Ademais, faltam duas semanas para as férias!
Este blog já se chamou Cenas do Rio na época em que morei no Rio de Janeiro. O título nunca fez muito sentido, pois o Rio acabou nunca sendo o tema principal. Acho que o novo título, Uma vida em vários cenários, tem mais a ver neste momento. :) O endereço, porém, por ora, continuará o mesmo.
quinta-feira, 27 de março de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
Tentativa permanente de uma vida mais saudável
No ano passado, conseguimos durante vários meses organizar um cardápio semanal e fazer compras a partir dele, tendo assim uma alimentação mais balanceada e, claro, perdendo alguns quilos. Bastou, porém, uma viagem de férias para nos desequilibrarmos de novo. Desde que voltamos de viagem, em agosto, nosso sistema de compras e organização de refeições não tem funcionado muito bem. Continuamos cozinhando bastante em casa, mas não planejamos o menu com a antecedência que gostaríamos. O resultado foi que dos quatro quilos que eu havia perdido até julho, ganhei novamente dois teimosos, difíceis de ir embora.
Eu até gosto do meu rosto mais "cheinho", mas no resto do corpo os dois quilos a mais são muito desconfortáveis. Não há nada pior do que ficar ajeitando a roupa a todo momento porque ela não se ajusta direito ao corpo dilatado. Como algumas roupas ficam apertadas, acabo usando sempre as mesmas, o que me incomoda - não pela repetição em si, mas por não usar 100% do que sobrou no meu armário. Não usando determinadas roupas, acabo também deixando de lado alguns sapatos. Ou seja, tudo ruim. Além, é claro, de me sentir mais pesada, sobrecarregar meus joelhos nas corridas e tantas outras coisas.
Está tudo estranho, mas não se pode perder a esperança!
Ontem fiquei feliz por conseguir fazer algumas compras, especialmente de legumes e frutas. No domingo, pensei um pouco sobre o que consumiríamos na semana, mas ainda sem organizar a tabela de cardápio. De qualquer modo, consegui programar nossos jantares e meus almoços - eu sempre levo comida para o trabalho e são terríveis os dias em que não consigo programar nada, pois isso acaba atrapalhando todo o andamento do dia.
Pelo menos nesta semana parece que tudo vai dar certo e a vida segue mais feliz.
Eu até gosto do meu rosto mais "cheinho", mas no resto do corpo os dois quilos a mais são muito desconfortáveis. Não há nada pior do que ficar ajeitando a roupa a todo momento porque ela não se ajusta direito ao corpo dilatado. Como algumas roupas ficam apertadas, acabo usando sempre as mesmas, o que me incomoda - não pela repetição em si, mas por não usar 100% do que sobrou no meu armário. Não usando determinadas roupas, acabo também deixando de lado alguns sapatos. Ou seja, tudo ruim. Além, é claro, de me sentir mais pesada, sobrecarregar meus joelhos nas corridas e tantas outras coisas.
Está tudo estranho, mas não se pode perder a esperança!
Ontem fiquei feliz por conseguir fazer algumas compras, especialmente de legumes e frutas. No domingo, pensei um pouco sobre o que consumiríamos na semana, mas ainda sem organizar a tabela de cardápio. De qualquer modo, consegui programar nossos jantares e meus almoços - eu sempre levo comida para o trabalho e são terríveis os dias em que não consigo programar nada, pois isso acaba atrapalhando todo o andamento do dia.
Pelo menos nesta semana parece que tudo vai dar certo e a vida segue mais feliz.
sexta-feira, 21 de março de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
Vestidos
No último ano e meio, comprei cinco vestidos.
Para quem compra entre 10 e 15 peças por ano, isso foi um marco no meu modesto guarda-roupa. Como eu tinha dez (contando dois de lã e dois de festa), agora tenho a inacreditável quantia de 15 vestidos.
Curioso é que três dos vestidos são verdes. Por anos, não tive nem uma roupa verde. De qualquer forma, a cor mais presente é o preto.
Na última quinta-feira e hoje vim trabalhar de vestido. Em uma altura da manhã, estava pegando uma água na geladeira, quando uma colega me perguntou se eu estava procurando emprego. Achei engraçado e perguntei se ela tinha alguma vaga a oferecer.
Eis que ela me responde: - É que você tem vindo tão arrumadinha, que eu achei que estava indo fazer entrevistas de trabalho.
