sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quase voltando

Se tem algo que eu gosto nesta vida é viajar, mas depois de um mes por aqui, confesso que estou contando os dias para voltar, mesmo que voltar signifique ter que retornar ao trabalho e também ter que tomar algumas decisoes (difíceis) sobre 2012.

O dia hoje foi um resumo do mes, pois amanheceu com o maior sol, mas já teve ventania, chuva e céu nublado, ou seja, um pouco de tudo que vi por aqui.

Hoje foi dia de terminar a limpeza do quarto, para poder receber a caucao de 50 euros amanha de manha.

Amanha viajo de trem para Bonn, a antiga capital da Alemanha. Espero que tudo corra bem - visto que as minhas duas malas estao bem pesadas.

Nas últimas semanas näo tive muita chance de escrever. Também depois de duas semanas, a vida comeca a se repetir. Fui mais uma vez ao teatro, vimos mais um filme na universidade, aprendemos mais palavras novas e tratamos de alguns assuntos nada fáceis nas aulas de gramática.

Quando eu voltar, já vou ter que ir ao Goethe-Institut, pois neste ano tenho certeza de que terei tempo para curso de alemao ainda. Depois, quem sabe sim, quem sabe näo...

Na semana passada, visitamos Straßburg. Eu adoro aquela cidade, tem tanta vida, tantos lugares em que eu gostaria de sentar e simplesmente acompanhar o movimento.

Também fiz uma viagem a Frankfurt, regiao onde morei por 13 meses entre 1999 e 2000. A cidade me pareceu bastante mudada. Acabei encontrando apenas uma amiga, Leticia. Fazia 11 anos que nao nos víamos. Foi tao bom reencontrá-la e colocar a conversa em dia. Agora, espero que no ano que vem ela e a família toda possam nos visitar no Rio.

Hoje teremos uma festa de despedida. Todos devem levar alguma coisa. Pessoas do mesmo país deveriam combinar o que levar. Aqui, há apenas eu e Juliana do Brasil.

Nessas horas, sempre fico me perguntando o que é típico brasileiro... Feijoada? Eu mesma só fui comer feijoada depois dos 24! Brigadeiro? Mas onde comprar leite condensado? Mais nao sei... Tudo que comemos me parece tao internacional... Acabamos nos decidindo por caipirinha, mesmo que eu nunca tenha feito caipirinha, nem a Juliana.

Vamos ver como vai ser.

Uma garrafa de cachaca custa 11 euros! 25 reais! Cada limao custa 0,49, ou seja, 1 real... Recebemos 5 euros de ajuda de custo, mas diante dos gastos todos, foi quase nada. Fazer o que...

Espero que pelo menos funcionem nossas caipirinhas!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Atividades

Os últimos dias tém sido repletos de atividades. Na semana passada, fomos ao teatro na sexta-feira. A peca contava a história clássica de Fausto, mas em uma versäo western, bem engracada. A história costuma ser bem pesada, mas da forma como foi adaptada ficou bem mais leve.

No sábado, visitamos uma festa da Idade Média, algo que calculo exista muito por aqui. As pessoas nao se vestem daquela maneira apenas para uma festa, acredito que seja quase um estilo de vida na maior parte do tempo livre. Uma vez assisti a um episódio do House, no qual ele atendia um cara que gostava de "viver" como na Idade Média.

A festa foi bem interessante. Além de barracas de comida e de cerveja, claro, havia artigos inusitados à venda, como machados e facas feitos à mao. Teve também um show de rock.





No domingo, fizemos um passeio a Heidelberg, cidade muito antiga, com 800 anos. Também a cidade onde foi fundada a primeira universidade da Alemanha, há 600 anos. Eu já havia visitado Heidelberg em 1998, mas posso dizer que nao vi grandes diferencas. :)





Na segunda, fomos conhecer algumas ruínas romanas em um lugar perto de Saarbrücken. Bem interessante e curioso. No dia, havia uma festa, com corridas de biga e luta romana. As ruínas tém mais quase mil anos. Legal é ficar imaginando como funcionava tudo há tanto tempo. Havia uma terma na regiäo, com água quente, chäo aquecido... Essas coisas sempre me deixam muito surpresa.




