Este blog já se chamou Cenas do Rio na época em que morei no Rio de Janeiro. O título nunca fez muito sentido, pois o Rio acabou nunca sendo o tema principal. Acho que o novo título, Uma vida em vários cenários, tem mais a ver neste momento. :) O endereço, porém, por ora, continuará o mesmo.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Feliz 2009
2008 foi um ano bem produtivo e proveitoso para mim. Desejo que 2009 também seja, não só para mim, mas para todos. Boa sorte para todos os amigos e muita força para conseguir tudo que desejam. Beijos a todos.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Rio de Janeiro
É tão engraçado. Você fica três semanas fora e várias mudanças ocorrem na vizinhança. Quando você volta, demora para se sentir em casa de novo.
Depois de três meses e pouco de reformas, reabriu o supermercado Zona Sul aqui da Rua Bambina. Ficou lindo, mas ainda não parece que é o Zona Sul ali da esquina.
Também reinaugurou o Cervantes. Estou louca para ir, apesar dos comentários de que ficou muito apertadinho. Bom, alguma vantagem eu tenho que ter com esse meu tamanho...
Saí de casa para o trabalho hoje com um tempo nublado, mas agora o sol voltou. Espero que fique até o ano que vem.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Feliz Natal
De volta ao Rio, sem ter mandando e-mails de feliz natal para ninguém, aqui vai um coletivo Feliz Natal, por ora. Beijos.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Na rodoviaria
Daqui a pouco pego o onibus para Santiago. Foram duas boas semanas em Mendoza.
Acordei cedo, apesar de meu onibus ser apenas as 10h30min. Queria dar tchau para os meninos - toda vez que falava meninos para meu professor, ele sempre fazia uma piadinha, pois um dos meninos, Winfred, tem uns 60 e poucos... Tomei café bem descansada, como diria minha mae, e tomei um taxi para a rodoviaria. O taxista ja estava nervozinho a esta hora da manha. Nunca vi ninguem buzinar tanto. E ele dirigiu como um tipico mendocino: como um louco.
Nada melhor do que esperar podendo usar a internet. Essa é uma das coisas boas deste século.
Acho que fiquei o tempo exato em Mendoza. Mais, seria exagero. Menos, seria insuficiente. Bom, ja esta na hora de ir voltando para casa. O dia em Santiago vai ser bom para ver a exposicao da Frida, que esta no Palacio de la Moneda, e para fazer umas ultimas poucas comprinhas, pois nada mais cabe na mala.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Mendoza - último fim de semana
* Os dias de viagem estao chegando ao fim, o que é bom e ruim ao mesmo tempo. Fim de viagem sempre me deixa querendo ficar um pouco mais, mas dessa vez, mais do que em qualquer outra, tenho um bom motivo para voltar para casa.
* Está tocando Roupa Nova aqui no cyber café em que estou, mas em espanhol e acho, nao tenho muita certeza mesmo, que é o Alexandre Pires quem está interpretando a música.
* Somente hoje caiu a ficha de que estamos a poucos dias do Natal. Estava tao mergulhada nas minhas aulas e nos passeios pela cidade que tinha ate esquecido. Com o fim da viagem, fui comprar alguns regalitos para a família e alguns poucos amigos e me deparei com dezenas de pessoas nas ruas, entrando e saindo de lojas, com muitas sacolas. Bom, cá estou eu com algumas também.
* Depois de quase trës semanas sem comprar quase nada para mim, resolvi também comprar alguns presentinhos para mim: mais um livro do Julio Cortazar, agora que posso realmente ler em espanhol e um do uruguaio Mario Benedetti. Espero le-los em janeiro, assim como outro do Cortazar que comprei em Buenos Aires e o Confesso que vivi, do Neruda, que minha mae comprou para mim no Chile.
* Devo ter cara de argentina porque sao tantas as pessoas que vêm me pedir informacao sobre que onibus pegar, que rua fica nao sei onde...
* Claudio foi ao show da Julieta Venegas no Canecao. Queria tanto ter ido. Pelo menos vamos escutar juntos o disco que comprei aqui quando eu voltar para casa.
