quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Balanço 2015

2015 está quase no fim. Ainda faltam dois dias inteiros, que espero durem muito mais do que 48 horas. Afinal estou de férias! Estamos novamente em Punta del Este, lugar em que iniciamos 2015 e resolvemos voltar para uma nova temporada de praia. Tem sido ótimo! Realmente adoramos este lugar, que é tranquilo, mas com ótimas opções de restaurante, ótimos vinhos locais, uma pista de caminhada perfeita com vista para o pôr do sol mais bonito dos últimos tempos.

2015 foi um ano de muitos fins de semana em casa para adiantar a tese. Chego ao final deste ano com mais de 160 páginas redigidas, o que dá certo alento. Ainda falta muito, mas bom caminho já foi percorrido. Terei dois meses bem puxados pela frente. Então estou tentando pegar leve comigo nesses últimos dias, quando a opção tem sido ir à praia, correr pela orla, andar de bicicleta, passear pela cidade e comer e beber bem. Na volta ao Rio terei cinco dias para trabalhar na tese e planejar os 60 dias seguintes.

Neste ano realizei dois desejos adolescentes: assistir ao show do a-ha no Rock in Rio e assistir a De volta para o futuro no cinema. Podem parecer desejos pequenos para quem foi criado em uma cidade grande, mas eu não tinha a menor chance de realizar nem um nem outro onde estava nos anos 1980 e 1990. Foi muito bom! Eu realmente fiquei muito feliz.

Em 2015 consegui fazer pelo menos uma viagem grande, como chamo as viagens ao outro lado do oceano. Visitei a Milena em Paris e ainda passeei um pouco (Bordeaux, Saint Malo, Chartres, Saint Emilion, Lourdes). Foi ótimo. Para 2016, obviamente tenho grandes planos.

Neste ano comprei poucas roupas novas, mas adquiri um número bem grande de livros (para os meus padrões). Foi acontecendo naturalmente. Também ganhei um vale bem gordinho de aniversário, o que me possibilitou a compra de livros desejados. Guardei o Número Zero do Eco para esta viagem. Também li nos últimos dias Os Guinle, sobre a emblemática família carioca (de origem francesa/uruguaia/gaúcha). Ao longo do ano li 35 livros, número que espero superar em 2016. Tive de dedicar muito do meu tempo neste ano à leitura de artigos acadêmicos.

Neste ano vi vergonhosos, quando muito, cinco filmes no cinema. E acho que isso incluindo a trilogia de De volta para o futuro... Pretendo me recuperar em 2016, especialmente depois de março.

Encontrei pouco com meus amigos neste ano, mas foi uma opção. Os estudos de doutorado realmente tiveram prioridade.

Cheguei ao final do segundo ano de meu próximo projeto de vida.


domingo, 13 de dezembro de 2015

Escrever

Impressionante como podemos mudar de opinião sobre um texto (próprio) de uma leitura para outra. Escrever é meu ofício. Nos meus estudos, sejam quais forem, escrever também é peça-chave. Ontem peguei o rascunho da minha tese de novo. Passei por aquele momento fugaz de achar que nem está tão ruim assim. Pena que esses momentos duram realmente poucos minutos. Logo em seguida, me lembro que ainda preciso mexer profundamente no capítulo tal e tudo desestabiliza de novo. Ô vidinha dura. :)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cristo na janela

Acabei de olhar para o Corcovado pela janela do escritório. Hoje o Cristo está tão branco que arde os olhos. Atrás dele há uma nuvem bem branca, que contrasta com o pouco céu azul um pouco acima da cabeça do monumento. Fazia dias que o Cristo estava se levantando apenas mais tarde, saindo das sua confortável cama de nuvens apenas depois das 10h.

Minha cabeça já está começando a entrar no modo férias, pelo menos no trabalho. Em casa, diante do computador que exibe as páginas da minha tese, as férias chegarão apenas no final de fevereiro. Estou confiante.

Hoje vou reencontrar meus amigos do mestrado. É sempre bom vê-los. Neste ano não conseguimos nos ver. Vai ser bom.

Já estou começando a planejar as viagens de 2016. Serão várias, apesar dos dias de férias parecerem bem poucos.

domingo, 15 de novembro de 2015

Trovões

Acabei de ouvir um trovão ao longe. Estava aqui na sala de casa lendo um texto sobre busca e recuperação da informação, entretida, e na minha imaginação lá fora devia estar um dia bonito. Agora tirei dois segundos para olhar para fora e percebi que o tempo fechou. As colinas ao final da vistas estão esbranquiçadas pela neblina. A chuva vem chegando aos poucos, de mansinho. Como estou aqui fechada e gosto de chuva, sinto um conforto com essa garoinha fina. Os trovões prosseguem avisando que vem mais coisa por aí.

***

A vida em geral é repleta de tragédias. Nós temos nossas pequenas tragédias íntimas, mas volta e meia somos surpreendidas por tragédias maiores, que ganham as capas de jornais.

Há duas semanas, vilarejos inteiros foram cobertos por uma lama tóxica em Minas Gerais. Infelizmente não conheci a região antes e agora suponho que nunca mais o faça, pois o que sobrou lá é apenas um grande vale cimentado pela lama, pois, como li num depoimento, esta lama é tão cheia de química, que vira um coisa dura, imperfurável, irrecuperável, que mata toda forma de vida por onde passa.

Na sexta-feira passada, mais de 120 pessoas foram mortas em Paris por desequilibrados influenciados por pensamentos que, a meu ver, tem mais a ver com o demônio do que com Deus. A crença cega em uma religião criada pelos homens nunca levou a bons resultados. Não faltam exemplos na história da humanidade para confirmar isso.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Ruídos

O canto solitário de um passarinho em uma árvore próxima à janela do escritório me leva de volta aos anos 1980, quando visitávamos o sítio dos avós.

Músicas também têm esse poder de fazer a mente viajar por décadas.

Levam-me de volta ao passado, mas fato é que eu não tenho vontade de voltar lá. Só assim, por alguns segundos.

Hoje li um texto interessante sobre idade, motivado por uma montagem em que a Vera Fischer aparecia em uma foto atual, aos 63 anos e sem qualquer produção, e em outra realizada em condições de estúdio há muitos anos.

