espero que continue assim por umas boas semanas, pois é assim que deve ser.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O poder da arte

Minha tarde estava meio langweilig* no trabalho. Então para espantar essa sensação, resolvi encontrar algo no YouTube para me acompanhar enquanto escrevo os textos finais para nossa newsletter.

Como dias desses uma amiga havia falado sobre o ACDC, pensei: é disso que eu preciso, algo que me deixe bem acordada. Até tentei, mas é barulhento demais para mim. Aí o YouTube me indicou Queen. Uma boa pedida.

Quando começou a tocar Under Pressure, fui invadida por uma sensação tão boa, uma vontade de sorrir. Não pela letra provavelmente, mas pela melodia, sei lá.

Isso me fez pensar o quanto admiro quem é capaz de criar uma música, escrever uma boa história ou entregar-se com toda a alma para uma atividade artística. Essas pessoas costumam ser muito especiais.

Agora, vou voltar para meus textos, pois ainda há muito a ser escrito antes da aula de alemão e do meu encontro com a Gabi, amiga dos tempos de faculdade.

*chatinha

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Semana ensolarada

Depois de uma sexta-feira de muita chuva e humor cinza, a semana começa ensolarada e com ânimo mais colorido. Trabalhei bastante em meu projeto durante o fim de semana e apesar de ainda não ter uma questão de pesquisa, já consegui enumerar vários questionamentos, dentre os quais um possa vir a ser o meu tão esperado "problema".

Além de estudar, também consegui fazer pequenos passeios. Rápidos, mas prazerosos. No sábado, em uma pausa nas leituras, fomos tomar um café no Cake & Co. Além de comer um docinho, pude ver rapidamente minha amiga Marie, que tomara um café com a Sabrina e a Marcela.

No domingo, logo depois de acordarmos, fomos ao Leblon. Enquanto o Claudia fazia o treino de 8km na orla, eu resolvi caminhar um pouco e fazer algumas fotos. Bem no começo da minha caminhada, ouvi alguém chamando meu nome. Era minha amiga Bia, acompanhada pelo Luís e pela Gabí. Esta é uma das famílias mais bonitas que conheço. Se um dia eu tivesse um filho, gostaria de ser como a Bia. Depois ainda encontramos a Sabrina com os pais e os irmãos. O Zé estava correndo e fez alguns quilômetros com o Claudio. Depois da caminhada, o dia começou a abrir. Havia ainda um ventinho frio, mas o humor já era outro.

À tarde, depois do almoço em família, fomos tomar um café no nosso local queridinho do momento: o Café B, na Livraria da Travessa de Ipanema. Adoramos a Tarte Tatin de lá. Irresistível. Depois, o dia seguiu feliz com leituras.

Hoje a semana começa com feriado! Nada melhor para colocar tudo em dia, estudar mais um pouco e me preparar para a reunião que terei logo mais com meu orientador.









quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ansiedade acadêmica

Ando bem nervosa ultimamente pela indecisão do projeto de doutorado. Quanto mais nervosa fico, mais paralisada me sinto. Isso acaba criando um ciclo muito ruim. Como disse, quanto mais paralisada, mais nervosa. Quanto mais nervosa, mais paralisada. As reuniões com meu orientador não têm me ajudado a quebrar essa rotina. Amanhã terei mais uma. As últimas duas foram desalentadoras. Espero que amanhã seja melhor.

Toda vez que falo com alguém sobre isso, a primeira frase é: "troca de orientador!". Não é assim tão fácil, pois continuarei sem projeto. Tudo bem que já tive dois começos de ideias que foram "destruídas" logo de início pelo orientador, mas não acho - ainda - que isso seja motivo suficiente para mudar de orientador. Mesmo por que isso não é a coisa mais simples do mundo. Só sei que por ora estou até com dor na minha barriga de ansiedade.

Atualização: acabei de ler meu horóscopo e achei engraçado o que estava escrito nele.



Tempo de ser paciente.


terça-feira, 14 de maio de 2013

Do sono à vontade de mudar

Definitivamente, café não faz nem cósquinha no sono pós-almoço que me atacou hoje. (Comecei a fazer este post na semana passada. Felizmente, desde então, não tive mais esse sono arrebatador que às vezes ataca no começo do tarde)

Gostaria de ter a disposição e disciplina da minha ex-colega de jornal Maristela. Na primeira semana do ano, ela escreveu no Facebook que sua resolução de ano novo era escrever ficção todos os dias, custasse o que custasse. Há poucas semanas, ela lançou um novo livro. Acabei de comprá-lo e fiquei feliz com o resultado. Chama-se Os deliciosos biscoitos de Oma Guerta.