Ando tão esculhambada no dia a dia, que quando coloco um vestido (e este de hoje está quase indo embora do meu guarda-roupa, pois não gosto mais muito) pode-se até pensar que é por alguma razão especial. Hoje nem era.
Quer dizer, tenho este projeto pessoal de usar todas as minhas roupas. Aquelas que me causarem desconforto, serão devidamente desligadas da minha coleção.
Para quem compra entre 10 e 15 peças por ano, isso foi um marco no meu modesto guarda-roupa. Como eu tinha dez (contando dois de lã e dois de festa), agora tenho a inacreditável quantia de 15 vestidos.
Curioso é que três dos vestidos são verdes. Por anos, não tive nem uma roupa verde. De qualquer forma, a cor mais presente é o preto.
Na última quinta-feira e hoje vim trabalhar de vestido. Em uma altura da manhã, estava pegando uma água na geladeira, quando uma colega me perguntou se eu estava procurando emprego. Achei engraçado e perguntei se ela tinha alguma vaga a oferecer.
Eis que ela me responde: - É que você tem vindo tão arrumadinha, que eu achei que estava indo fazer entrevistas de trabalho.
Ando tão esculhambada no dia a dia, que quando coloco um vestido (e este de hoje está quase indo embora do meu guarda-roupa, pois não gosto mais muito) pode-se até pensar que é por alguma razão especial. Hoje nem era.
Quer dizer, tenho este projeto pessoal de usar todas as minhas roupas. Aquelas que me causarem desconforto, serão devidamente desligadas da minha coleção.
sábado, 15 de março de 2014
Vivências de um dia feliz
Hoje está sendo um dia muito bom. E ainda tem mais algumas horinhas.
Também foi um dia bem produtivos. Levantei-me cedo. Durante as duas horas seguintes, consegui revisar vários textos e finalizar três páginas de metodologia. Quando o Claudio acordou, eu já estava bem animada por ter conseguido reunir várias informações sobre o método que resolvi adotar em minha pesquisa.
Quando a fome começou a bater, pegamos o metrô até Ipanema para comer alguma coisa e passear um pouco. Nem me lembro qual foi a última vez que fizemos isso, sair para simplesmente passear. Eu sabia que em algum momento teria de voltar, então aproveite bem essas horinhas de folga. Caminhamos por toda a Rua Visconde Pirajá, compramos alguns temperinhos nas Casas Pedro, tentei comprar - em vão - um sapato (raro encontrar meu número), fomos até a praia, comemos mais uma coisinha, passamos no supermercado e voltamos felizes para casa.
Agora, o Claudio foi à academia, enquanto aproveito para escrever mais alguns parágrafos. Mais tarde, faremos um jantarzinho com uma comida caseira, tortéi com molho de frango, abriremos um vinho e nos sentaremos em nossa varanda, de onde poderemos ver a bela lua no céu.
Atualização, o tortéi:
Também foi um dia bem produtivos. Levantei-me cedo. Durante as duas horas seguintes, consegui revisar vários textos e finalizar três páginas de metodologia. Quando o Claudio acordou, eu já estava bem animada por ter conseguido reunir várias informações sobre o método que resolvi adotar em minha pesquisa.
Quando a fome começou a bater, pegamos o metrô até Ipanema para comer alguma coisa e passear um pouco. Nem me lembro qual foi a última vez que fizemos isso, sair para simplesmente passear. Eu sabia que em algum momento teria de voltar, então aproveite bem essas horinhas de folga. Caminhamos por toda a Rua Visconde Pirajá, compramos alguns temperinhos nas Casas Pedro, tentei comprar - em vão - um sapato (raro encontrar meu número), fomos até a praia, comemos mais uma coisinha, passamos no supermercado e voltamos felizes para casa.
Agora, o Claudio foi à academia, enquanto aproveito para escrever mais alguns parágrafos. Mais tarde, faremos um jantarzinho com uma comida caseira, tortéi com molho de frango, abriremos um vinho e nos sentaremos em nossa varanda, de onde poderemos ver a bela lua no céu.
Atualização, o tortéi:
sexta-feira, 14 de março de 2014
Sexta-feira
Não sou do tipo que fica esperando ansiosamente a sexta-feira, pois acho que a vida é muito mais do que o fim de semana. Aqui em casa, felizmente, conseguimos nos divertir em qualquer dia da semana. Os últimos dias foram uma pequena amostra disso, saímos com nossos amigos paulistas que estavam na cidade na quarta e na quinta à noite - vieram todos para o Encontro de Vinhos.