Concordo com a Cora Rónai, autora do texto. Estou de saco cheio dessa história de não podermos mais ter a idade que temos, com tudo o que isso acarreta. Nunca entendi pessoas que mentem a idade. Acho tão sem propósito. Como se desse para ocultar de nós mesmos o passar dos anos. Eu sou feliz com a minha idade, não tenho a menor vontade de voltar no tempo. Até me dá um certo cansaço pensar em ter que viver de novo as fases que já vivi, mesmo as excelentes. A alternativa para não envelhecer é a morte. Já senti muitas vezes vontade de dizer para algumas pessoas de 20 e poucos anos que se lamentam por estarem velhas: se mate, então! Isso é meio radical, mas é que cansa essa conversa de querer parar no tempo.

Eu sinto no meu corpo o passar do tempo, mas isso me serve para ver o quanto estou bem. Não o contrário.

sábado, 31 de outubro de 2015

Sentimentos

Estou desde agosto coletando informações junto a bibliotecas nacionais de diferentes países. Mandei mensagens para 12 bibliotecas e até agora obtive retorno de oito, o que considerei um número bem razoável. Uma delas, porém, me tira do sério. A BN da Argentina tem um e-mail de contato e um formulário de pesquisa. Uma única senhora parece responder aos dois. Já troquei algumas mensagens com ela. Quer dizer, no primeiro e-mail enviado, ela me respondeu que deveria preencher o formulário, que a consulta não poderia ser por e-mail. Preenchi o formulário. Recebi uma resposta da mesma pessoa dizendo que tinha escolher a opção "trapalanda", que se refere especificamente à coleção de jornais. Fiz isso. Depois nunca mais obtive nada, nenhum retorno. Esses dias escrevi para ela, perguntando se não podia ao menos encaminhar os e-mails para os lugares certos. Agora estou pensando em escrever um e-mail dizendo que não deve haver bibliotecários na BN argentina, pois para mim é inadmissível uma biblioteca ignorar seus usuários. 

O ex-diretor da seção de periódicos da BN francesa me escreveu para dizer que havia se aposentado. Seu sucessor, para quem ele encaminhou as minhas perguntas, nunca deu resposta. 

Já de outros lugares recebi retornos imediatos, como da Costa Rica, de Liechtenstein e da Áustria. O colega da Nova Zelândia foi superantecioso. 

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Agora estou levantando dados com estudantes para minha pesquisa. Há sempre alguém disposto a ajudar. Esses dias, que estava com os nervos à flor da pele, cheguei a chorar ao receber uma resposta. Fazer doutorado realmente mexe com nosso equilíbrio emocional. 

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Ontem morreu uma das minhas primas mais queridas. Eu gosto de todos os meus primos do lado do pai. Somos mais de 40, mas tem alguns com quem tive contato mais frequente. Diana sempre foi muito amorosa e querida. Eu sinto muito que tenha passado tantos anos de sofrimento e que tenha de partir tão cedo. 

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Hoje vi um assalto em uma rua supermovimentada de Botafogo. O ladrão, visivelmente drogado, abordou um menino de uns 15 anos, que lhe entregou o celular depois de alguns segundos sem entender o que estava se passando. O ladrão saiu caminhando lentamente, como se nada fosse, certo de que nada lhe aconteceria. Como eu, algumas pessoas notaram o que aconteceu, mas ninguém fez nada. Outros, nos bares lotados do outro lado da rua, nem perceberam. Fiquei me sentindo muito mal com a situação toda.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Tudo que farei até o fim do ano: corrida + estudo

Hoje à tarde caiu uma chuva forte na cidade. Eu adoro chuva! Mesmo quando ela decide cair bem na hora em que eu precisava sair do trabalho e caminhar até o pilates. Tudo bem que são menos de dois minutos de caminhada, mas dependendo da chuva, pode ser uma catástrofe. Sorte a minha é que quando saí, a chuva diminuiu.

Este negócio de morar do lado do trabalho, assim como da academia, do supermercado e de uma rua de bares é fantástico. A vida é tão melhor assim.

Nesta semana voltei aos treinos de corrida. Hoje estou exausta. Corri na segunda. Na terça e na quarta não consegui devido a outros compromissos. Foi bom porque meu corpo descansou. Hoje o treino foi pesado.

A planilha que baixei é para iniciantes, mas acho bem puxados esses treinos nos quais você já tem que correr por longos minutos. Tudo bem que resolvi começar o treino pela segunda semana, para dar tempo de chegar treinada à prova que nos inscrevemos, mas mesmo assim acho bem puxado para quem, teoricamente, estava sedentária.

A aula de pilates foi também pesadinha. Queria ir dormir agora, mas ainda tenho que estudar. Ainda bem que amanhã é sexta-feira e posso dormir até um pouco mais tarde (no meu caso, que tenho me levantado às 5h30, dormir até mais tarde significa até as 7h), pois tenho o dia todo para estudar, além do sábado e do domingo. Agora, pelo próximo mês, vou ficar no Rio, sem viagens, sem compromissos. Apenas me dedicando aos estudos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Pensamentos

Hoje comecei a colocar em ordem os posts atrasados do Le Vin au Blog. Há vinhos que bebemos faz tanto tempo que nem me lembro mais. É impressionante, no entanto, observar que daqueles que achei muito ruins eu não consegui me esquecer.

Nas outras áreas da vida parece que isso também acontece. Tendemos a esquecer os momentos que deveriam ser os primeiros a vir à mente todos os dias. Lembramo-nos daqueles que deveriam sumir de nossas cabeças. É preciso muita concentração para consertar isso. 

Hoje consegui marcar duas entrevistas da minha pesquisa de doutorado. Escrevi para outros quatro, que ainda não me responderam. Gostei especialmente de uma das respostas. A estudante me disse: "não precisa me agradecer. Hoje é você que está precisando, amanhã serei eu. Temos que nos ajudar." Ela é mestranda e já sacou que conseguir o contato direto com a população-alvo nem sempre é tão fácil. Agora é torcer para outros encontrarem tempo na agenda e para a minha ida à Fiocruz na semana que vem render bons frutos. (Vai render!) O trabalho ainda está longe do fim, mas aos poucos está andando. 

Estou entrando em minha terceira semana no uso regular do método GTD. Eu já havia tentado usar em outros momentos, mas agora que fiz um curso sobre o assunto estou bem mais segura na melhor maneira de usá-lo. Está dando bem certo. Consegui zerar todas as pendências que tinha no trabalho. Coisas que sempre ia empurrando com a barriga, para quando desse. Coloquei na minha programação, reservei um horário para fazer e assim foi! Claro que é precisa melhorar muita coisa, mas comecei e isso é o mais importante para mim neste momento. 

Quando eu me livrar do meu doutorado, quero fazer tantas coisas, mas tantas coisas, que espero que dê tempo para tudo! :) 

Uma das prioridades será voltar a correr. Estou com vontade de voltar agora, mas minha prioridade não é essa.

