Meu irmão mora em uma chácara, o que significa muito verde, um pomar com vários tipos diferentes de frutas e uma bicharada interessante. Fiquei encantada com o carneirinho.
Este blog já se chamou Cenas do Rio na época em que morei no Rio de Janeiro. O título nunca fez muito sentido, pois o Rio acabou nunca sendo o tema principal. Acho que o novo título, Uma vida em vários cenários, tem mais a ver neste momento. :) O endereço, porém, por ora, continuará o mesmo.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
De volta
Depois de quase uma semana no Mato Grosso do Sul, estou de volta ao calor do Rio.
A viagem foi muito legal. A Gol tentou com muita força impedir, mas no final eu consegui chegar (com 12 horas de atraso) e voltar (com três horas de atraso).
As sobrinhas são muito fofinhas, como sobrinhas devem ser.
Foi bom passar uns dias em família. É sempre bom recapitular que não estou sozinha neste mundo e ter aquela sensação boa de proteção que só a família da gente dá.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Férias no Mato Grosso do Sul
A mala já está arrumada. Amanhã parto para o Mato Grosso do Sul. Vou para o aniversário de um ano da Júlia, minha sobrinha mais nova.
Chegar à casa do meu irmão não é tarefa simples. Já fui de ônibus uma vez e demorei 26 horas. Desta vez, optei por fazer uma parte de avião e o restante de ônibus. Vamos ver o que funciona melhor. Há quem ache viajar de ônibus o fim do mundo, mas, dependendo do ônibus e do sono, é até tranquilo.
Amanhã, de avião, será meio estressante, pois chegarei a Presidente Prudente, no interior de São Paulo, às 15h. Cinquenta minutos depois sai o ônibus até Casa Verde, onde minha cunhada me apanhará. Espero que o voo não atrase. Se atrasar, terei de pegar um ônibus às 2h da manhã.
Dando tudo certo, saio de casa umas 10h30 e chego à casa do meu irmão às 20h.
Férias no Rio de Janeiro
Pela primeira vez desde que estou morando no Rio, estou de férias!
Serão duas semanas de descanso, que serão bem aproveitadas. :)
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Arrumação de lembranças
Claudio viajou nesta semana e quando fico sozinha em casa sempre acho alguma coisa para fazer e, em especial, para arrumar e organizar.
No ano passado, havia organizado todas as minhas fotos digitais de 2006 para cá, mas ainda estavam faltando as mais antigas, gravadas em CDs, dos tempos da primeira câmera fotográfica, comprada em 2003. E também dar uma ordem às impressas
Foi por onde comecei, separando por mês. Agora tenho cinco pilhas e ainda não direito o que vou fazer, se comprar uns álbuns...
O mais legal dessa arrumação em si foi me pegar sorrindo várias e várias vezes diantes das fotos. Momentos tão bons com o Claudio aqui no Rio, momento tão bons com meus amigos de Florianópolis. Isso faz um bem!
De 2005, bati o olho nas minhas fotos da segunda vez que vim ao Rio, para entrevistar o Fernando Meirelles e o Ralph Fiennes, quando lançaram O Jardineiro Fiel. Encontrei, em meio a fotos da coletiva, algumas feitas do antigo Le Méridien, lá de cima. Seguem abaixo. Copacabana vista de cima.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Mês adocicado
Viagem a Barra Mansa
Barra Mansa é a cidade onde os avós do Claudio viviam. Em dezembro, passamos algumas horas lá. A cidade estava arrumada para o Natal.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Como tratar mal um cliente II
Chegando às Casas Bahia da Voluntários, depois de informar a uma funcionária na porta que eu iria trocar o produto, ela simplesmente me disse: vai até o balcão. Tentando achar o tal balcão, cheguei ao lugar em que são vendidos produtos eletrônicos. Claro que não era lá. Outra funcionária me indicou o gerente. Ao sentar-me na cadeira em frente à mesa do gerente, ele teve um pequeno ataque:
- Eu estou atendendo a outra pessoa. Você não pode sentar aí! (Detalhe é que não havia ninguém por ali)
Levantei imediatamente, resmungando sobre a educação dele.