Confesso, porém, que fico feliz quando chega a sexta-feira por razões bem determinadas. Nos últimos dois semestres, sempre tinha aulas nas manhãs de sexta. Neste ano, estou livre das disciplinas, mas continuo com a sexta-feira livre para os estudos - fiz um arranjo em meu horário no trabalho, de tal modo que eu possa trabalhar somente de segunda a quinta. Assim, sempre fico feliz quando começam os três dias em que posso me dedicar às leituras do doutorado.
É claro que há semanas em que acabo gastando meu precioso tempo em arrumações, vendo filmes, fazendo frilas, passeando com o Claudio, saindo com amigos... Nem reclamo, pois, no geral, são atividades que eu escolho fazer. Outro aspecto desta vida que estou conseguindo levar agora - e que me deixa feliz - é não ter que desenvolver atividades por obrigação. Elas estão cada vez mais raras.
***
Meu orientador finalmente encontrou uma brecha na agenda para me receber. Ontem fui conversar com um colega que agora é professor lá no curso. Ele me ajudou bastante. Agora tenho que lapidar o rascunho que consegui fazer na semana passada. Parece que tudo está realmente andando. Ufa!
***
Tenho acompanhado vários blogs relacionados a minimalismo e por meio deles acabei chegando a vários outros sobre "um ano sem compras". Eu os leio com curiosidade, pois nunca fui muito consumista (até por nunca ter muito dinheiro ou por preferir viajar a comprar roupas e sapatos). Eu nunca precisaria me submeter a um tratamento de choque desses, mas admiro quem resolve dar uma mudada na forma de encarar as compras.
Esses dias contei rapidamente minhas roupas. Devo ter umas 150 peças, fora roupas de baixo e acessórios, como cachecóis. Sapatos são menos de 20, e ainda acho que tenha de mais, pois acabo sempre usando os mesmos. Tenho roupas bastante simples - o que muitas vezes é até um problema na hora de um programa mais refinado, se bem que no ano passado resolvi isso em parte ao comprar vários vestidos.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Filmes vistos em 2014
22. Simplesmente amor, pela enésima vez. :)
21. Mesmo se nada der certo, com meu querido Mark Ruffalo
20. Chef
19. Bistro Romantique
18. O fabuloso destino de Amelie Poulain
17. Como você sabe
16. De repente 30
15. O casamento do meu ex
14. Meu malvado favorito
13. A Vida Secreta de Walter Mitty
12. Mystic Pizza, de Donald Petrie, 1988 (Fiquei surpresa por nunca ter visto este filme antes. Comédia romântica dos anos 1980, com tudo que se tinha direito)
11. Larry Crowne, de Tom Hanks, 2011 (Quando foi que o Tom Hanks ficou com esta expressão cansada de cara de meia idade? Eu ainda me lembro dele com aquele jeito de moleque em Quero ser Grande, quando ele era o amor da minha vida)
10. De repente é amor (a lot like love), de Nigel Cole, 2004
9. Pegar e largar (Catch and release), de Susannah Grant, 2006
8. Nem por cima do meu cadáver, de Jeff Lowell, (Over her dead body), 2008 (Eu adoro o Paul Rudd, mas este filme é dureza)
7. O melhor amigo da noiva (Made of Honor), de Paul Weiland, 2008 (Foi engraçado ver este filme logo depois de Doce Lar. Naquele, o personagem de Patrick Dempsey é abandonado no altar; neste, ele faz a noiva abandonar o altar para ficar com ele. Eu me lembro deste ator de um filme que assisti em 1990 (Namorada de Aluguel). Depois de anos sem vê-lo, lembro-me que fiquei muito feliz em "reencontrá-lo" em Doce Lar. Este O melhor amigo... é outro daqueles filmes para quando você quer apenas ser feliz.)
6. Doce Lar (Sweet Home Alabama), de Andy Tennant, 2002 (Quando este filme foi lançado, eu costumava ir ao cinema para ver todas as comédias românticas que entravam em cartaz. Tudo bem que em Florianópolis isso nem era muito difícil, pois nem era um número tão grande. Eu quase não me lembrava mais deste filme, foi quase como um filme inédito. Eu gosto deste tipo de histórinha sem grandes pretensões. E esta ainda tinha dois moços muito bonitos.)