Continuo gostando muito do pilates. Tem me feito bem. A minha professora voltou das férias e fiquei feliz. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Dia cheio

Hoje fiquei tanto tempo na cadeira da dentista que quando saí de lá estava me sentindo com quase 50 anos.

O dia foi cheíssimo. Tenho levantado às 5h30 para estudar. Quando é para ir à academia, me dá uma preguiça. Para estudar tem dado certo. Hoje estou exausta, pois fui dormir tarde ontem. Ainda assim tem valido a pena acordar bem cedo. Para mim funciona melhor do que tentar estudar até muito tarde. Prefiro dormir cedo e levantar cedinho. Isso agora, nem sempre sou assim.

Fiz a assinatura do Spotify Premium. Foi uma decisão acertada. Agora quando vou à academia posso escutar música. Onde ficam as esteiras não pega internet. Como não tenho músicas no celular, nunca podia escutar nada. Agora dá.

Continuo muito apaixonada pelas músicas do Zero Assoluto.

Hoje tive orientação. Correu tudo bem. Consegui estruturar as perguntas da entrevista que pretendo fazer nas próximas semanas. Dá um ânimo quando as coisas andam. Ontem imprimi o rascunho. Deu mais de 100 páginas. Ver o material impresso fez um bem danado. Ainda falta muito, mas está andando.

Nos próximos dias iremos a dois casamentos. Adoro festas de casamento.

Completei três meses de pilates. Agora comecei a sentir os resultados. Já tenho mais domínio sobre meu abdômen. Impressionante. Também não sinto mais dores quando fico muito tempo sentada. A cada semana meu desempenho melhora. Estou contente de ter começado. Tenho tentado também ir à academia, mas sem muita pressão.

Estou com uma dor de cotovelo. Literalmente. Bati duas vezes em poucos dias o meu cotovelo esquerdo. Ai, como dói!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Viagens

Existe uma frase que vivo ouvindo:
- Você vai viajar de novo? Você está sempre viajando!
Uma colega de trabalho vai embora para a Alemanha e planeja uma festa de despedida em novembro... justamente no fim de semana em que vou para Vacaria. O que posso fazer?

Até o fim do ano tenho quatro viagens agendadas. Poderiam ser cinco, mas infelizmente não pudemos confirmar nossa presença em uma evento superimportante que acontecerá no dia 4 de outubro. É uma pena não podermos fazer tudo que gostaríamos, mas ano que vem será diferente! Apesar de saber que deveria ficar trancada em casa até março, me alegra esta perspectiva de dar umas saidinhas rápidas.




quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Rápido giro pela Serra Gaúcha

Araucárias emolduram o Lago Negro em Gramado


Restaurante Primo Camilo em Garibaldi. Excelente!


Jardim Leopoldina no Vale dos Vinhedos

Vinícola Salton. Bela empresa

Novo aniversário

Mais um aniversário especial. Desta vez viajamos para o Rio Grande do Sul. Fomos com quatro amigos e na véspera do meu aniversário ainda tive a companhia da Eliane, do Luis e da Zilá. Foram dias bem legais.

Visitamos várias vinícolas, mas como foram mais personalizadas tornaram-se mais interessantes. Gostei especialmente da visita à Salton.

Eu adoro fazer aniversário. Desta vez foi uma longa comemoração, que começou ainda na quinta e se estendeu até a segunda-feira quando fizemos um café da manhã no trabalho.

Ganhei vários presentes, muitas mensagens, algumas poucas ligações (meu celular ficou sem bateria logo de manhã), mas uma amiga muito especial me ligou ainda antes de o telefone se desligar e fiquei superfeliz.


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Luz que entra pela janela...

... clareia mais do que a sala, ilumina a alma.

É impressionante o poder de um dia claro, de céu azul e repleto do frescor de uma manhã de inverno (carioca).

Hoje eu tive uma agradável surpresa ao abrir a janela que fica na lateral da minha mesa de trabalho. Na semana passada todas as árvores da rua onde fica o escritório do DAAD foram podadas. Esperávamos por isso há pouco mais de um ano, pois toda vez que ventava forte os fios de energia batiam contra os galhos das árvores provocando barulhos assustadores. Pois bem, na semana passada finalmente Light e Comlurb realizaram o serviço. Agora eu consigo ver o Cristo Redentor da minha janelinha.

***

Comecei a ler ontem à noite um livro chamado "O álbum". Segui lendo até a 1h e hoje de manhã ele foi comigo até a academia. Faltam apenas 24 das 237 páginas para eu chegar ao fim da bela história de Huck e Gabe. Tão logo eu termine de lê-lo, já sei para quem darei o livro.

***

Acabei dormindo tarde ontem. Apaguei a luz, mas quem disse que o sono vinha. Acho que adormeci somente lá pelas 2h. Quando o relógio tocou hoje sem cedo, nem quis acreditar, mas forcei meu corpo a sair da cama e a caminhar até a academia. O livro mencionado logo acima foi o responsável por me tirar da cama. Nem vi o tempo passar.




quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Status: 100 páginas

Ufa! Acabei de enviar ao professor um segundo rascunho do texto da minha tese. Ainda precisa ser muito trabalhado, reescrito, burilado, ampliado, mas confesso que me deu um felicidadezinha chegar à página 100. Parece que agora vai dar certo, mesmo que eu saiba que ali está realmente uma versão que passará por alterações profundas. Consegui sistematizar de certa forma a ideia da pesquisa - pelo menos até a próxima reunião com o orientador. Alguns parágrafos da revisão bibliográfica já estão quase bonitos. Outros ainda precisam passar por um choque de coerência, mas melhor ter o que editar do que ainda não ter nenhuma linha, só planos na cabeça. :)

Importante nesta fase foi ter tirado três dias de folga do trabalho para me dedicar ao doutorado. Foram seis dias de total dedicação. Fiquei até com a sensação de que se eu tivesse a chance de me dedicar exclusivamente aos estudos a tese estaria pronta para defesa em dezembro. Não custa curtir esta ilusãozinha por uns dias. Foram dias ótimos à frente do computador, terminando de ler artigos baixados há meses, revisando o texto mais uma vez, dando mais uma ajeitada na normalização do texto, me arriscando a escrever algumas seções evitadas desde a qualificação e tomando coragem para buscar a população-alvo da minha pesquisa.

