Ontem o marido de uma amiga conclui o doutorado, passou pela banca. Eu fiquei superfeliz por ele, pois a data foi marcada com antecedência e parece que demorou uma eternidade chegar. Hoje de manha, vi que ela me mandou um vídeo com o momento da concessao do título. Foi bem legal.
Depois, quando já estava no trabalho, lembrei da minha própria defesa, da presenca da minha amiga Angela, que partiu neste ano, da época do final do doutorado. Pensei no recém-formado doutor e imaginei que hoje deve ter amanhecido aliviado.
Repentinamente senti algo tao ruim.
Logo em seguida, fiquei me perguntando se esse é o tao famoso gatilho que muitas vezes já vi mencionado no twitter, mas nunca consegui entender bem.
Apesar de pensar em uma situacao totalmente positiva e que me deixa feliz, a defesa de doutorado do conhecido, ao lembrar do meu dia seguinte, que foi horrível, isso me deixou mal.
Veio tudo de novo, todos os sentimentos ruins da época. Eu estava feliz pela defesa do doutorado, mas na madrugada passei mal, vomitei, desloquei meu maxilar, tinha uma péssima sensacao em relacao ao meu companheiro, que nao estava nem aí pra nada.
Ui, credo!!!
Ainda bem que tudo isso já é (ou pelo menos parece ser na maior parte do tempo) passado.
2 comentários:
oi Rafaela,
Hoje ouvindo o podcast da Tati Bernardi, ouvi um episódio chamado o "um estranho familiar" que ela fala dessas associações. Mais inconscientes no caso dela, mas bem explícitas no teu caso. Eu já tive muito isso, de um coisa disparar uma série de lembranças ruins e ficar parece que meio amarrada nisso. Tem um exercício que faço que ajuda, que é nem bloquear o pensamento, mas nem alimentá-lo. Tipo, deixar passar. Como quando a gente está no mar e relaxa o corpo para deixar a onda passar, eu tento fazer isso com essas associações ruins. Às vezes funciona melhor, às vezes não.
Abraço,
Daniela
Oi, Daniela! Vou tentar usar essa sua dica. Quem sabe assim me incomodo menos com coisas do passado. :-) Obrigada! Abraço.
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