5. Philomena, de Stephen Frears, 2013 (Esta igreja católica já fez coisas neste mundo, heim?! Será que quem brinca de Deus, tomando decisões pelos outros, também vai para o céu?)
4. Ela (Her), de Spike Jonze, 2013 (Confesso que fiquei bastante impactada por este filme. Não pelo romance ou pelos personagens em si, mas pelo que ele retrata. Ela é um recorte do que vivemos hoje, passamos mais tempo com nossos celulares do que com nossos amigos - e somos felizes assim.)
3. A menina que roubava livros (The Book Thief), de Brian Percival, 2013 (História bela e triste ao mesmo tempo. Eu havia lido o livro há muito tempo, mas ainda me lembrava deste calorzinho no coração que a história provocava quando se referia às amizades de Liesel - com o pai, com Rudy ou com Max. Gostei da adaptação para o cinema.)
2. Álbum de família (August: Osage County), de John Wells, 2013 (Você assiste a este filme e até começa a pensar que vive em uma família mais ou menos normal.)
1. A grande beleza (La grande bellezza), de Paolo Sorrentino, 2013 (Para muitos, um filme paradão. Para mim, um filme de contemplação da beleza, que me fez pensar sobre como seria bom se desacelerássemos um pouco e prestássemos mais atenção ao que acontece ao redor. Aquelas revoadas de pássaros no céu sempre me surpreendem quando passam aqui por Botafogo. As aves não estão nem aí para a confusão que ocorre a alguns metros abaixo delas. O filme nos chama para os detalhes do dia a dia.)
21. Mesmo se nada der certo, com meu querido Mark Ruffalo
20. Chef
19. Bistro Romantique
18. O fabuloso destino de Amelie Poulain
17. Como você sabe
16. De repente 30
15. O casamento do meu ex
14. Meu malvado favorito
13. A Vida Secreta de Walter Mitty
12. Mystic Pizza, de Donald Petrie, 1988 (Fiquei surpresa por nunca ter visto este filme antes. Comédia romântica dos anos 1980, com tudo que se tinha direito)
11. Larry Crowne, de Tom Hanks, 2011 (Quando foi que o Tom Hanks ficou com esta expressão cansada de cara de meia idade? Eu ainda me lembro dele com aquele jeito de moleque em Quero ser Grande, quando ele era o amor da minha vida)
10. De repente é amor (a lot like love), de Nigel Cole, 2004
9. Pegar e largar (Catch and release), de Susannah Grant, 2006
8. Nem por cima do meu cadáver, de Jeff Lowell, (Over her dead body), 2008 (Eu adoro o Paul Rudd, mas este filme é dureza)
7. O melhor amigo da noiva (Made of Honor), de Paul Weiland, 2008 (Foi engraçado ver este filme logo depois de Doce Lar. Naquele, o personagem de Patrick Dempsey é abandonado no altar; neste, ele faz a noiva abandonar o altar para ficar com ele. Eu me lembro deste ator de um filme que assisti em 1990 (Namorada de Aluguel). Depois de anos sem vê-lo, lembro-me que fiquei muito feliz em "reencontrá-lo" em Doce Lar. Este O melhor amigo... é outro daqueles filmes para quando você quer apenas ser feliz.)
6. Doce Lar (Sweet Home Alabama), de Andy Tennant, 2002 (Quando este filme foi lançado, eu costumava ir ao cinema para ver todas as comédias românticas que entravam em cartaz. Tudo bem que em Florianópolis isso nem era muito difícil, pois nem era um número tão grande. Eu quase não me lembrava mais deste filme, foi quase como um filme inédito. Eu gosto deste tipo de histórinha sem grandes pretensões. E esta ainda tinha dois moços muito bonitos.)
5. Philomena, de Stephen Frears, 2013 (Esta igreja católica já fez coisas neste mundo, heim?! Será que quem brinca de Deus, tomando decisões pelos outros, também vai para o céu?)
4. Ela (Her), de Spike Jonze, 2013 (Confesso que fiquei bastante impactada por este filme. Não pelo romance ou pelos personagens em si, mas pelo que ele retrata. Ela é um recorte do que vivemos hoje, passamos mais tempo com nossos celulares do que com nossos amigos - e somos felizes assim.)
3. A menina que roubava livros (The Book Thief), de Brian Percival, 2013 (História bela e triste ao mesmo tempo. Eu havia lido o livro há muito tempo, mas ainda me lembrava deste calorzinho no coração que a história provocava quando se referia às amizades de Liesel - com o pai, com Rudy ou com Max. Gostei da adaptação para o cinema.)