* Fui ao terminal de onibus comprar minha passagem de volta para Santiago. Que bagunca!!!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Espanhol
Amanha, terei minha última aula de espanhol. Posso dizer, sem medo, que aprendi muito. Agora, será uma questao de tempo assimilar tudo, pois realmente foi muita coisa, praticamente todos os tempos do pretérito, o presente, o presente do subjuntivo, adjetivos, advérbios... Ufa!
Dirigindo por Mendoza
Depois de praticamente nove meses sem dirigir, hoje voltei a praticar. Afinal, a carteira - já renovada duas vezes - tem de servir para alguma coisa. Antes de ir pegar o carro, enquanto tomava café, conversava com o Wimfred, alemao que está morando na mesma casa que eu, que os motoristas de Mendoza sao loucos, nao respeitam sinal, avancam sobre os pedestres e por aí vai. Ele queria saber se eu havia dirigido na Alemanha e falou que o melhor lugar para se estar ao volante é nos Estados Unidos. Quando a esposa dele vier em fevereiro, ele disse que vai andar de onibus e de táxi. Nao tem coragem de se arriscar de carro pelas ruas da cidade.
Bom, vivendo no Rio e nao sendo alema, minha maneira de ver o transito de Mendoza é um pouco diferente da dele - afinal, alemaes têm um carinho especial por sinais de trânsito. Realmente, dirigir em Mendoza pode ser uma experiência estressante, mas felizmente correu tudo bem. Ainda mais que por aqui dirigi muito pouco. Andei mais pelo interior, onde as estradas me lembraram as de Esmeralda. Para chegar a Catena Zapata, é preciso andar por uma estrada de chao. Digamos que do total de horas que já dirigi, mais de 50% foi em estrada de chao.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Mendoza - pensamento ecológico
- Diferente de Santiago, que quase nao tinha lixeiras nas ruas, mas era bem limpa, Mendoza é meio suja. As pessoas jogam lixo na rua sem dó nem piedade. Também lavam calcadas com mangueira e nao separam o lixo. É meio triste, mas é verdade.
- Outra coisa impressionante é a quantidade de pessoas que fumam.
- As ruas são muito arborizadas e todas têm canais.
- Sempre acho engraçado ver criancas pequenas falando outros idiomas que nao o português. :)
Domingo de sol
Perto desta casa em que estou agora tem um parque enorme, Parque General San Martin. Hoje, estava um dia lindo. Peguei minha canga e me mandei para lá, me deitei debaixo de uma árvore e aproveitei para repassar os verbos no passado. Foi ótimo. Até peguei uma corzinha. Aqui, como no Rio, sao fechadas algumas pistas para que as pessoas possam caminhar e andar de bicicleta em paz.
Carros de Mendoza
domingo, 14 de dezembro de 2008
Mendoza - mais um pouquinho
Aprendi muitas coisas novas nesta semana. Foi bem produtiva. Acabei meu trabalho da pós, finalmente. Mudei de casa. Tomei dois vinhos diferentes. Despedi-me de um casal de alemaes muito legais, que seguem viajando pela Alemanha. Ganhei uma edicao da Der Spiegel de outro alemao. Almocei num vegetariano. Gastei muitos pesos em cybercafes. Conversei com um casal de noruegueses sobre o A-Ha!
Ainda falta comer num restaurante muito bom. Beber mais algumas tacas de vinhos. Provar o famoso fernet. Comer mais empanadas e medialunas...
sábado, 13 de dezembro de 2008
Surpresa boa
Ao abrir minha caixa de e-mails hoje, tive uma surpresa muito boa.
Havia e-mails do Lissandro, da Arminda e do Roberto Carlos, ex-colegas de faculdade combinando um encontro, que vai ser, claro, em Caxias do Sul.
Nao poderei ir, mas só o fato de "reencontrá-los" já me deixou bem feliz.