Muito ainda precisa ser feito. Ainda faltam mil coisas para chegar ao fim, mas acho que esses dias mergulhada no assunto me trouxeram o encantamento que estava faltando. Hoje, que voltei ao trabalho, fiquei contando as horas para retomar o texto. Isso nunca tinha me acontecido antes. Dá até um calorzinho no coração. :)

Que esta paixão siga firme e forte pelos próximos seis meses.

sábado, 8 de agosto de 2015

Leveza distante

Às vezes eu me sinto tão "pesada". 
Acredito que a vida seria muito mais fácil se eu a encarasse de forma mais leve.
Precisa ser um esforço diário e, como nos exercícios do pilates, de concentração. 

sábado, 1 de agosto de 2015

Sábado de atividades legais

"The more you learn, the more questions you have", escrevem Morville e Rosenfeld (2006, p. 264), em seu clássico Information Architecture for the World Wide Web. Eles complementam dizendo que é por isso que estudantes de doutorado às vezes levam mais de uma década para completar suas teses. Meio assustador.

Estou muito dispersiva, mas muiiiito. Estou há horas sentada à frente do computador, mas a cada 10 minutos me pego com o pensamento longe - e raramente sobre temas relacionados ao doutorado.

Hoje é sábado. Antes de iniciar os estudos, fomos buscar os produtos que comprados da Junta Local, grupo de produtores de comidinhas variadas. Fizemos o pedido pela web e hoje fomos lá pagar e pegar. O clima é muito legal, gostei. Alguns dos produtos já vamos provar hoje à noite. Neste momento estou tomando um chá de hibiscos delicioso.

Depois de passar no hortifruti para comprar umas frutas, fomos almoçar na Feira Planetária, outra ação bem bacana que já vem acontecendo na cidade há meses. É uma feira de food trucks que ocupa o pátio do Planetário uma vez por mês. Comemos comidinhas gostosas, tomamos chá gelado e para finalizar tomamos até um sorvete. Tudo muito bom. Como estava no início, tudo ainda estava meio vazio.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Férias dos outros

Esta semana foi bem cheia de atividades no trabalho. Normalmente meu dia a dia no trabalho é bem tranquilo. Somente tem algumas emoções quanto o humor da chefe está meio alterado. Como ela passa grande parte do tempo longe do escritório, os dias costumam correr de forma bem tranquila.

Nas últimas semanas, a agitação foi por conta das férias de diversas colegas. Eu assumi a função de uma e ajudei a atender as ocupações de outra. Como estamos no meio de uma seleção de bolsas, tive de fazer muitas coisas, mas foi ótimo. Acho que prefiro dias cheios a dias modorrentos. Claro que sempre depende das atribuições. Neste caso, eram atividades interessantes.

Na semana que vem todas voltam das férias e tudo retorna ao ritmo normal.

Neste fim de semana em casa estou animada com a perspectiva de adiantar algumas páginas da minha tese. Eu acho que ainda reescreverei tudo, mas é animador ver o número de páginas aumentar pouco a pouco.

Compramos ingressos para o show de Belle and Sebastian. Agora preciso treinar para que o show fique ainda mais interessante. Antes disso, vamos a uma noite do Rock in Rio. Estou bem animada, pois será minha primeira experiência no Rock in Rio. :)

O clima friozinho no Rio convida a ficar em casa.

Conversar com quem sempre olha o mundo pelo lado negativo é bem cansativo.

Estou tão cheia de planos para depois de março de 2016, que nem sei como vou encaixá-los todos nos meses que restam...

terça-feira, 28 de julho de 2015

Por ora o melhor é ficar em casa

Estou em Brasília, pensando que deveria estar em casa mergulhada nos meus estudos. Eu trouxe o computador e um livro para poder fazer algo por aqui, mas a verdade é que o dia de trabalho foi exaustivo e agora o que mais quero é ficar ouvindo músicas no YouTube. Ainda vou tentar fazer uns dois parágrafos, mas minha cabeça está já desligando.

Eu gosto muito de viajar. Uma noite em um hotel me traz muitas alegrias. Eu simplesmente gosto. Só que nas últimas semanas precisei ficar tanto tempo fora de casa... Isto tem me deixado meio preocupada, pois tenho apenas alguns poucos meses para terminar minha tese que ainda é um bebezinho. Ela ainda precisa crescer muito para se tornar madura para o dia da defesa.



quinta-feira, 9 de julho de 2015

De táxi

Hoje de manhã precisei ir aplicar uma prova de alemão no CEFET que fica lá perto do Maracanã. Resolvi ir de táxi, pois não me lembrava direito se o metrô chegava lá pertinho. Tão logo entrei no carro e o taxista me disse algo, pensei: "Engraçado, já conheço esta voz". Como ultimamente sempre pego táxi nesse ponto, não seria nada exótico pegar o mesmo carro duas vezes. E foi isso mesmo.

Logo depois de atender rapidamente a uma ligação, ele soltou um: "Não é fácil para um velho viver sozinho." Todas as histórias que ele havia me contado meses atrás, voltaram. A esposa morreu faz poucos anos e os filhos moram longe, um em Pernambuco e outra, em Londres. Eu me lembrava que ele sempre ia comemorar o aniversário em Recife no mês de janeiro e que o irmão é médico.

O que me impressiona na história deste homem é a falta que ele sempre da esposa. Argumentei que há muitas pessoas que passam pela vida sem conhecer ninguém interessante e que ele teve a sorte de encontrar alguém e ser feliz por muitos anos. "Quem nunca encontrou não sente esta falta porque nunca teve."

Por aí e por aqui

Mais um semestre chega ao fim. Não vejo a tese se desenvolver. Neste segundo semestre minha vida será a tese. Ou é isso ou não precisarei entrar em 2016.

Fui a Brasília a trabalho. Depois emendei com uma viagem a São Paulo, que também alcançou Santana do Parnaíba e Campinas.

No sábado à tarde, enquanto o Claudio fazia um curso de pão, fui ao Museu da Língua Portuguesa. Não sei se foi pela minha ligação com a língua, que acaba sendo meu ganha-pão, mas fiquei emocionada várias vezes. É um museu para ser apreciado com calma e tempo. Fiquei muito feliz por tê-lo conhecido. Era um sonho antigo.

Como mulher, fiquei ofendida com este adesivo que criaram da Dilma para colar no tanque de combustível. Achei uma falta de respeito.

Dia de faxina não é meu dia preferido, mas é tão bom chegar em casa e ver tudo limpinho.

Hoje fiz exame de sangue. Espero que os resultados não sejam assustadores.

Ah, ontem fiz uma aula experimental de pilates. Gostei muito. Estou sentindo os músculos do abdômen até agora. Acho que será bom. Sigo com as caminhadas na academia. Vamos ver se isso traz o retorno que tanto desejo.