2. Álbum de família (August: Osage County), de John Wells, 2013 (Você assiste a este filme e até começa a pensar que vive em uma família mais ou menos normal.)
1. A grande beleza (La grande bellezza), de Paolo Sorrentino, 2013 (Para muitos, um filme paradão. Para mim, um filme de contemplação da beleza, que me fez pensar sobre como seria bom se desacelerássemos um pouco e prestássemos mais atenção ao que acontece ao redor. Aquelas revoadas de pássaros no céu sempre me surpreendem quando passam aqui por Botafogo. As aves não estão nem aí para a confusão que ocorre a alguns metros abaixo delas. O filme nos chama para os detalhes do dia a dia.)
segunda-feira, 10 de março de 2014
De repente, tudo fica mais claro
Nem acredito, mas neste fim de semana consegui fazer a primeira estrutura do texto da minha tese. Ainda terá que passar por muitos ajustes, especialmente a parte dos objetivos, mas tudo vai ficando mais claro. Consegui separar mais alguma bibliografia a ser lida e pretendo já começar a redigir os textos de pelo menos dois capítulos ainda amanhã. Estou animada!
O engraçado é que tudo veio meio de supetão. Ontem tive de passar a manhã terminando um trabalho de tradução que prometi fazer para um amigo. À tarde, saímos para fazer compras e acabei apenas relendo algumas coisas no final do dia e começando um texto introdutório. Fui dormir tarde, mas acordei hoje bem cedo e parecia que tinha que sentar logo à frente do computador, pois havia muito a ser escrito. O texto vinha aos borbotões.
Levantei, tomei um banho correndo, preparei um café da manhã rápido enquanto abria o computador... Quando abri o arquivo em word, passei duas horas redigindo toda a estrutura que, mesmo que não venha ser a definitiva, já está ali, organizada. Foi uma emoção só.
Agora só faltam "baixarem" com maior clareza os objetivos. Por enquanto ainda estão abrangentes demais, mas parece que já posso respirar um pouco - um pouquinho que seja - mais aliviada. :)
O engraçado é que tudo veio meio de supetão. Ontem tive de passar a manhã terminando um trabalho de tradução que prometi fazer para um amigo. À tarde, saímos para fazer compras e acabei apenas relendo algumas coisas no final do dia e começando um texto introdutório. Fui dormir tarde, mas acordei hoje bem cedo e parecia que tinha que sentar logo à frente do computador, pois havia muito a ser escrito. O texto vinha aos borbotões.
Levantei, tomei um banho correndo, preparei um café da manhã rápido enquanto abria o computador... Quando abri o arquivo em word, passei duas horas redigindo toda a estrutura que, mesmo que não venha ser a definitiva, já está ali, organizada. Foi uma emoção só.
Agora só faltam "baixarem" com maior clareza os objetivos. Por enquanto ainda estão abrangentes demais, mas parece que já posso respirar um pouco - um pouquinho que seja - mais aliviada. :)
quinta-feira, 6 de março de 2014
Este lixo não é meu!
Faz alguns dias que os funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) estão em greve aqui no Rio de Janeiro. Finalmente notamos que eles existem. No dia a dia, costumam ser invisíveis aos nossos olhos, mesmo com aquele uniforme de cor berrante. Muitos de nós nem imagina o quanto o trabalho dessas pessoas é muito maior por conta de nossa falta de educação.
Melhor do que só reclamar da imundície que tomou conta da cidade, talvez esta seja uma boa hora para pensar o quanto eu tenho a ver com tudo isso.
Eu, que vou ao cinema, mas me esqueço de levar até a lixeira aquele saco com resto de pipoca e o copo de coca-cola que estão enfiados no suporte ao lado da minha cadeira.
Eu, que saio para passear com meu cachorro e disfarço que aquele cocozinho não foi meu filhotinho quem fez, deixando-o ali na porta do prédio de outra pessoa.
Eu, que até recolho o resíduo produzido pelo meu cachorro, mas me desfaço dele de qualquer jeito na lixeira laranja como se ninguém mais fosse mexer naquele jornal semiaberto pelo resto dos tempos.
Eu, que na calada da noite coloquei aquele sofá velho na rua por pura preguiça de ligar para o serviço de coleta de grandes volumes da Comlurb.