O Lissandro, eu encontrei um dia por acaso caminhando pelo Leblon. Fazia uns 10 anos que nao nos viámos e fazia uns poucos meses que eu estava no Rio. Foi uma surpresa alguem me chamar na rua e ser ele.
Que pena que nao estarei lá...
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Mendoza - Constatações
- Não existem os pronomes tu (tú) e vós (vosotros) na Argentina. Existe o vos, que vale pelo tu.
- Minhas mãos parecem que estão sempre sujas aqui, por mais que as lave.
- Todas as ruas têm pequenos canais.
- Também faz frio no verão aqui.
- O café é terrível!
- Todos vêm acompanhados por uma água mineral, como deve ser.
Mendoza - Paranóia
Esta é a minha rua aqui em Mendoza.
Estou morando com uma senhora mendocina de 58 anos, que tem quatro filhos, mas mora sozinha. Ela é legal, mas meio paranóica. Todos os dias, enquanto tomo café, ela me avisa sobre os enormes perigos de Mendoza. Fala que existem ladrões em todos os lugares.
Sempre me recomenda a olhar para os dois lados antes de sair de casa. E cometeu o absurdo de marca o lado que deve ficar para cima na hora de abrir a porta, pois assim entro mais rápido em casa e não corro o risco de ser pega pelos bandidos.
A casa onde estou tem grades, aquelas correntes elétricas em todos os muros e em todas as janelas. Elas sempre ficam ligadas, por isso, ela me ensinou como desligar caso eu queira ir até o quintal. Nem me arrisquei, né? Vai que salta um larápio do muro?
Bom, já estou meio que de saco cheio dessa paranóia dela. A área onde fica a casa é longe do centro, mas é residencial, só de casas de classe média. Não é o bairro mais elegante da cidade, mas, convenhamos, não tem nada de errado.
Falei com meu professor sobre o assunto e ele falou que essa paranóia existe em toda a cidade. Talvez seja melhor não arriscar, mas pintar a chave achei demais...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Mendoza - Espanhol
Hoje foi meu segundo dia de aulas de espanhol. Aprendi a falar no passado - ou, pelo menos, na teoria. Ontem, quando sai para caminhar com a Trissali, a grega, falamos somente no presente e combinamos que entenderíamos como se fosse passado. Agora, já podemos falar sobre o passado. :) Só que tenho que estudar muito hoje à noite, pois é muita informação para minha cabeça.
Passamos a tarde jogando. Nos ofereceram um almoço de boas-vindas. Serviram empanadas, diferentes das de Buenos Aires. Tomara que eles não leiam, mas preferi as de lá. As daqui parece que têm vinagre no recheio. Estranho. Depois das empanadas, fizemos algumas brincadeiras. Foi bem divertido.
Engraçado é que tem três alemães que não entendem nada de espanhol. Bom, deu para praticar o alemão. Meu grupo tinha o Natan, que é um norte-americano, e dois alemães, a Doris e o Wilfred. O outro era formado pela grega Trissali, o Julio, que é brasileiro e só fala portunhol, e o marido da Doris, que acho que é algo como Jorge.
Os professores são mais jovens do que todos os alunos. Os alemães são aposentados passeando pela América do Sul. A grega é casada com um grego que veio morar aqui e trabalhar em uma vinícola, o norte-americano é professor de matemática em uma escola americana em Buenos Aires e o brasileiro é veterinário, que quer fazer mestrado e precisa de uma segunda língua.
Foi bem engraçado e divertido. Só que não consegui trabalhar, como queria. E em casa não tenho internet... Estou em um 'locutório' e daqui a pouco pego o lento 'trole' para casa. Pelo menos posso baixar meus e-mails para fazer um pouco de coisas no computador em casa.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Mendoza - mais alguns comentarios
Hoje foi meu primeiro dia efetivamente na cidade. Levantei-me bem cedo para chegar na escola de espanhol as oito, quando teria um teste de nivelamento. Encontrei com dois alemaes, um casal de senhores que, aposentados, vao passar tres meses viajando pela Argentina. Eles nao falam nada de espanhol e querem aprender um pouco. Tiveram um pequeno acidente com o carro e enquanto esperam o conserto, resolveram assistir a algumas aulas.
