sábado, 16 de agosto de 2014

Xadrez

Após 25 anos e oito meses, hoje me desfiz de meu tabuleiro de xadrez. Doeu meu coração. Resisti o quanto pude, mas não teve jeito, estava soltando um pozinho estranho e resolvemos não arriscar mais. Restaram as pecinhas. Costumo me achar uma pessoa bem desapegada, mas quando se trata de algo com significado, a história é um pouco diferente. Sofro bastante, mesmo que depois passe. Apesar de sempre levar o xadrez comigo nas minhas mudanças, fazia anos que eu não tinha alguém para jogar.

Ainda me lembro do natal em que ganhei o jogo de xadrez. Não podia ter ficado mais feliz, ainda mais que não se tratava de um minitabuleiro, mas de um grande, de verdade! Usei muito. Lá em Esmeralda todo mundo sabia jogar xadrez, digo todo mundo que teve o professor Luiz como professor de educação física e estudou com ele na época em que não havia ainda o ginásio da prefeitura - construído em 1988, mais ou menos. Quando chovia, não podíamos fazer educação física na quadra do colégio, então ele nos ensinava a jogar damas e xadrez. Eu gostava de jogar com o professor, claro.

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