quinta-feira, 18 de julho de 2019

A impermanência

Recebi uma carta de uma amiga ontem. Ao responder escrevi que, sim, a impermanência também me incomodava. Eu queria muito que minha vida no Rio tivesse sido "permanente". Quis o destino, ou mais claramente meu ex-companheiro, que não fosse assim. Fazer o quê? Seguir para a próxima impermanência, talvez. Se bem que, no fundo, torço para que minha vida aqui na Alemanha seja permanente, que desta vez funcione, que desta vez ninguém mude de ideia. Bom, pelo menos agora sou dona das decisões todas.

2 comentários:

Lud disse...

Bem, eu achava que, tendo nascido em Belo Horizonte, cresceria, estudaria, trabalharia e morreria lá. O destino tinha outros planos, claro.

Cada um é cada um, mas eu, particularmente, me aborreço com a permanência - e depois me aflijo com as incertezas, rs. Ser humano, esse bichinho complicado...

Rafaela disse...

Oi, Lud. Eu também, confesso, detesto a monotonia e os dias iguais, mas há momentos que torco pela constância (ou permanência). Acho que eu mesma nao sou nada constante - e coerente. :)

Fui ali, mas já voltei

 Apenas para dizer que este blog ainda existe, um rápido post. :-)  Estive de férias. Duas vezes. Duas semanas em abril e depois duas semana...