Detalhes

Passam pelo menos 8 ônibus perto do alojamento. Quatro deles servem para ir para o campus. Outros 5 vão até o centro. Em todas as paradas de ônibus, é possível saber quais são as linhas que passam por ali e todos os horários. Os ônibus costumam ser bem pontuais. Quando atrasam, o atraso não passa de 2 minutos.

Nós todos compramos cartões mensais. Podemos ir e vir quantas vezes quisermos. Bem prático. E bem mais barato.

A cidade não é muito grande. Então só há um Straßenbahn, algo como um bonde moderno.

Quando apertamos o botão para descer, não é necessário correr para a porta. Dá para esperar o ônibus parar e então levantar-se para descer.

Todo o campus da universidade tem cobertura wi-fi. Funciona muito bem. Cada estudante recebe uma senha e pode usar à vontade. Tem sido de grande utilidade.

O café com leite que gosto de tomar se chama Milchkaffee. Latte machiatto é com espresso, me explicou o atendente do Café Unique, bem mais forte.

Há pouquíssimo lixo pelo chao. No geral, as regras sao respeitadas.

Algo bem alemao é o tal do depósito que se faz quando se compra uma bebida. A grande maioria é retornável. Funciona mais ou menos como no passado no Brasil, quando nossos pais pagavam também pelo casco, pela garrafa. Na hora de comprar uma nova bebida, levava-se o casco para pagar apenas o conteúdo.

Uma garrafa de água, por exemplo, custa 19 centavos de euro, o pfand, como se chama o depósito/casco custa 25 centavos de euro. Vale a pena prestar a atencao a esses pequenos detalhes. Normalmente, onde essas bebidas sao vendidas, há uma máquina onde se pode depositar as garrafas para receber o dinheiro de volta.

A máquina para comprar bebidas e outra para devolver a garrafa.

Existe algo semelhante para o copos de café também.

Na Mensa, o restaurante universitário, existe uma pia onde se pode pegar água para acompanhar a refeicao. Assim, näo é necessário comprar uma bebida.


Näo sei se eu já havia escrito isso, mas em toda sala de aula há uma pia para o professor molhar a esponja com a qual apagará o quadro. Também para limpar as maos depois de passar a aula toda escrevendo no quadro com giz. A maioria das salas já tem quadro branco.


Normalmente, eu sou a primeira a chegar de manha...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Passeios

O sábado passou bem rápido. Dei uma caminhada. E mais tarde fui ao centro. A cidade não é muito grande, mas ainda não consegui conhecer todas as lojas. 

À tarde tivemos um churrasco típico daqui. Chama-se "Schwenken". Se faz em um grill, com fogo alto. Esse grill fica preso em um tripé e o segredo, conforme me explicou o churrasqueiro é o grill ficar balançando muito, de um lado para outro.

Fizeram salsicha e carne de porco. É a carne de porco que caracteriza o Schwenken.

Eu, como sou bem chata e não sabia o que viria, pedi uma porção vegetariana. Os alemães preparam várias leguminosas, como batata, cenoura e pepino, bem temperadas e com queijo. Coloca-se entao num alumínio e leva-se ao grill. Uns 20 minutos depois está pronto. Sehr lecker!

Os dias continuam emburrados, mas como ficamos dentro da sala de aula a maior parte do tempo, isso não é exatamente um problema. De qualquer forma, bem que podíamos ter um verdadeiro dia de verão. Durante um mesmo dia, o sol pode aparecer dezenas de vezes, assim como pode chover dezenas de vezes. Normalmente, sol e chuva ficam se alternando.

No domingo, dia do passeio pela região, fez um dia lindo, apesar de às vezes o vento ser frio ou de às vezes o sol ser quente e precisarmos tirar e colocar o casaco mil vezes. 

Visitamos Trier, a cidade mais antiga da Alemanha, com mais de 2 mil anos. Sempre fico impressionada com isso. Ainda há um dos portões daquela época, a Porta Nigra.


A cidade é bonita e tem uma cultura de vinho bem forte.

Antes passamos no Saarschleife, local onde o Rio Saar tem formato de ferradura. Bem bonito. 


Para o final da viagem, estava programada uma degustação dos vinhos brancos da região. Foi na Vinícola Grumbach. Há décadas, está vinícola integra uma associação que mantém um asilo. Os velhinhos moram ao lado do porão onde foi a degustação.


Na segunda, revi um filme que já tinha visto no Unibanco Arteplex no ano passado, Alles auf Zucker. Divertido.