Caminhões de comida me deixam feliz. Hoje comi um crepe da Creperia Cliché.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Viagens e cartórios

Eu gosto de planejar viagens com bastante antecedência. No final deste mês vou ao Rio Grande do Sul. Inicialmente havia reservado um hotel para duas pessoas, mas como viajarei sozinha fiz a alteração da reserva dia desses. Economia de R$ 60 ao trocar o quarto duplo por um single.

Hoje, não sei bem por que, pensei em conferir minha reserva. Ao invés de ir direto na reserva, pensei: ah, vou ver se tem um hotel melhor pelo mesmo preço. Às vezes acontece. Qual não foi a minha surpresa ao ver que o quarto que eu havia reservado estava R$ 60 mais barato no Booking. A facilidade para reservar e cancelar ajuda bastante nessas horas. Fiz nova reserva, cancelei a outra mais antiga e tudo certo. Com os R$ 60 da diferença poderei ter um jantarzinho até melhor. :)

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Estou lidando há duas semanas com três cartórios - e o correio consequentemente.
Aliás, quando foi mesmo que começamos a perder a confiança nos correios?

No dia 1º liguei para o cartório 1, que me deu o endereço para onde teria de enviar um requerimento com firma reconhecida. No dia 2 coloquei a carta no correio. Até o dia 12 não havia chegado, sendo que o prazo dizia 4 dias úteis. Reclamei e a carta "apareceu" na caixa-postal do cartório. Quer dizer, a carta não, um aviso de que ela poderia ser retirada. Finalmente ontem, dia 17/06, a carta chegou ao destino.

Para o cartório 2 eu liguei no dia 2. Fui informada de que deveria enviar um e-mail solicitando as instruções - que eram as mesmas do cartório 1, mas eu só saberia disso quatro telefonemas e oito dias depois, quando finalmente responderam ao meu e-mail. Enviei a carta, que desta vez, ufa!, chegou rápido. Só que até agora o cartório não soube me informar se as certidões solicitadas já foram enviadas. Lá vou eu ligar novamente.

O cartório 3 não pediu requerimento, apenas um e-mail com a lista do que eu precisava. Responderam dando o valor, mas não onde depositá-lo. Depois de dois e-mails e uma ligação, consegui o número da conta e da agência. Fiz o depósito bem rápido e enviei o recibo, achando que no final daquela semana mesmo teria meus documentos. Nada.
Resolvi então ligar novamente, no dia 16/06.
- Olá, fulana. Estou ligando para saber se o dinheiro depositado chegou à conta de vocês. Enviei o comprovante por e-mail.
- Hoje ainda não abri meus e-mails ainda. Quando foi que você enviou?
- Na terça passada (ou seja, dia 9/6).
(Silêncio)
- Ah, tá, ainda falta digitar uma certidão. Amanhã mesmo te enviamos tudo.

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Agora só me resta torcer para que realmente mandem e que isso chegue ainda dentro do meu prazo, que se esgota no dia 26.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Dia de feriado: vamos ao trabalho!

Ontem foi dia de faxina aqui em casa. Logo depois de sair de casa, me lembrei que havia deixado a fita métrica em cima de um balcão da sala. Senti um frio na espinha. Agora ela encontra-se em lugar incerto e não sabido - pelo menos até quarta-feira quando a Joana vem de novo.

Estou estranhando a minha calma. Tenho orientação na próxima quinta, quase nada de novo para apresentar depois das duas semanas de férias, mas curiosamente estou bem tranquila como se tudo estivesse lindo.

Hoje o dia estava bonito! Hoje é feriado. Porém,passei várias horas no trabalho e agora, já em casa, me preparo para uma nova jornada ao computador. Um dia tudo isso será passado e viverei todos os dias de sol que tiver.

De qualquer modo hoje à noite teremos massa e molho caseiros. Antes de voltar para casa passei no super e comprei várias embalagens de tomate-cereja. Oba! Nem tudo é assim ruim na vida.

Compramos uma nova máquina de lavar roupa. Ela toca uma musiquinha quando termina que sempre me deixa feliz.

Uma colega de trabalho foi demitida, mas ainda vai trabalhar por mais três meses conosco.
Há muitas maneiras de fazer mal para alguém.

Eu queria tanto fazer uma limpeza nos meus livros, mas toda vez que tento me pego justificando porque ainda mantenho cada um deles.

Coisas da vida

Se existe algo ruim neste mundo é ter que descer pela escada rolante quando ela não está funcionando. Sempre sinto algo estranho.

Encontrei o seu Gustavo hoje no Hortifruti. Ele foi meu "colega" de fisioterapia meses atrás. Com a fala mansa e o olhar atencioso, ele me contou que a artrose tem incomodado bastante e perguntou se eu conhecia um bom reumatologista.
Ainda não, seu Gustavo.

Acho que este negócio de usar computador praticamente em todas as horas em que estou acordada tem me deixado meio ga-gá. Hoje, lendo um texto em papel, mas sentada em frente ao computador, me vi procurando o mouse na hora em que cheguei ao final da página. De certo queria rolar para a outra página...

Andando pela rua hoje me vi observando um mendigo que estava sendo retirado da frente do arquivo estadual por uns guardas. Ele se levantou, deu uma cambaleada de leve. A sacola com duas garrafinhas de plástico de cachaça haviam ficado no chão.
"Quando ele for pegar a sacola, vai se esborrachar no chão."
Dei passos largos para pegar a sacola.
Ele foi mais rápido, mas ao endireitar o corpo para cima, perdeu o equilíbrio. Eu estava do lado e o segurei. Ele me deu um sorriso e falou obrigado bem devagarinho.

Amanhã é feriado. Não pra mim.
Ansiosa pela sexta-feira, quando é sempre feriado.
E esta será especial, com direito a viagem e tudo. :)


terça-feira, 2 de junho de 2015

Roda volta a girar com tudo

Às vezes eu me sinto um hamster preso em uma roda. Corro, corro, mas não saio do lugar. Só que agora não é o momento para me sentir assim.

Meus 14 dias de férias foram muito bons. Consegui descansar a cabeça, conhecer cidades diferentes, caminhar feito louca e a ponto de ficar com dor nas pernas, andar de trem (que eu adoro), ver muitos filmes nos voos de ida e de volta, fazer um passeio com pessoas de que gosto bastante, beber umas tacinhas de vinho, não pensar em nada muito sério.