Enquanto eu esperava, chegou uma senhora para reclamar que havia comprado uma geladeira que nunca foi entregue. Saiu praguejando, sem ser atendida.
Quando o gerente finalmente terminou o atendimento da tal cliente que não estava com ele no momento em que eu cheguei, parecia outra pessoa: - Bom dia, senhora! No que posso lhe ajudar.
Expliquei, ele preencheu papéis e me disse para subir ao segundo andar para retirar o novo produto. Não sem antes me dizer que as Casas Bahia não atendem mal aos seus clientes. Melhor que tivesse ficado calado.
No setor de pacotes, não havia ninguém. Depois de tocar cinco vezes uma campainha e uma outra cliente berrar para a moça do crediário, do outro lado da loja, alguém apareceu. Quando ele viu minha cafeteira, falou:
- Ih, mas essa cafeteira não tem no estoque.
- Seu gerente acaba de me dizer que chegou ontem.
- Será? Vou ver se acho.
Realmente havia chegado. Peguei e voltei para casa, jurando nunca mais pisar nas Casas Bahia.
Foi só tirar a cafeteira da caixa para ver que havia outro problema. Havia uma peça quebrada. Só que uma peça que pode se quebrar no uso e provavelmente ninguém vai acreditar que aquilo já veio quebrado. Ou seja, azar o meu!
A vontade que tenho neste momento é de jogar a cafeteira no lixo e comprar outra. Disso tudo, tirei algumas conclusões:
- NUNCA mais comprar produtos Britânia - que oferece produtos SEMPRE estragados.
- NUNCA mais comprar nas Casas Bahia - que trata seus clientes como se fossem os mais ignorantes.
- NÃO acreditar que cola Superbonder cola realmente tudo.
Sendo brasileira, dei um jeito de a cafeteira, mesmo quebrada funcionar. O café ficou bom, pelo menos, mas a satisfação de ter um produto novo em casa foi totalmente anulada por duas marcas incompetentes.
Como tratar mal um cliente I
Estava louca para comprar uma cafeteira elétrica. Fiz isso no domingo passado. A nossa sonhada cafeteira chegou na quarta, dia 7.
Tão logo ela foi entregue aqui em casa, Claudio me avisou, para eu comprar um café. Foi o que fiz e mais um litro de leite. Feliz da vida.
Desempacotamos a cafeteira e, seguindo as instruções, colocamos a cafeteira duas vezes para funcionar somente com água. Como o Claudio havia derramado um tanto de água em cima da pia, achei entranho estar tudo tão molhado, mas não dei bola de início.
No segundo uso da cafeteira, porém, vi que havia algo de errado. Bastou levantá-la para ver que saia muita água por baixo, exatamente onde fica a parte elétrica.
Praguejando, disquei o número das Casas Bahia on-line. Ninguém atendeu.
Claudio me convenceu a ligar para a Britânia. Achei o 0800 e liguei. Quando a atendente me pediu o modelo, dizendo para eu falar mais alto, a resposta que obtive é de que não havia produtos com aquele código.
- Como assim a Britânia não tem NCP14?
- A senhora ligou para a Philco, 0800..., a Britânia é 0800...
- Minha cara, o número que liguei é este que você acabou de me dizer.
- Mas aqui é a Philco.
- (Já mais do que puta) Se vocês têm um único call center, o problema não é meu. Se eu ligar de novo e cair em você, você vai ter que resolver o meu problema.
Claudio, até então calmo, resolveu tentar.
A situação foi igualzinha.
Na terceira tentativa, por sorte, caiu no atendimento da Britânia, que disse que nós deveríamos levar numa autorizada e esperar por 15 dias! (Ah, felicidade!)