Na terça, visitamos uma antiga siderúrgica. Foi bem impressionante. Agora é uma grande galeria, com diferentes exposições. Bem bacana.


No fim de semana, eu pretendia ir a Berlin, mas agora as passagens estão realmente caras e decidi fazer os passeios com o grupo, beeem mais baratos. Assim, na sexta vou ver uma peça de teatro, no sábado vou a uma festa da idade média, no domingo visitaremos Heidelberg e na segunda, que aqui é feriado, vamos a algo chamado "vita romana". 

sábado, 6 de agosto de 2011

Programação intensa

Uma sessão de cinema e uma festa típica da região foram as programações das últimas duas noites. 

Na quinta, assistimos Solino, filme parte em italiano, parte em alemão. 

Ontem, fomos ao centro, às margens do Saar, onde ocorre o Saar-Spektakel. Foi interessante. Estava cheio, parece ser uma dessas festas tradicionais. Bem animada. 

Havia 2 palcos, várias barracas vendendo salsichas grelhadas com um minipãozinho, cerveja e crepes! Há bastante influêncis francesa por aqui. Saarbrücken  fica na divisa. 

Circulei por lá com Nana e Natja, da Georgia, e Ada, da Polônia. Assim, pude falar apenas alemão. Tentei ficar longe dos mexicanos. Eles só falam em espanhol. São todos meninos muito amáveis, mas, como vão ficar um ano, ainda não mergulharam no alemão.

Na minha turma, somos só eu e Ana as que falam línguas latinas. Em uma das aulas sentamos lado a lado e num momento ela virou para me perguntar o significado de uma palavra. Falei o que era em português e ela rapidamente entendeu. :-) Ela falou que vai pedir para mudar de turma, que está muito difícil...

Mais tarde, teremos um churrasco. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Observações gerais

Quando peguei o ônibus de Luxemburgo para Saarbrücken, torci para haver um bagageiro. Havia, mas diferente do que estou acostumada, não tinha um funcionário para colocar as malas ali. Cada um teve que dar um jeito na sua e depois fechar o bagageiro.

Quando cheguei, olhando pela minha janela eu vi um monte de restos de sofá, estantes... jogados perto do lixo. Ontem, havia uma daquelas caçambas para lixo e tudo estava dentro. Hoje já está tudo limpo, já foi recolhido. 

As cidades pelas quais passei, Paris, Luxemburgo e agora aqui, são bem limpas. 

Nos alojamentos, os estudantes separam apenas papel e garrafas de vidro. O resto vai tudo no mesmo lixo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Turma A

Acabei sendo colocada na turma A. Foi uma boa surpresa. A turma parece bem equilibrada. Somos uns 15, sendo que nao ha outros brasileiros na turma. E de latinos so mais uma espanhola, com sotaque carregadissimo. Ha varios colegas da Polonia, Russia, Republica Tcheca e Georgia. Ah, sim, e um turco e uma chinesa. Nao eh facil gravar os nomes assim tao rapido, mas com o tempo ha de dar. Ja sei o nome do russo Andrej, pois moramos no mesmo alojamento e ja o conheco ha dois dias.

Acho que sou a mais velha da turma. Maioria eh estudante universitario. O mais jovem deve ser o Padel, de 18 anos, estudante de Germanistica tambem de Rostock, colega e amigo do Andrej.

Por enquanto, as pessoas ainda ficam junto com seus grupos iniciais, dos alojamentos, mas com o tempo creio que haja uma mistura maior. Eu ja conversei com a Juliana, a brasileira de Curitiba que morou metade da vida no Japao, mas falamos em alemao. A primeira vez nos ultimos dias que falei em portugues foi agora pouco, pelo skype, com o Claudio.

As duas primeiras aulas foram bem boas. Gostei! O professor de gramatica eh muito bom.

Agora, vou fazer as tarefas na biblioteca antes de ir deixar minhas coisas em casa. Ä noite, temos uma sessao de cinema.

Meu alojamento fica a apenas tres paradas de onibus da universidade. Facil de vir para ca.

Tenho gostado da comida da mensa, o restaurante universitario daqui. Nao deveria, mas fico surpresa de os banheiros serem limpos e novos, de o RU ter tanta opcao diferente de comida, de as pessoas esperarem na fila, de levarem os pratos depois de terminar de almocar e deixar a mesa limpa... Nao deveria ficar surpresa com essas coisas, mas fico...