A volta ao trabalho nem sempre é fácil. Desta vez, encontrei uma nova versão do Outlook instalada em meu computador. Como fica cada vez mais difícil a adaptação a novidades tecnológicas. A ciência deve explicar esta nossa desconexão com a tecnologia à medida em que vamos ficando mais velhos. E olha que eu adoro tecnologia.

Estou tentando beber bastante água. Para acabar de vez com uma gripe e porque não há nada melhor neste mundo do que a água, por várias razões.

Claudio segue firme nos experimentos com novas farinhas, fermentos e apetrechos. Comprei em Paris alguns acessórios novos. Todos já foram testados. :) Ontem o cheiro de pão invadiu não somente o apartamento, mas o corredor.

Recebi uma carta na semana passada que me deixou muito feliz. Estava sendo esperada há quase sete anos. Agora preciso correr atrás dos documentos listados na tal carta, que precisam ser apresentados em outubro deste ano.

Aliás, falando em documentos, já está mais do que na hora de solicitar o visto americano.

Os próximos nove meses serão dedicados apenas ao que interessa: ao Claudio, à tese, aos estudos e a compromissos imperdíveis (avaliados caso a caso).

Lembranças da semana passada:


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Tempo apertado, mas por escolha

As últimas semanas não têm sido fáceis em termos de tempo. Quando não estou viajando, estou acompanhando nossas visitas em algum passeio. É claro que prefiro mil vezes isso a ficar o dia inteiro na frente do computador. Só que uma hora terei de voltar à realidade do doutorado, pois o tempo está se evaporando. Agora tenho apenas nove meses para tornar minha tese realidade. O caminho é dificílimo e longo. Há claramente muito mais coisas a fazer do que tempo disponível.

A minha conta dos nove meses começa em junho, pois até o final do maio meu tempo será dedicado a outros projetos, inclusive uma viagem de férias. Pelo menos tentarei não pensar em tudo que deixarei para trás durante alguns dias. Estou, como sempre, muito animada, tentando pesquisar um pouco sobre os lugares que visitarei para não chegar muito desavisada. O motivo da viagem é rever uma amiga e espairecer um pouco. Sei que eu deveria estar me concentrando nos estudos, mas talvez a pausa me faça bem, assim como olhar de longe para meu projeto.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Viagem ao interior

Se pode tirar o homem do interior, mas o interior nunca sai do homem. Esta é uma frase usada em diversas situações mudando apenas o substantivo.

Toda vez que retorno ao interior, seja ele qual for, eu me sinto em casa. 

Desta vez foi no Rio Grande do Sul mesmo, mas do outro lado do estado, literalmente. Eu nasci e cresci na região nordeste e agora andei por cidades da região noroeste. Havia estado aqui uma vez na vida, quando participei de uma excursão do colégio até as missões.

Há muitas coisas que eu gosto. Como tudo na vida, há outras que me desagradam muito.

Passei por Ijuí, Santo Ângelo, Cerro Largo, Santa Maria e Passo Fundo. Cerro Largo foi a menorzinha. Santa Maria, creio eu, a maior. Pouco vi, pois passei mais tempo me deslocando de um lugar para outro do que aproveitando a cidade.

Viagens a trabalho raramente permitem algo além do trabalho.

Quando viajo percebo que gosto muito de ficar em hotéis. Em uns mais que outros. Gostei bastante do de Ijuí. Não tinha nada de mais. Quer dizer, tinha uma varanda. Varanda é qualidade de vida. :) Fiquei também em um Ibis. Ficar em um Ibis é não saber bem onde você está, pois há pouquíssima variação de uma unidade para outra.

Em um dos lugares que passei, a palestra foi em um auditório dentro da biblioteca, o que me deixou feliz.  

domingo, 15 de março de 2015

Tranquilidade

Eu costumo pensar - e às vezes dizer - que sou uma pessoa bem tranquila. Só que nunca somos uma coisa só. Tenho vários momentos de dificuldade em ficar tranquila.

Fiquei várias dias sozinha em casa nesta semana. O Claudio viajou. Costumo dormir da hora em que me deito até o relógio despertar de manhã. Não tenho problemas para adormecer. Em uma das noites, porém, acordei às 3h50. Tentei fazer de conta que era só um abrir e fechar de olhos. Só que não foi. Perdi o sono mesmo. Levantei, dobrei roupas, comi uns biscoitos (podia ser fome, pois eu tinha jantado às 18h na noite anterior), bebi um copo de água, li. Até que lá pelas 5h voltei a dormir.

Nesta noite uma das coisas que me tirou o sono, eu sei, foi pensar em meu projeto de doutorado. As coisas estão caminhando, mas tudo ainda está tão aberto. Isto me preocupa, especialmente por não ter um orientador presente. Nessas horas toda a minha tranquilidade some. Eu fico ansiosa, preocupada, nervosa. Nem adianta pensar que isto não é um problema realmente sério, que a minha vida não vai mudar drasticamente se eu não acabar este doutorado. Tudo me deixa levemente depressiva.

Aí parece que baixam todas as outras defesas. Um simples frase mal empregada me arrasa, mesmo que talvez ela nem tenha sido percebida pelo outro. Eu sei que somos nós quem complicamos nossa vida, mas às vezes o fardo de alguns pensamentos é bem difícil de ser carregado.

Apesar de tudo isso, eu senti meu coração leve como há muito não sentia. Até me surpreendi, na sexta-feira, enquanto resolvia mil coisas na rua, me peguei enchendo meu pulmão de ar e respirando fundo. Aí logo me veio a sensação de leveza.

Então, apesar do estresse de não saber exatamente o que fazer neste bendito doutorado, no mais a vida está nos trinques. E talvez isso já sirva para tentar retomar a tranquilidade de sempre.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Sessão de cinema

Houve épocas em que eu até gostava de comer pipoca no cinema, mas faz bastante tempo que não faço isso. Claro que há cinemas e cinemas, pipocas e pipocas, mas ontem, em uma sessão no Cinemark, as pipocas fediam empestando toda a sala.

E no final, claro, a maioria das pessoas deixava seu lixo espalhado pela sala. Não sei porque ainda gasto meu pensamento com isso. O mundo está perdido mesmo.

Eu fui ver A teoria de tudo. Gostei. Nunca tinha pesquisado sobre o Stephen Hawking. Então foi o que fiz ao chegar em casa, exaustivamente. Queria ter esse mesmo interesse pelos meus estudos...