Eu, que tenho filhos pequenos, mas continuo achando esse assunto de separação de lixo coisa de ecochato.
Eu, que não separo o lixo porque no meu prédio não tem coleta seletiva – e dane-se que no final da tarde aquele cara que vive de catar lixo vai ter que meter a mão na minha sacolinha que contém uma mistura de lixo orgânico com as latinhas de cerveja da festa de ontem - que têm peso de ouro lá na cooperativa dele.
Aliás, aquela sacolinha nem é mais minha, pois na hora que saiu do meu apartamento eu não tenho mais nada a ver com ela.
Eu, que sou obrigada a jogar lixo no chão porque nesta cidade não existem lixeiras suficientes – mesmo tendo espaço de sobra neste saco, digo, nesta bolsa enorme (linda, né?, comprei na minha última viagem ao civilizado Primeiro Mundo), para guardar o lixo até passar por uma lixeira.
Eu, que vou à praia e deixo meu lixo amontoadinho na areia. Gosto de facilitar o trabalho dos garis.
Eu, que estou a quatro passos da lixeira, mas o sinal vai abrir, minha vida é uma correria só, e vou ter que jogar esta garrafinha aqui mesmo, pois estou com pressa.
Eu, que tenho sacolinhas de supermercado suficientes para ensacar o lixo da minha casa pela próxima década, mas continuo achando uma chatice essa história de levar uma sacola de pano ao mercado.
No final, eu, que falo várias línguas, estou fazendo mais uma pós-graduação, convivo com pessoas inteligentes e viajadas... sou incapaz de pensar no outro e de entender que o lixo que produzo é meu problema sim.
Só seremos pessoas melhores - ou, no mínimo, mais civilizadas - no dia em que pensarmos de maneira mais responsável sobre o que consumimos, o tipo de lixo que geramos e os possíveis destinos que ele terá. Isso para mim não é papo de gente chata que fica só falando sobre meio ambiente, isso é uma questão de educação.
E aí, você é educado?
Melhor do que só reclamar da imundície que tomou conta da cidade, talvez esta seja uma boa hora para pensar o quanto eu tenho a ver com tudo isso.
Eu, que vou ao cinema, mas me esqueço de levar até a lixeira aquele saco com resto de pipoca e o copo de coca-cola que estão enfiados no suporte ao lado da minha cadeira.
Eu, que saio para passear com meu cachorro e disfarço que aquele cocozinho não foi meu filhotinho quem fez, deixando-o ali na porta do prédio de outra pessoa.
Eu, que até recolho o resíduo produzido pelo meu cachorro, mas me desfaço dele de qualquer jeito na lixeira laranja como se ninguém mais fosse mexer naquele jornal semiaberto pelo resto dos tempos.
Eu, que na calada da noite coloquei aquele sofá velho na rua por pura preguiça de ligar para o serviço de coleta de grandes volumes da Comlurb.
Eu, que tenho filhos pequenos, mas continuo achando esse assunto de separação de lixo coisa de ecochato.
Eu, que não separo o lixo porque no meu prédio não tem coleta seletiva – e dane-se que no final da tarde aquele cara que vive de catar lixo vai ter que meter a mão na minha sacolinha que contém uma mistura de lixo orgânico com as latinhas de cerveja da festa de ontem - que têm peso de ouro lá na cooperativa dele.
Aliás, aquela sacolinha nem é mais minha, pois na hora que saiu do meu apartamento eu não tenho mais nada a ver com ela.
Eu, que sou obrigada a jogar lixo no chão porque nesta cidade não existem lixeiras suficientes – mesmo tendo espaço de sobra neste saco, digo, nesta bolsa enorme (linda, né?, comprei na minha última viagem ao civilizado Primeiro Mundo), para guardar o lixo até passar por uma lixeira.
Eu, que vou à praia e deixo meu lixo amontoadinho na areia. Gosto de facilitar o trabalho dos garis.
Eu, que estou a quatro passos da lixeira, mas o sinal vai abrir, minha vida é uma correria só, e vou ter que jogar esta garrafinha aqui mesmo, pois estou com pressa.
Eu, que tenho sacolinhas de supermercado suficientes para ensacar o lixo da minha casa pela próxima década, mas continuo achando uma chatice essa história de levar uma sacola de pano ao mercado.