Durch die Stadt

O verão neste ano por aqui parece que não está existindo, pelo menos foi o que me disse uma das tutoras.

No primeiro dia, estava um sol superforte e muito quente, mas ontem o dia começou feio, assim como hoje. No meio do dia houve sol, chuva, nublado... Acho que vai ser assim todos os dias.

Um dos tutores, Rakan, do Iraque, fez quem não tinha trazido sombrinha, comprar um ontem à tarde.

Fizemos um passeio pelo campus e pelo centro, para aprender onde estavam os lugares que provavelmente ocuparemos.




Deu para ver que há várias lojas interessantes. Quando der, voltarei lá.

O campus é bem grande. Tem de tudo. Creio que o curso mais renomado da Universität des Saarlandes é direito e administração de empresas.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Colegas

O grupo é bem variado. Espanha, Polônia, França, uns holandeses terríveis e fumantes, asiáticos e um grande grupo de mexicanos. Conheci uma brasileira, de Curitiba. 

Ontem, fui ao supermercado com uma espanhola, de Cadiz. 

Há muitos bolsistas do DAAD. :-)

Todos parecem abertos e simpáticos. Somos pouco mais de  100.

Amanhã saberemos em qual turma estaremos. O teste foi normal, nem fácil, nem difícil. 

Um dos holandeses queria a todo momento copiar minhas respostas, como se isso tivesse alguma utilidade...

Wohnheim

Para quem trouxe computador, há um cabo no quarto do alojamento. Há também um computador para uso comum. Vou tentar baixar minhas fotos lá.

No alojamento, há até um bar, que abre 3 vezes por semana, há duas salas comunais, lugar para estudar em grupo, lavanderia, lugar para festas.

É tudo bem organizado e limpo.




São 3 prédios, interligados pelo porão. Bom para os dias de frio, pois nem é necessário sair do prédio para ir de um lado para outro.


Há um ponto de ônibus bem próximo, tanto para vir para a uni quanto para ir para o centro. Dá para vir a pé, se quiser, mas o cartão de ônibus de uso ilimitado é desestimulante. :-)

Dando adeus à França

Provavelmente quando o Claudio estava indo dormir, eu estava levantando. Meu voo era às 10h15, mas saí do hotel 7 e pouco. 

Decisão acertada, pois um monte de escadas me aguardava pela frente. 

Só fiquei sabendo quantos quilos tinha a mala ao chegar ao aeroporto: 28,5! Para alguém que pesa uns 46...

Da estação de perto de casa eu já tinha uma ideia e tracei um plano. Começava com uns 10 degraus. A mala desceu deslizando. Como a técnica deu certo, pensei em fazer o mesmo nos próximos 60! Quando estava quase no fim, um mocinho simpático se ofereceu para ajudar. 

E, para minha sorte, foi assim até eu conseguir chegar ao trem para o aeroporto. Quando me aproximava de uma escada, e todas as demais eram para subir, alguém se oferecia para ajudar.

Nem acreditei, mas cheguei menos quebrada ao aeroporto do que achei que estaria. Tão logo cheguei, percebi que não sabia bem para onde ir, mas logo me achei! Bendito inglês! A Luxair era a única sem filas. Logo descobriria o motivo...

Éramos apenas 21 passageiros, sendo 5 crianças. E o aviãozinho só tinha 3 lugares em cada fileira! :-)

Lanchinho a bordo do Luxair: suco de laranja e maçã.

35 minutos depois, estávamos em Luxemburgo. 

Do aeroporto foi bem fácil sair e ver o ônibus que iria ao centro. Como cheguei cedo, aproveitei para comer uma salada. 

O ônibus que vem pra Alemanha sai da estação de trens, mas do lado, sob o sol - e provavelmente sob chuva e neve noutras épocas do ano. 

Vi que dois portugueses conversavam perto de mim e aproveitei para confirmar se estava no lugar certo. :-)

A viagem foi bem tranquila, mas fiz uma burrada ao pegar o ônibus para a Universidade. Eu e uma coreanazinha que conheci ainda na estação. Pegamos o ônibus para o lado errado. Foi quase um city-tour.

Uma hora depois (!), chegamos na Uni. Explicações e informações mil até nossos Tutoren nos trazerem para o alojamento.