Hoje fiz mil coisas na rua. O dia rendeu muito. Tão bom chegar ao final do dia com esta sensação de bem-estar. E amanhã ainda é sábado.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Vidinha que segue

Enviei um punhado de páginas para meu orientador dar uma olhada dias atrás. Sinceramente não espero que ele vá responder, mas me fez bem fazer o e-mail com o texto assim mesmo. Enquanto ele fica lá em silêncio, nem dando retorno do texto tampouco respondendo se podemos marcar uma reunião, eu sigo com minhas leituras e construindo o meu texto da maneira que acho mais adequada, o que nem sempre é garantia de que ficará assim mesmo.

Eu fico nervosa com esta situação, mas prefiro disfarçar que não.

Bom, como repete o Claudio, agora falta apenas um ano. E um ano passa voando. Já tenho mil planos para depois do doutorado. Todos longe do mundo acadêmico, ou quase. Tenho um outro grande projeto em andamento - e este se estenderá ainda por um longo tempo. Lá por 2018 talvez eu me aposente dos estudos. A menos que invente uma coisa para nova para aprender.

Não sei se há relação com o calor, mas os mosquitos diminuíram no trabalho. A temperatura está mais amena. Talvez seja porque resolvi dar uma baforada de SBP todos os dias quando chego de manhã...

Descobri um blog novo para ler. Ô felicidade!

Troquei um livro que já comecei várias vezes a ler por um outro mais fácil. Chama-se Das Glücksbüro. Vamos ver se este será mais interessante. Quer dizer, não que o outro não seja, mas a linguagem é mais difícil.

Eu gosto de dias nublados, como os que estamos tendo no Rio. Parece que é mais fácil sentir-se relaxada e tranquila.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Há coisas que não mudam

Minha semana de trabalho termina na quinta-feira por volta das 16h. 
Para relaxar um pouco, tiro normalmente a noite de quinta para jantar fora com o Claudio, beber um vinho em casa, ler algo que não seja muito pesado ou ver clipes no YouTube. 
Este último é meu passatempo preferido. 
Para minha sorte, não existia isso na minha adolescência. Senão não teria feito outra coisa na vida além de ver videoclipes. 
Como escuto repetidamente vários deles, o robozinho do YouTube já conhece meu gosto. Agora pouco ele me sugeriu um com uma música do Jerry Maguire, filme que, por incrível que pareça, nunca vi. Sei que é uma falha grave no currículo de uma pessoa que assiste basicamente só a comédias românticas no cinema. Bem, ainda não vi, mas vai chegar a hora. Ainda mais porque me dei conta de uma coisa: eu continuo achando o Tom Cruise o ator mais lindo deste mundo. Já tive outros amores, como o Tom Hanks, o Edward Norton e o Mark Ruffalo, para citar alguns, mas o Tom Cruise nunca perdeu espaço no meu coração.

De tudo um pouco

Vivemos tempos estranhos
Sei lá se algum dia foi diferente, mas talvez agora esteja pior. Parecemos seguir a lógica dos computadores, ou é 1 ou é 0, não existe meio termo, não existe opção diferente daquelas localizadas nos extremos. O equilíbrio, o 1/2 parece não haver mais. Não é apenas sobre política, mas sobre tudo. Se você não concordar com minha opinião, que está sempre certa, eu não quero mais saber de você. Aliás, quem ouve de verdade a opinião do outro? E quem ainda reflete sobre suas opiniões?
Eu tenho medo de pessoas que gritam para impor suas opiniões, mas também tenho medo dos que desdenham da opinião dos outros, fazendo muxoxos ou virando a cara. Isto é tão assustador. Ninguém está livre de passar por uma ou outra situação, mas acho que deveríamos ficar mais alertas, tentar ouvir (mesmo!) e talvez resgatar a capacidade de avaliar o que pensamos - será que tudo é realmente do jeito que acreditamos? Será que o outro não tem nem um tantinho de razão?

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Conquistas merecidas
Um amiga que mora aqui no Rio comprou um apartamento recentemente. Nos conhecemos há 20 anos, fizemos faculdade juntas. Ficamos muitos anos sem nos vermos. Há uns cinco ela se mudou para o Rio. Apesar de agora estarmos na mesma cidade de novo, não é fácil nos vermos. Trabalhamos em áreas distintas, temos nossas próprias rotinas e acabamos nunca encontrando o tempo para um encontro. Apesar disso, eu sei que se eu precisar de uma amiga para qualquer parada, posso contar com ela. (Espero que ela pense o mesmo) Hoje trocamos algumas mensagens, para ver se finalmente nos encontramos. Ela me falou sobre o apartamento. Acho que é nessas horas que intimamente a gente sabe se realmente gosto do outro ou não. Percebi que realmente gosto desta amiga. Senti uma felicidade tão grande ao saber que ela realizou este projeto, resultado direto de seu trabalho.

Mais cedo também li no Facebook que outra amiga comprou o carro que desejava há algum tempo. Mais do que ser um bem, o carro vai conferir a ela um enorme ganho de qualidade de vida. Nas manhãs de inverno (do Rio Grande do Sul), quando tiver que sair de casa cedo para ir trabalhar em outra cidade, não precisará mais congelar à espera do ônibus ou de uma carona. Não se tratou de comprar uma coisa apenas por comprar, mas realmente buscar por um recurso que vai melhorar imensamente o seu dia a dia. E ela mais do que ninguém merece ter este conforto.

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Estou feliz por ter lido neste mês um livro em alemão. Já estou pensando até em iniciar outro. Apesar de ter que investir meu tempo em leituras mais técnicas, antes de dormir tenho me dado o direito de me deleitar com assuntos mais leves. Não que o livro que estou acabando seja exatamente leve, mas é bem mais spannende do que um livro acadêmico.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O bloco passou

Quando você pensa que os dias quentes estão chegando ao fim, lá vêm eles de novo. Temos usado muito o ar condicionado em casa, o que é terrível para a nossa média de gastos de energia. Pelo menos o consumo de gás costuma diminuir, pois passamos a tomar banhos frios. Em janeiro, não ligamos nenhuma vez o gás para tomar banho.

O Carnaval chegou ao fim. Quer dizer, não no Rio, onde até domingo ainda haverá blocos pelas ruas. No resto do Brasil, a semana termina em ritmo lento, mas com todo mundo se preparando para dar continuidade aos projetos que estavam meio parados.

Sigo trabalhando no texto da minha tese. Aos poucos, as páginas vão aumentando. Esses dias achei um tesouro. Em uma pilha de papéis que eu pretendia escanear - de disciplinas antigas -, encontrei vários textos que poderão ser muito úteis na redação de um capítulo da tese. Eu me dedicarei a eles neste fim de semana.

