* Este post foi escrito em julho, durante os dias em que minha mala estava em lugar incerto e não sabido da Itália. A Air France perdeu minha mala no trecho Paris - Roma e demorou 18 dias para "reencontrá-la". Nesse período, cheguei às seguintes conclusões:
Coisas são apenas coisas. Podem ser substituídas por outras.
Há sempre um ou outro item que parece impensável viver sem, mas quem nunca teve perdas piores do que uma blusa ou um pente de estimação Bom, eu já tive.
Perder uma mala causa transtorno, mas é preciso tentar não se deixar abater e estragar uma viagem planejada por tanto tempo.
Talvez eu saia com as mesmas roupas em todas as fotos, mas no fundo o que realmente importa é o fato de estar ali naquele cenário.
É possível viver sem os mais de 100 itens que foram embora com a mala - apesar de o creme para o rosto com protetor solar fazer falta.
Se dentro de uma mala não tão grande havia mais de 100 itens, imagina o quanto há em casa? Preciso de tanto mesmo?
Ter uma mala perdida pode ser o ponto de partida para uma renovação no guarda-roupa. Se a Air France me reembolsar, claro. (Atualização: a empresa pagou todas as notas enviadas)
E o mais importante de tudo: na próxima viagem, quando for despachar a mala novamente, lembrar-me de escolher a roupa que mais gosto para usar no voo. Vai que é a única que sobra? (Nunca mais cometerei o erro de viajar com a roupa que menos gostava...)
Este blog já se chamou Cenas do Rio na época em que morei no Rio de Janeiro. O título nunca fez muito sentido, pois o Rio acabou nunca sendo o tema principal. Acho que o novo título, Uma vida em vários cenários, tem mais a ver neste momento. :) O endereço, porém, por ora, continuará o mesmo.
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2 comentários:
Rafinha, meus planos para as próximas viagens são não despachar malas - claro, isso depende do destino e do tempo que se fica fora (além da temperatura que faz no destino). Mas preciso de uma mala menor pra fazer isso.
A Bia Kunze escreveu um post bacana sobre esse assunto, não sei se já o leste:
http://www.garotasemfio.com.br/blog/2013/10/01/dicas-de-uma-viajante-minimalista/
Beijos, Daise.
Oi, Daise,
nosso problema nunca é a ida. Iria com uma malinha de mão sem problemas. Porém, como nossos destinos normalmente são lugares onde se produz vinho, as malas voltam repletas de garrafas. Eu não teria problema algum de ter apenas uma malinha, pois detesto carregar peso, mas não sei como convenceria o Claudio disso. :)
Bjs
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