Nao ficamos na mesma turma, pois, apesar de meu espanhol quase nao existir, por razoes brasileiras, consigo me comunicar melhor que dois alemaes. Na minha turma só tem eu e mais uma garota, da Grécia. Foi bem boa a primeira aula, com o professor Javier. Coisas fáceis. Amanha, ele disse que será muito mais difícil e que na sexta-feira estaremos falando tudo. Só quero ver...
Depois da aula, fui almocar com a colega grega, que tem um nome impronunciável. Conversamos em espanhol, usando apenas umas poucas palavras em ingles. Depois, ela seguiu para casa e eu resolvi dar uma volta no centro. Descobri que as lojas ficam fechadas das 13h as 16h30min. Por isso, estou aqui na biblioteca gastando um pouco o tempo, antes de sair para comprar um adaptador. As lojas ficam abertas ate as 19h30min.
Mendoza nao é uma cidade muito bonita, mas com ficarei por duas semanas, estou tentando olhar de um modo positivo. Já me informei como ir até as vinícolas que pretendo visitar. Só preciso do meu computador para olhar os sites e mandar e-mails para combinar as visitas. E, para isso, preciso ir atrás do adaptador, que é o que farei agora, que já sao quase cinco horas.
Hasta luego!
Mendoza - primeiro dia
Cheguei a Mendoza há menos de 24 horas.
Atravessar a Cordilheira dos Antes de onibus foi uma ótima experiencia. Adorei ver o gelo que cobre as pontas das montanhas de perto. De início, achei que nem era gelo, mas depois vi que era uma camada grossa. Na fronteira, demora-se quase uma hora para mostrar os papéis de todos os passageiros, carimbar passaportes e seguir adiante. Já na Argentina, depois que comecamos a descer, dormi um pouco, mas acordei a tempo de ver as montanhas avermelhadas da regiao de Mendoza.
Chegando a Mendoza, me deparei com uma rodoviária nada atraente e um calor dos infernos. Nao que o terminal de onibus de Santiago tenha sido melhor. A venda de passagens ainda é feita a mao. Bom, estava morrendo de fome, mas antes precisava trocar algum dinheiro. Nao existem caixas automáticos e o cambio é feito nas próprias companhias de onibus que levam pessoas a Santigo. Resultado: uma exploracao. Bom, tinha que trocar algum, algo como um por um quando aqui no centro se encontra 1 real = 1,30 pesos.
Fui comer algo e acho que fui enganada mais uma vez, mas matei minha fome. Também se aprende a ser menos trouxa assim - eu acho.
Peguei um remis e fui até a casa onde vou ´morar´durante os próximos 14 dias. A senhora que me recebeu é simpática, o quarto é de bom tamanho, tem um ventilador barulhento e é quente. Acho que fazia tempo que nao passava tanto calor e nao precisava sair de casa sem um casaco. Dei uma volta pelos arredores. A senhora me assustou bastante, porque a seguranca nao é mais essas coisas, ela disse. Bom, digamos que, infelizmente, estou acostumada com a inseguranca.
Nos arredores, existe um carrefour e algumas lojinhas, que ontem estavam fechadas, porque era dia de Nossa Senhora da Conceicao. Nao pude avisar ao Claudio que eu tinha chegado bem, mas liguei para a minha mae e ela deve ter avisado. Vi onde pegar o Trole Parque, um onibus eletrico, muito lento, que me trouxe hoje até o centro da cidade. Depois de muito caminhar e de nao encontrar nada aberto, voltei para casa, vi tres pedacos de filmes na teve a cabo e dormi.