Hoje tive que ir ao banco Itaú, na agência do Botafogo Praia Shopping. Ela tem um horário diferente, abrindo só às 12h. Como cheguei mais cedo, tive que esperar. Se há algo que me tira do sério é atraso. Não sei se isso ocorre todos os dias, mas hoje as portas só foram abertas às 12h05. Se eles fazem isso todos os dias, em um ano roubam 20 horas de atendimento aos clientes. Enquanto eu e mais meia dúzia esperávamos ansiosos para entrar, a faxineira e os guardas conversavam animadamente do lado de dentro. Detalhe é que a área dos caixas automáticos estava imunda. Mas quem se importa, né?

Para me distrair um pouco dos textos acadêmicos ou técnicos que tenho lido, ontem escolhi um livro em minha estante. Fazia anos que o havia comprado, mas nunca tinha lhe dado uma chance. Chama-se "Es ist nie zu spät für alles", algo como "nunca é tarde demais para tudo". É uma história bem levinha, ideal para relaxar. Ontem consegui ler 84 páginas, o que me deixou bem feliz. Claro que o fato de ser uma linguagem bem coloquial ajuda muito, mas quem sabe depois dele me animo a ler em alemão outros livros um pouco mais pesadinhos que também me aguardam ansiosos na estante.

Gostaria de fazer um post sobre Punta del Este, mas ando tão preguiçosa. Só não tenho preguiça para planejar uma nova viagem. Para isso estou animada na mesma hora, o que me faz pensar que não padecemos de falta de tempo, mas de falta de vontade para realizar certas coisas. Não conheço ser humano que seja realmente sem tempo.

Depois de quase oito anos de espera, nesta semana fizemos crepes/panquecas em casa. Que coisa mais boa! Compramos foi queijos diferentes para o recheio. A combinação de ementhal com gruyère
ficou excelente!

Hoje esqueci meu celular em casa. Isto é tão libertador. :)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Saudades das festinhas adolescentes

Um vídeo de uma música antiga, dançante, colocado no Facebook por um conhecido me fez lembrar das muitas vezes que eu saía para dançar nos tempos da faculdade.
Antes disso, lá em Esmeralda volta e meia havia algum "som". Alguma empresa de fora era contratada para montar uma parede de caixas de som, iluminação apropriada e colocar a música. Como era bom! Eram ocasiões muito esperadas.
Outras oportunidades para dançar eram as festinhas realizadas na casa de um ou outro.
Se me perguntarem quais eram as músicas que tocavam na época, anos 1990, eu não sei dizer, mas encontrei um vídeo no YouTube há pouco e me lembrei de várias delas, ótimas para dançar.
Tão bom ter lembranças boas!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Coceira

Sentir vontade de viajar é quase como sentir uma coceira, chega a incomodar. Estou assim há dias. Só que agora as viagens estão no modo pause, pelo menos enquanto o Claudio não renovar o passaporte e eu não fizer meu referencial teórico, minha pesquisa de campo, a análise dos resultados e a conclusão da minha tese...

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Lembranças de leituras das antigas

Dia desses li que O Escaravelho do Diabo vai virar filme. Comemorei. Eu não me lembro bem da história do livro, mas lembro de tê-lo lido na adolescência como fiz com quase toda a Coleção Vaga-lume. Hoje estava pensando no filme 50 Tons de Cinza, que deve estrear nos próximos dias e lembrei-me de um livro que li lá pelos 13 anos chamado Vera Verão. Ao procurar por esse livro na web, descobri, somente agora, que ele foi escrito pelo Cony. Nunca me lembraria disso. Dele também li, na época, Luciana Saudade e A gorda e a volta por cima - Não tenho certeza se li Rosa, vegetal de sangue, pois a capa me perturbava um pouco. Isso me fez pensar que antigamente eu simplesmente gostava de ler, independentemente de quem fosse o autor.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Vivendo o verão



Estamos aproveitando bastante este verão. A começar pelas nossas férias, que neste ano foram à beira-mar. Quer dizer, parte delas sempre é, pois o Claudio, como menino nascido perto do Oceano, sempre dá um jeito de incluir uma passagem pela praia. Só que neste final de 2014 e começo de 2015 as férias foram só à beira-mar. Nas últimas duas semanas conseguimos ir a Ipanema e também ir tomar sol no Aterro do Flamengo.

Nos outros anos eu estava tão preocupada em não perder tempo, em tentar colocar meu doutorado em dia. Pura ilusão. Foi uma perda de vida passar todos os sábados e domingos à frente do computador. Claro que houve outros detalhes que me dizeram chegar a esta conclusão. O tempo teria sido bem melhor aproveitado seu eu soubesse para que lado deveria ir. Como não era o caso, passei meses e meses andando em círculos.

Agora ainda não sei se estou indo no caminho certo, mas pelo menos estou seguindo em uma reta, não mais virando à esquerda e depois de novo à esquerda etc. Acho que o fato de aproveitar a vida um pouco também ajude a concentrar melhor quando isto é necessário, como, por exemplo, na hora das leituras.

Além disso tudo, nada me faz mais feliz do que aproveitar o horário de verão.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Começo de 2015

Os primeiros dias deste ano têm passado de maneira bem feliz.

Para começar, janeiro começou com férias, pelo menos nos primeiros quatro dias.

A volta ao trabalho foi tranquila porque a chefe ainda estava na Alemanha. Agora que voltou, as coisas estão um pouco mais agitadas, com demandas para ontem. Bom, mas nada também que se compare ao ritmo de uma grande empresa.

Nestes primeiros 13 dias, já consegui ler dois livros e já fizemos dois jantares para amigos. Ontem fomos até na praia. Não que o tempo esteja assim sobrando, mas estou conseguindo fazer minhas leituras e ainda assim aproveitar a vida - por enquanto. Também consegui retomar a academia, mas para isso é preciso acordar bem cedo, o que implica em dormir cedo.

Os dias têm sido tão quentes. Passo praticamente todo o tempo em algum lugar com ar condicionado. Até em casa já ligamos o ar condicionado da sala de dia - no geral, só usamos quando fazemos jantares. O calor era tamanho, que a nossa pão-durice característica até foi deixada de lado por um pouco.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Extremo

Passei o dia lendo notícias sobre o ataque ocorrido na redação da revista francesa Charlie Hedbo. Até agora não consegui definir meu sentimento, talvez seja uma mistura de tristeza com frustração e impotência. Tenho muito dificuldade para entender atos extremos.

Piscamos e já estamos em março!

Em dezembro, no começo do mês, eu comecei um post que nunca publiquei. Fiquei com pena de apagar. Entao começo este post com estes três pará...