O apartamento é uma kitinete, superlimpa e cheia de mobília.

Ainda mais tarde, aprendemos a mexer na máquina de lavar roupa no porão e fomos a todos os cantos da Waldhaus, que é o nome do nosso Wohnheim, nosso alojamento. 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Despedindo-se

Este dia deixei para as compras, encomendas e afins. Eu só não contava com as férias de agosto. Às segundas nem todas as lojas abrem, algumas estão fechadas até o fim do mês. Assim, não tive alternativa, tive de apelar para as grandes lojas lá no Boulevard Hausmann. É no ou na?

Sorte que a seção de vinhos das Galerias Lafayette é bem boa. Carregada, voltei ao hotel para deixar as compras e tomar um banho.

Voltei lá para ver se achava alguma roupa para o Claudio. Foi quando decidi provar os tão comentados macarrons. Escolhi o Pierre Herme.

Eu já tinha comido um único macarron na casa da Márcia, mas nunca um 'profissional', por assim dizer. Uau! Apaixonei! Provei o de maracujá com chocolate. Espetacular! Comi um de rosas, apesar do gosto bem particular, também estava bom. Não é que derrete na boca? Cada um custou 1,60. Passei depois pela Laduree, outra marca famosa, mas cada custava 3,10 e desisti.

Fui então para a Champs Elisees, mais compras para o Claudio. Espero que as roupas sirvam.


Tem anoitecido às 9h30/10h. Isso faz com que eu acabe jantando supertarde. Hoje resolvi antecipar, pois ainda tenho que arrumar a mala.

As miniférias acabaram. Amanhã vou para a Alemanha para estudar!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dia de domingo

Depois da maratona de ontem e de confirmar que o sol se poem somente às 22h, hoje resolvi começar mais tarde as atividades.

O jantar com meu amigo Fellipe não deu certo. O voo dele, da Alemanha para cá, atrasou. Pontualidade não tem sido uma característica da Air France. Teremos de nos ver no Rio mesmo.

Depois de observar o sol se pôr na Catedral Notre-Dame e de gastar meia hora olhando os barcos que fazem os passeios pelo Sena, segui para o Quartier Latin.


Restaurante onde jantei.

Acabei pedindo um menu, o que acabou se revelando um erro. Já na entrada, eu estava satisfeita, mas fui até o fim. O menu consistia em salada com camarões, prato de salmão com molho branco leve e massa. Creme de baunilha de sobremesa.

Cheguei ao hotel nem pensando mais. Era quase meia-noite. Cai na cama e só acordei às 9h30.

Ano passado, Claudio e eu visitamos Montmartre no domingo e depois seguimos para o Marrais. Fiz o mesmo. Engraçado, nem parece que se passou um ano.




Comi quiche olhando para os telhados de Paris. A tortinha de pera e mirtilo deixei para a Place des Voges. Tudo está muito cheio por aqui e esses dois lugares também estavam lotados.


Inclusive a exótica e engraçada Paris Plages.


Fiquei levemente corada. Tão bom pegar um sol!

Depois de caminhar pelo Marrais, não aguentava mais carregar as garrafas de vinho, encomenda do Claudio. Voltei ao hotel, onde descansei um pouco e me preparei para voltar, pois o dia ainda estava longe de terminar.

Na loja em que comprei os vinhos, entraram três brasileiros. Sem querer, ouvi a conversa. Alguns trechos: "Vinho bom de Bordeaux é mais difícil. Vamos de Cote du Rhone que é mais garantido." "Mas este de 18 euros é demais, vamos neste de quatro." "12,5%, porcentagem de álcool muito baixa é ruim, significa que o vinho ficou guardado muito tempo antes de ser engarrafado." Sabem tudo! :-)

No Louvre, um contrabaixista apresentava uma ótima seleção lá pelas 7 da tarde.

Depois, fui dar uma caminhada nas margens do Sena, terminando com uma volta de Batobus.



No final do dia, e é final mesmo, às 22h, resolvi fazer como minha cunhada Marcela, fui a um lugar conhecido e pedi o prato que gosto. Muito bom.


Amanhã o dia será intenso. Por isso, dormir é o que farei agora! Bon nuit!

Olá, mundo!

 Estou há tanto sem escrever aqui ou sem visitar os blogs amigos, mas sempre penso no blog e sinto falta. Aconteceu tanta coisa nos últimos ...