Chile - última impressoes
Observei mais algumas coisinhas em Santiago e antes que eu me esqueca:
- os rios correm muito rápido;
- os restaurantes, muitos deles, nao abrem aos domingos à noite;
- os supermercados parecem ter menos coisas atraentes que os brasileiros ' mas isto por ser uma questao cultural, o que nos interessa pode nao ser o mesmo que interessa aos chilenos;
- nao sei se já escrevi antes, mas existem muitas lojas de departamentos, no centro, algumas tem varios enderecos, divididos por departamento;
- nao há muitas lixeiras nas ruas, apesar disso, alguns bairros sao bem limpos - mais a regiao chique de Vitacura e Las Condes, da Providencia para o centro é mais sujinho;
- a Bodega Concha y Toro é mesmo um centro de entretenimento. Sobre os vinhos pouco se aprende, mas se passa uma hora bem agradável, numa espécie de show.
Bom, acho que foram essas as impressoes que me causou Santiago. Ainda passarei mais uns dias por lá em breve, quando voltar de Mendoza, antes de seguir para casa, no Rio.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Chile - mais impressões
Mais algumas impressões da cidade:
- Nunca chove nesta época do ano. Por isso, todos os jardins são irrigados - automaticamente, quase tomamos um banho hoje...
- Há muitas igrejas em todas as partes da cidade;
- O metrô é limpo e a tarifa é mais barata que a do Rio, de 380 pesos a 420 pesos, no horário de pico é mais caro;
- Para andar de ônibus é preciso comprar um cartão chamado Bip!. Só descobrimos isso depois de andar de graça durante duas vezes. Na primeira, achamos que o motorista não nos cobrou por que havia muita gente entrando; na segunda, entendemos que ele não cobra a viagem, só se paga com tarjeta;
- A cordilheira fica encoberta na maior parte do dia...
- Não cruzamos com muitos brasileiros por aqui;
- No metrô aqui perto de "casa", uma associação arrecada ração para cachorro. Deduzi que é para os cachorros de rua;
- Falando neles, só se encontram no centro e nos bairros mais pobres. Em Las Condes e Vitacura, onde andamos hoje, não existem, ou, pelo menos, são bem raros;
- Os restaurantes aqui são bem mais caros do que em Buenos Aires, mas comparativamente são mais baratos que no Rio;
- Fiquei decepcionada com o pisco sour... Provei hoje e não achei tão bom quanto esperava... Vou voltar aos vinhos...
- Nunca chove nesta época do ano. Por isso, todos os jardins são irrigados - automaticamente, quase tomamos um banho hoje...
- Há muitas igrejas em todas as partes da cidade;
- O metrô é limpo e a tarifa é mais barata que a do Rio, de 380 pesos a 420 pesos, no horário de pico é mais caro;
- Para andar de ônibus é preciso comprar um cartão chamado Bip!. Só descobrimos isso depois de andar de graça durante duas vezes. Na primeira, achamos que o motorista não nos cobrou por que havia muita gente entrando; na segunda, entendemos que ele não cobra a viagem, só se paga com tarjeta;
- A cordilheira fica encoberta na maior parte do dia...
- Não cruzamos com muitos brasileiros por aqui;
- No metrô aqui perto de "casa", uma associação arrecada ração para cachorro. Deduzi que é para os cachorros de rua;
- Falando neles, só se encontram no centro e nos bairros mais pobres. Em Las Condes e Vitacura, onde andamos hoje, não existem, ou, pelo menos, são bem raros;
- Os restaurantes aqui são bem mais caros do que em Buenos Aires, mas comparativamente são mais baratos que no Rio;
- Fiquei decepcionada com o pisco sour... Provei hoje e não achei tão bom quanto esperava... Vou voltar aos vinhos...
sábado, 6 de dezembro de 2008
Chile - programação
Hoje é nossa quarta noite em Santiago e já deu para fazer um bocado de coisas. No segundo dia, caminhamos feito loucos no Cerro San Cristóbal, um morro com uma santa no topo. Fomos de táxi até a santa, mas depois resolvemos voltar a pé... Bom, por alto, devem ter sido umas duas horas de caminhada, com paradas para fotos, para apreciar a vista e ver dezenas de adolescentes se divertindo numa piscina pública que tem no tal cerro.