No final, eu, que falo várias línguas, estou fazendo mais uma pós-graduação, convivo com pessoas inteligentes e viajadas... sou incapaz de pensar no outro e de entender que o lixo que produzo é meu problema sim.
Só seremos pessoas melhores - ou, no mínimo, mais civilizadas - no dia em que pensarmos de maneira mais responsável sobre o que consumimos, o tipo de lixo que geramos e os possíveis destinos que ele terá. Isso para mim não é papo de gente chata que fica só falando sobre meio ambiente, isso é uma questão de educação.
E aí, você é educado?
quarta-feira, 5 de março de 2014
Carnaval 2014
Como escrevi anteriormente, neste ano ficamos no Rio. Minha intenção era me dedicar aos estudos o quanto conseguisse e ainda adiantar alguns trabalhos freelance. Pois deu tudo certo, mesmo com visitas.
Nosso amigo Deco veio para o desfile da União da Ilha e saiu vestido de lego, como se pode ver na foto ao lado. Na outra noite, ele e a Camila foram para o camarote da Devassa. Nós acabamos indo jantar na Cobal nas duas noites, pois a noite estava muito agradável, sem o calorão das semanas anteriores.
Nós não fomos a blocos, mas passamos por várias pessoas fantasiadas nas ruas, nos supermercados, nos bares... ou seja, em todos os cantos da cidade. Eu gosto muito deste clima, apesar de não ter muita vontade de participar da folia mais de perto.
De qualquer forma, se tudo der certo vamos dar uma espiada no Boca de Espuma, que passa aqui perto de casa no próximo domingo.
***
Eu tinha três releases para fazer. Dois para a próxima segunda-feira e um para 31 de março. Acabei fazendo um do prazo mais apertado e aquele que era apenas para o fim do mês - era o mais fácil e prazeroso, então resolvi aproveitar a disposição e me livrar logo dele. Para o que falta, ainda terei alguns dias, então está tranquilo.
O outro trabalho extra é bem mais complicado, uma tradução do alemão - até agora não sei por que aceitei. O prazo-limite é sábado. Estou um pouco ansiosa, mas mesmo assim o deixei por último. Fiquei com receio de começar a fazê-lo e não conseguir me dedicar a mais nada. Acho que fiz o certo. Apesar de ainda faltar muito para ser concluído, pelo menos consegui adiantar o resto do que havia planejado.
O resto, no caso, são as minhas leituras para o projeto de doutorado. Li pelo menos a metade do que me propus - eu já sabia que não iria conseguir ler 6 dissertações e mais 10 artigos assim tão fácil - e fiquei feliz, pois tive várias ideias. Só que não posso parar com isso. Amanhã depois do trabalho preciso continuar revisando o material que separei como referência. Quero ver se meu orientador vai finalmente me receber na semana que vem.
Estou satisfeita com meu desempenho. Claro que sempre poderia ter feito mais, mas fiz o suficiente e ainda consegui dar o mínimo de atenção para nossos amigos, como quando fomos almoçar no shopping aqui perto, que tem esta vista que não canso de olhar.
Nosso amigo Deco veio para o desfile da União da Ilha e saiu vestido de lego, como se pode ver na foto ao lado. Na outra noite, ele e a Camila foram para o camarote da Devassa. Nós acabamos indo jantar na Cobal nas duas noites, pois a noite estava muito agradável, sem o calorão das semanas anteriores.
Nós não fomos a blocos, mas passamos por várias pessoas fantasiadas nas ruas, nos supermercados, nos bares... ou seja, em todos os cantos da cidade. Eu gosto muito deste clima, apesar de não ter muita vontade de participar da folia mais de perto.
De qualquer forma, se tudo der certo vamos dar uma espiada no Boca de Espuma, que passa aqui perto de casa no próximo domingo.
***
Eu tinha três releases para fazer. Dois para a próxima segunda-feira e um para 31 de março. Acabei fazendo um do prazo mais apertado e aquele que era apenas para o fim do mês - era o mais fácil e prazeroso, então resolvi aproveitar a disposição e me livrar logo dele. Para o que falta, ainda terei alguns dias, então está tranquilo.
O outro trabalho extra é bem mais complicado, uma tradução do alemão - até agora não sei por que aceitei. O prazo-limite é sábado. Estou um pouco ansiosa, mas mesmo assim o deixei por último. Fiquei com receio de começar a fazê-lo e não conseguir me dedicar a mais nada. Acho que fiz o certo. Apesar de ainda faltar muito para ser concluído, pelo menos consegui adiantar o resto do que havia planejado.