Tentamos novamente as Casas Bahia. Depois de horas esperando, alguém atendeu. E disse que poderíamos ir a qualquer loja para trocar o produto. Foi o que fiz no dia seguinte.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Como tratar bem um cliente
Ontem ao chegar em casa, uma surpresa muito simpática: uma caixinha com um brownie e um cartão me esperavam em cima da mesa. Tanto a caixinha quanto o cartão eram identificados pelo adesivo do restaurante Via sete, que fica ali em Ipanema e também no Centro do Rio. Achei a iniciativa muito bacana e com certeza voltaremos lá para provar alguma daquelas comidinhas gostosas que eles costumam preparar.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Nunca imaginei um dia gostar de Martha Medeiros
Desde que moro no Rio, leio a coluna da Martha Medeiros na Revista do Globo, ou seja, quase todo domingo. Antes de mudar-me para cá, eu era reticente em relação à autora gaúcha.
Talvez influenciada pelo meio, talvez por desconhecimento mesmo. Sempre ouvia comentário do tipo: "essa aí só sabe escrever esses textinhos" ou coisa pior. Livre dos comentários com a mudança de ambiente, comecei a conhecer melhor seu jeito de escrever.
Não vou negar que às vezes ela escreve o que me parece óbvio, mas algo que de tão óbvio acaba sendo novidade, pois cegos que ficamos por olhar só nosso próprio umbigo e de nos ocuparmos somente com nossos próprios textos e, também, ego, acabamos nos esquecendo de coisas básicas.
Nas últimas semanas, duas colunas chamaram mais minha atenção do que a média. Uma é esta que vem abaixo, sobre os chatos que todos somos. Ao ler essa coluna, eu tentei refletir sobre coisas que faço e acho que são a maior chatice para os outros: reclamar de comida, dizer que prefiro crianças educadas, que não suporto isso, que não suporto aquilo. Fiquei pensando: não há coisa mais chata do que uma pessoa que não suporta isso, não suporta aquilo, não pode com isso, não tolera aquilo.
Desse dia em diante, tento não reclamar tanto da vida, das comidas que não gosto, das mães que não educam seus filhos, das pessoas que não separam lixo... :) Bom, como disse, tenho tentado ser menos chata com essas coisas.
Na véspera da virada de ano, gostei de outra coluna entitulada Nunca imaginei um dia, que colo abaixo. Nela, Martha fala sobre coisas que achava que nunca faria, mas, de repente, permite-se fazer. Ao ler essa coluna, o que me ocorreu foi exatamente o que escrevi no título deste post: "nunca imaginei um dia gostar de Martha Medeiros". Como diz a Ana Paula, inspirada pelo Morin, não há nada melhor do que certezas biodegradáveis.
Nunca imaginei um dia, por Martha Medeiros, publicada na Revista O Globo de 27 de dezembro de 2009.
Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como “eu jamais vou fazer isso” ou “nem morta eu faço aquilo”, limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. Às vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro “nunca imaginei um dia”. Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão confortável num mundo planejado, inaugurei a instabilidade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
A partir daí, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos, afundei em busca de tartarugas gigantes e peixes coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao chão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula. Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenômeno jogar ao vivo, me inflitrei na torcida do Olímpico num jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada. Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do “medo do ridículo” receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque, me permitindo ser um “eu” mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
Um mês atrás participei de outro capítulo da série “Nunca imaginei um dia”. Viajei numa excursão, eu que sempre rejeitei essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um país do circuito Elizabeth Arden (Paris-Londres-Nova York), mas um país africano, muçulmano e desértico. Aliás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável “nunca imaginei um dia” de 2010.
E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua. Pode colocar a culpa no espírito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão, cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle, viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
Já que é improvável que 2010 seja diferente de qualquer outro ano, que a novidade sejamos nós.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Moça prendada
Minha amiga e comadre Márcia é uma moça muito prendada. No fim do ano passado, ela foi entrevistada pelo Missão Casa, da Simone Bobsin. O resultado aqui:
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Retomada
Assim como milhares de pessoas, hoje eu voltei:
- a praticar uma atividade física;
- a me alimentar de forma mais saudável; e
- a fazer dieta.
Porque eu pretendo:
- participar de várias corridas ao longo do ano;
- fazer um bem para o meu organismo; e
- perder 2kg.
domingo, 3 de janeiro de 2010
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