Faltam dois meses para a viagem de férias. Agora sim a contagem regressiva começa a ficar interessante. Não vejo a hora de não ter que pensar em projeto de doutorado, trabalho ou coisas do dia a dia.

Amanhã passaremos o dia todo em função dos 40 anos do DAAD. Primeiro, haverá uma solenidade no Palácio Guanabara. À tarde, será realizado um seminário para ex-bolsistas do DAAD em um hotel no Flamengo. Terei de perder minha aula, mas acho que no fundo será por uma boa causa.

De tempos em tempos dá uma vontade de promover mudanças na vida. Estou passando por uma fase dessas. Vontade de mudar quase tudo! Quem sabe seja o momento de começar a planejar 2013. Tudo dependerá do bendito projeto!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Resultado do Circuito Light Rio Antigo

Acabou de sair o resultado da prova. 

Meu tempo foi 35:28 no Circuito Light Rio Antigo. Estou bem satisfeita. Engraçado é que nas outras corridas que fiz, meu tempo foi mais ou menos esse mesmo. Não mudo meu trotinho por nada neste mundo. :)
O Claudio fez em 28:04. 

Dá vontade de já marcar a próxima!




Projeto de doutorado, corrida e festejos

Este fim de semana foi repleto de atividades e tarefas. Consegui estudar mais do que costumo estudar no fim de semana, mas ainda não foi suficiente. Preciso realmente me dedicar mais nas noites ao longo da semana e aos fins de semana. A questão ainda é a mesma: definir o projeto de doutorado.

Já me encontrei duas vezes com meu orientador e nas duas ele me desestimulou a continuar nos temas que eu havia pensado. Foi bastante frustrante. Na última vez, ele me deu várias ideias, mas não gostei de nada dos projetos apresentados. Então resolvi seguir buscando um projeto na segunda ideia que eu havia tido. Estou meio desanimada, mas é preciso seguir em frente.

Se no lado acadêmico as coisas vão meio mal, na parte das atividades físicas segue tudo bem. Hoje participamos do Circuito Light Rio Antigo - Etapa Lapa. Fizemos a prova de 5km. Eu estava meio em dúvida se conseguiria, pois no domingo passado fui correr na Lagoa e mal consegui correr 2km - em minha defesa, é preciso dizer que eram 13h e o sol estava arrebatador.

Por isso, quando terminei a prova, tendo corrido durante o tempo todo, fiquei muito contente. Fiz a prova em pouco mais de 35min, o que considerei algo fantástico. Depois da prova, decidimos voltar a pé para casa. Há quem se assuste, mas para nós vir caminhando do centro até Botafogo é algo totalmente normal. É uma chance bem legal de conhecer melhor a cidade.

Em outubro, repetiremos o circuito na companhia de alguns amigos corredores.

Hoje foi Dia das Mães e fizemos uma feijoada para comemorar a data e o aniversário do Mauro. Creio que esta foi a melhor feijoada que o Claudio já preparou. Estava muito boa!

Nesta semana, será comemorado o aniversário de 40 anos do DAAD. Haverá festa - e muito trabalho para nós.

Que seja uma semana produtiva para todos!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Outono

Outono e primavera são meus meses preferidos, apesar de eu gostar também do verão e do inverno. Sim, sou alguém que não consegue gostar apenas de uma coisa.

Outono é uma estação especial. Não está mais o calorão do verão, nem o frio cortante do inverno. Apesar de amanhecer mais cedo, os finais de dia têm uma luz incrível. As manhãs têm aquela brisa geladinha que faz a gente se sentir mais viva. Eu gosto também das temperaturas mais amenas, especialmente quando vou caminhando para o trabalho. Coisa boa não chegar suando.No outono podemos usar casaquinhos. Eu adoro casaquinhos!

Outono no Rio significa praias menos lotadas, sol quentinho combinando direitinho com a brisa que vem do mar, os frutos de árvores que não sei os nomes caem estalando sobre os carros (e provocando sustos e risadas).

quinta-feira, 2 de maio de 2013

1º de maio de 2013

Um mês inteirinho e repleto de oportunidades começa hoje!

Abril parece que passou como um sopro. Acabei nem fazendo um post sobre o que planejava. Olhando agora, nem sei se evoluí muito nos meus projetos de março para cá. Em abril, parece que apenas vivi, sem me preocupar muito com o que tinha para fazer.

Claro que nem tudo foi assim.

Comecei abril fora do Rio. Acompanhei minha mãe em uma cirurgia no Rio Grande do Sul. Acabei ficando a primeira semana lá. Dediquei-me a fazer-lhe companhia, não dando muito atenção para a lista de tarefas que pensei em realizar durante os dias de "férias" que tirei do trabalho e das aulas. Voltei com a lista maior ainda, mas sem me preocupar tanto.