Depois, de volta à civilização ainda percorremos mais alguns quilômetros até Vitacura, onde jantamos no ótimo Porto Fuy. Adoramos os pratos e o clima do restaurante. Falaremos mais dele no Le Vin au Blog daqui a alguns dias. Ontem, fomos para a região das vinícolas e para a costa oeste do continente. Passamos, de verdade, por Valparaíso, e paramos um pouco em Viña del Mar, mas estava muito desconfortável. Saímos preparados para ir à praia, mas quando chegamos lá estava um frio horrível. Não foi um passeio tão bom, mas a cidade de Viña del Mar é bonitinha e arrumada.
Ah, esqueci, no segundo dia também fomos até a Almaviva, vinícola toda produzida que tem aqui. Pertence à Concha y Toro, mas não fica junto com a megabodega do Chile. Foi bem agradável o passeio, gastamos o dinheiro do nosso porquinho em um Almaviva, que será degustado lá pelo fim de 2009.
Ontem, na nossa microviagem, fomos a mais duas vinícolas: Casa Marin e Matetic. Fomos bem atendidos e degustamos alguns vinhos muito bons. Mais umas comprinhas, que o Claudio vai ter que dar um jeito de fazer caber na mala...
Depois, de volta à civilização ainda percorremos mais alguns quilômetros até Vitacura, onde jantamos no ótimo Porto Fuy. Adoramos os pratos e o clima do restaurante. Falaremos mais dele no Le Vin au Blog daqui a alguns dias. Ontem, fomos para a região das vinícolas e para a costa oeste do continente. Passamos, de verdade, por Valparaíso, e paramos um pouco em Viña del Mar, mas estava muito desconfortável. Saímos preparados para ir à praia, mas quando chegamos lá estava um frio horrível. Não foi um passeio tão bom, mas a cidade de Viña del Mar é bonitinha e arrumada.
Ah, esqueci, no segundo dia também fomos até a Almaviva, vinícola toda produzida que tem aqui. Pertence à Concha y Toro, mas não fica junto com a megabodega do Chile. Foi bem agradável o passeio, gastamos o dinheiro do nosso porquinho em um Almaviva, que será degustado lá pelo fim de 2009.
Ontem, na nossa microviagem, fomos a mais duas vinícolas: Casa Marin e Matetic. Fomos bem atendidos e degustamos alguns vinhos muito bons. Mais umas comprinhas, que o Claudio vai ter que dar um jeito de fazer caber na mala...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Chile
Claudio e eu chegamos a Santiago hoje de tarde, depois de seis horas de viagem.
Como anoitece bem mais tarde do que no Rio, por volta das 21h, conseguimos aproveitar bem este primeiro dia, descobrindo o centro da cidade.
Minhas primeiras observações sobre a capital do Chile:
- Tem dezenas de cachorros sem dono andando pelas ruas;
- Existem belos prédios antigos, do final do século XIX;
- Come-se muito cachorro-quente no centro da cidade;
- O sistema de transporte parece ser eficiente;
- Aqui não se come empanadas como em Buenos Aires;
- Os chilenos são atenciosos;
- Apesar do número de vinícolas nos arredores da cidade, pelo menos no centro, não existem muitas lojas de vinho e nos supermercados os bons vinhos são raros.
Por enquanto, é isso. Vamos sair para jantar agora. Acho que será na Providencia.
Como anoitece bem mais tarde do que no Rio, por volta das 21h, conseguimos aproveitar bem este primeiro dia, descobrindo o centro da cidade.
Minhas primeiras observações sobre a capital do Chile:
- Tem dezenas de cachorros sem dono andando pelas ruas;
- Existem belos prédios antigos, do final do século XIX;
- Come-se muito cachorro-quente no centro da cidade;
- O sistema de transporte parece ser eficiente;
- Aqui não se come empanadas como em Buenos Aires;
- Os chilenos são atenciosos;
- Apesar do número de vinícolas nos arredores da cidade, pelo menos no centro, não existem muitas lojas de vinho e nos supermercados os bons vinhos são raros.
Por enquanto, é isso. Vamos sair para jantar agora. Acho que será na Providencia.
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