O resto, no caso, são as minhas leituras para o projeto de doutorado. Li pelo menos a metade do que me propus - eu já sabia que não iria conseguir ler 6 dissertações e mais 10 artigos assim tão fácil - e fiquei feliz, pois tive várias ideias. Só que não posso parar com isso. Amanhã depois do trabalho preciso continuar revisando o material que separei como referência. Quero ver se meu orientador vai finalmente me receber na semana que vem.
Estou satisfeita com meu desempenho. Claro que sempre poderia ter feito mais, mas fiz o suficiente e ainda consegui dar o mínimo de atenção para nossos amigos, como quando fomos almoçar no shopping aqui perto, que tem esta vista que não canso de olhar.
sábado, 1 de março de 2014
Fevereiro: um mês de desânimo
Diferente de janeiro, que foi um mês bastante prazeroso, fevereiro teve muitos momentos de ansiedade e desânimo.
Doutorado
O tema foi escolhido, tratarei sobre a Hemeroteca Digital Brasileira, da Biblioteca Nacional. Uma ótima ideia sugerida pela minha amiga Angela. Apesar de estar bem entusiasmada com o assunto, ainda não defini a questão de pesquisa. Estou quase quase lá. Algo que me desanimou um pouco foi o fato de meu orientador não estar muito interessado em marcar uma reunião. Em março terei de ser mais incisiva. Ou trocar de orientador...
Livros
Neste mês, as leituras foram em menor número, mas mesmo assim consegui dar conta de três livros.Tudo bem que dois foram para trabalhos freelancer. Gostei do livro da Fernanda Torres. Fez-me lembrar sobre algo que perguntei a uma colega de segundo grau 20 anos atrás. Naquele dia, quando tínhamos ainda 16 anos e morávamos em Esmeralda, perguntei: "você já pensou como estaremos daqui a 10 anos?" Ela me deu uma resposta do tipo "que tipo de pensamento é esse?". Rio ao lembrar. Já se passaram 20 anos e seguimos rumos bem diferentes.
Planos
No final de janeiro prometi que me dedicaria somente ao doutorado e à corrida. Uma gripe me deixou sem ânimo durante mais de 20 dias. Até fui à academia, mas não consegui ter um bom rendimento. Nesta semana voltei bem melhor. Agora até acredito que conseguirei correr uns 5km até o final do mês.
Viagens
Em fevereiro, consegui adiantar muito os preparativos de uma viagem que farei em abril com minha mãe. Esta foi a única parte animada do mês. Bom, melhor que nada.
* Este post foi inspirado no blog A life less ordinary (http://alife-ordinary.blogspot.com.br/)
Doutorado
O tema foi escolhido, tratarei sobre a Hemeroteca Digital Brasileira, da Biblioteca Nacional. Uma ótima ideia sugerida pela minha amiga Angela. Apesar de estar bem entusiasmada com o assunto, ainda não defini a questão de pesquisa. Estou quase quase lá. Algo que me desanimou um pouco foi o fato de meu orientador não estar muito interessado em marcar uma reunião. Em março terei de ser mais incisiva. Ou trocar de orientador...
Livros
Neste mês, as leituras foram em menor número, mas mesmo assim consegui dar conta de três livros.Tudo bem que dois foram para trabalhos freelancer. Gostei do livro da Fernanda Torres. Fez-me lembrar sobre algo que perguntei a uma colega de segundo grau 20 anos atrás. Naquele dia, quando tínhamos ainda 16 anos e morávamos em Esmeralda, perguntei: "você já pensou como estaremos daqui a 10 anos?" Ela me deu uma resposta do tipo "que tipo de pensamento é esse?". Rio ao lembrar. Já se passaram 20 anos e seguimos rumos bem diferentes.
Planos
No final de janeiro prometi que me dedicaria somente ao doutorado e à corrida. Uma gripe me deixou sem ânimo durante mais de 20 dias. Até fui à academia, mas não consegui ter um bom rendimento. Nesta semana voltei bem melhor. Agora até acredito que conseguirei correr uns 5km até o final do mês.
Viagens
Em fevereiro, consegui adiantar muito os preparativos de uma viagem que farei em abril com minha mãe. Esta foi a única parte animada do mês. Bom, melhor que nada.
* Este post foi inspirado no blog A life less ordinary (http://alife-ordinary.blogspot.com.br/)
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