Havia uma preocupação maior que leituras de aula, exercícios de alemão ou compromissos de trabalho: a decisão sobre meu projeto de doutorado. Pensei em várias ideias, argumentos, grupos a serem pesquisados. Tão logo voltei, tive a primeira reunião do ano com meu orientador. Ele me fez desistir de todos os meus planos. Quase chorei, e voltei para a estaca zero.

Agora, prestes a ter uma nova reunião, continuo correndo atrás do tema. Já tive novas ideias, fiz novas leituras e pesquisas. Talvez agora consiga encontrar algo mais conectado com a ciência da informação. Vamos ver. Também algo mais próximo do jornalismo.

Aquela primeira semana longe de casa acabou atrapalhando todo o planejamento do mês em relação à alimentação. Acabamos saindo mais de casa para comer. Plano certo para maio é retomar o cardápio semanal e as compras bem definidas no hortifruti e no supermercado. A rotina na academia foi mantida, por isso, felizmente, não houve alterações em nosso peso.

Faltam dois meses para nossa viagem de férias e queremos estar muito em forma quando partirmos para um mês de esbórnia. É uma forma de atenuar o desastre que já prevemos. :) Bom, quem sabe conseguimos seguir uma dieta mediterrânea.

Marcamos a primeira corrida do ano. Isso acaba servindo como incentivo para não bobear com os treinos. Como acabei um curso que estava fazendo às quartas à noite e resolvi dar um tempo na análise, estou com duas noites a mais para treinar - e para me dedicar aos estudos também, prioridade no momento.

Nos planos que tinha definido em março estava dar uma atenção especial ao alemão. Estou tentando pelo menos fazer todas as tarefas de casa. A convivência com a estagiária polonesa também tem sido boa para praticar o idioma.

Comecei a fazer um curso de inglês on-line oferecido pela CAPES a pós-graduandos. Está sendo bom. Para cumprir as tarefas, tenho dedicado algumas horas por semana ao curso.

Até a data da viagem, também gostaria de relembrar algumas coisas do italiano. Da outra vez, o pouco que ainda lembro (do curso feito nos anos 2000) mostrou-se útil em mais de uma situação.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Pensamentos sobre diferentes atividades

Distanciar-se de quem nos faz mal é a melhor saída. Sempre.

Parece que as ideias começam a se organizar e o projeto de doutorado está quase pronto para nascer. Não dá para largar o pensamento positivo!

Ando meio desligada em relação aos lançamentos cinematográficos. Por isso fiquei tão surpresa quando descobri que está para ser lançada uma nova versão de O Grande Gatsby. Até aí, tudo bem. Curioso é ter escolhido este filme para assistir dias atrás. Pensando agora, pode ter sido algo subliminar, não sei. Fato é que o assisti sem saber do novo projeto.
O filme é de 1974, com jovens atores que vieram a ficar (ainda mais) conhecidos depois, como o belo Robert Redford e Mia Farrow. Eu gostei, apesar de o ritmo de 1974 ser um pouco enervante para os tempos atuais. Fiquei curiosa para ver essa nova adaptação. O roteiro da primeira, li no IMDB, começou a ser feito por Truman Capote e foi terminado por Francis Ford Coppola. Neste novo, o roteiro é assinado por Baz Luhrmann, que também o dirige. Esperar para ver como foi pensada esta nova versão da história famosa de Fitzgerald. Pelo trailer, será bem menos sutil que a primeira: http://thegreatgatsby.warnerbros.com/ 

Ontem foi feriado no Rio de Janeiro em comemoração ao dia de São Jorge. Mesmo tendo trabalhado, fui liberada mais cedo e aproveitei o final da tarde para caminhar em Copacabana. Se eu morasse lá, com certeza aproveitaria muito a oportunidade de fazer caminhadas à beira-mar.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Amor por dias de chuva

Não sei se é porque quando chovia a mãe fazia alguma coisa boa para comermos, mas dias de chuva me trazem uma sensação muito boa, de acolhimento. Mesmo que eu tenha de sair de casa, parece que o dia vai ser mais produtivo justamente porque começou chovendo. Lembro que tinha essa sensação quando trabalhava como estagiária na Caixa. Continuo a tendo hoje em dia.

Nos tempos de jornal, ficava sem saber, pois as redações em que trabalhei não nos deixavam ver o mundo externo tão facilmente. Refletindo agora sobre isso, talvez em Florianópolis os dias de chuva não fossem tão agradáveis. Não pela chuva em si, mas pelo Vento Sul, que nos pegava de jeito na frente do jornal.

A chuva inspirou muitos outros:

 

Piscamos e já estamos em março!

Em dezembro, no começo do mês, eu comecei um post que nunca publiquei. Fiquei com pena de apagar. Entao começo este post com estes três pará...