Eu ouvi essa frase em uma
música um dia desses e ela combina com muitas de nós. Comigo, pelo menos. Eu vivo fazendo planos. Nem sempre me dou conta de que os dias estão passando com o levantar cedo-tomar banho-tomar café-ir para o trabalho-trabalhar 8h-voltar cansada para casa-cozinhar-comer-tomar banho-ler-dormir. E olha que poder fazer tudo isso hoje em dia é meio que um privilégio. Entre uma tarefa e outra, faço planos para os momentos em que não estou nessa rotina. Por isso, talvez, vez ou outra ler ou ouvir essa frase é bom, pois parece que me faz despertar de um modo meio automatizado, meio zumbi.
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Eu nunca mais fui ao cinema. É uma pena, mas a pandemia trouxe junto uma insegurança de ir ao cinema. Eu até fui no verão de 2020. Fui a única na sala. Foi estranho, mas foi bom.
Aliás, vi pouquíssimos filmes neste ano. Eu não vejo tv há anos e aqui nem sei o que passa na tv. Durante alguns meses neste ano, assinamos o disney+ e vimos tudo que gostaríamos. Quando percebemos que estávamos vendo algo por obrigação, resolvi cancelar o serviço. Depois, assinei o Amazon Prime por alguns meses, mas como vimos apenas uns dois filmes e encomendei pouca coisa, também cancelei.
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O inverno chegou na última semana. Ainda estou indo de bike pro trabalho, mas todo dia analiso a situação da rua para decidir se vou a pé, de bonde ou de bike. Por enquanto ainda não teve neve que suje as ruas a ponto de ficar perigoso. O problema nem é a neve, mas quando a água congela sobre as vidas e fica escorregadio. Isso é ruim para caminhar e para andar de bike. Eu nunca tive essa experiência antes com a bicicleta, por isso estou um pouco apreensiva, mas acho que com um pouco de prática vai ficar tudo bem. O frio não é o problema, pois as roupas certas resolvem. Hoje comprei uma luva nova, já que a minha atual começou a rasgar e não é impermeável.
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Se a pandemia um dia terminar, vou receber bastante visitas aqui. Algumas já compraram as passagens. Tomara que dê certo. Agora, por exemplo, é um péssimo momento para vir.