Para qualquer outra pessoa, talvez esses hábitos pareçam
ridículas manias. Não para mim. Os mantenho há anos. E cada vez estou mais
acostumada a eles.
Não conheço ninguém que não tenha manias, comportamentos extravagantes
ou costumes inusitados. Assim como nunca encontrei alguém tão evoluído que
nunca tenha feito algum comentário maldoso sobre os hábitos dos outros.
Com a idade, nossos comportamentos “esquisitos” tendem a
ficar ainda mais inevitáveis.
Fiquei pensando sobre isso, dias atrás, ao me deparar com
pelo menos três situações. Apesar de contarem com protagonistas diferentes,
todas tinham algo em comum: um alguém mais jovem implicando com o algum
comportamento de alguém mais velho.
Aí fiquei me perguntando: Quando é que pessoas mais velhas
perdem o direito de ter vontade própria, de decidir como querem viver suas
vidas? Quando é que seus hábitos de anos passam a ser vistos como
excentricidades? Quando é que começamos a achar que somos tão mais equilibrados,
sensatos e coerentes, a ponto de querer determinar o que os outros devem fazer
ou, até mesmo, achar certo?
As respostas, obviamente, eu ainda não encontrei.
Só sei que precisamos ficar atentos ao nosso comportamento,
para não começarmos a pensar que somos donos da razão.
Um comentário:
Se ganhar na mega sena ou receber uma herança E ficarmos ricas poderemos ser excêntricas - e não mais esquisitas.
Bjo,
Nina Moori
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