Este blog já se chamou Cenas do Rio na época em que morei no Rio de Janeiro. O título nunca fez muito sentido, pois o Rio acabou nunca sendo o tema principal. Acho que o novo título, Uma vida em vários cenários, tem mais a ver neste momento. :) O endereço, porém, por ora, continuará o mesmo.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Resumo
- As notas das matérias do segundo semestre ainda não saíram, mas minha curiosidade anda bem baixa.
- Tomara que a chuva pare assim que eu sair de onde estou agora, para poder aproveitar o fim da tarde.
- Passei vários dias com dor de cabeça, mas parece que agora ela está desistindo. Espero que não seja alarme falso.
- Comi tanto nos últimos dias que a última coisa que posso imaginar agora é comida.
- Falando nisso, preciso dizer que ontem fizemos nossa primeira sopa de agnolini em casa. Não ficou igual a da mãe, mas ficou muito boa. Claudio está aprendendo bem todas as boas receitas. Já sabe fazer polenta, arroz-carreteiro, paçoca de pinhão e, agora, sopa de agnolini.
- É bom poder provar novamente sabores conhecidos. Às vezes, mas somente às vezes, eu meio que me canso das comidas daqui, especialmente dos exageros.
- Fiquei feliz de ler um livro de 400 páginas no último fim de semana. Espero repetir isso nestes próximos dias de folga. Tenho vários na lista. (Agora conseguirei ler os seus, Marie)
- Ganhei ótimos presentes de Natal.
- Apesar da resistência lá em casa, estou decidida a comprar uma cafeteira elétrica.
- Não sei mesmo o que leva as pessoas a saírem de casa, mas toda vez que cruzo por uma mendiga que se instalou ali perto de casa há mais ou menos uns dois meses, sempre me pergunto qual será a razão dela. Falta-me coragem para perguntar-lhe.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Sossego
O feriado de Natal foi fantástico. Descanso, comidas gostosas, piscina com água não muito fria, idas esporádicas a Itaipava e um gran finale com passeio em Petrópolis. Muito bom.
Agora, mais um dia de trabalho e outros vários de folga, durante os quais pretendo sumir um pouco, desligar telefone, sair de casa sem rumo, dormir até tarde ou dormir de tarde, fazer passeios descompromissados... Nada que implique horários rígidos, agendamentos e preocupações.
Quase uma resolução de final de ano!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Cool Christmas!
Entrei lá no Mundo 47, do Rafa Weiss, para ver as novidades e me deparei com uma seleção fantástica de Natal, produzida pelo Phil Spector e chamada A Christmas Gift for You. Copiei, claro. E aqui está:
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
2009, quase, quase no fim
O encontro com os colegas ontem não poderia ter sido mais agradável. A casa da Angela, em Santa Teresa, é linda, linda, toda arrumadinha, harmoniosa, além de ser daquelas casas em que você chega e logo se sente super à vontade. Não foram todos os colegas, mas o grupo que se reuniu era mesmo o meu preferido e foi tudo perfeito. Para completar, a anfitriã tem uma cachorrinha muito fofa, a Julia, que nos recepcionou também de forma muito carinhosa. Adorei!
Agora sim começa a corrida para o fim do ano. Viajamos amanhã e ainda precisamos fazer algumas compras – não de presentes de Natal, mas de coisas para levar na viagem. Arrumar a mala, molhar as plantas, dar uma geral na casa para não deixar tudo de pernas para o ar, mandar alguns cartões de Natal virtuais ainda, fazer umas últimas organizações e... Chega! Quatro diazinhos de férias.
O verão começou forte ontem. Foi um dia muito bonito, parecido com hoje. Bem que poderia ficar assim até segunda-feira.
Pretendemos aproveitar os próximos dias para nos mexermos bastante. Depois de meses parada em frente ao computador, não vejo a hora de passar o tempo todo em movimento. Afinal, esses dois quilos a mais precisam sumir até a volta às aulas!
No fim de semana, já começamos esse projeto. Caminhamos uns 12km, mas com paradas muito bem-vindas, na praia do Leblon (com direito a cadeiras e guarda-sol do Globo), no Delírio Tropical e no café da Cobal. :)
O fim de semana também foi repleto de encontros familiares. Os primos do Claudio chegaram dos Estados Unidos. Nessas horas, me sinto mesmo muito moradora do terceiro mundo ou o que sejamos hoje em dia. Ficamos todos deslumbradíssimos com as encomendas chegadas dos States. Tivemos também aniversários, de duas garotinhas, uma fez 27 e a outra, 91.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Festinha mais esperada!
Para encerrar a programação de festas de fim de ano, hoje tem o encontro dos colegas do mestrado. É a festinha mais esperada da temporada. Todo mundo querendo comemorar a entrega de todos os trabalhos e loucos para os comentários finais do semestre, que envolvem um pouco de tudo. Vai ser muito bom!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Verissimo, de novo
Não é só porque ele é fofo, não é só porque adoro a ironia fina e o humor inteligente de sua escrita, não é só porque o conheço há mais de 20 anos, não é só porque ele é filho do autor de Clarissa, não é só porque ele é conterrâneo e torcedor do inter... Acho que é pela combinação de tudo isso e mais um tanto.
Vejam a entrevista concedida ao Globo nesta semana pelo Luis Fernando Verissimo.
Floresce e morre
Desde que descobri dias atrás que as palmeiras florescem antes de morrer, estou louca para me deparar como uma delas pela cidade. Fiquei muito impressionada. Eu lembrava vagamente de ter ouvido o Claudio falar sobre isso há algum tempo, mas só agora é que caiu a ficha. Hoje, por acaso, uma colega do trabalho chegou com uma foto da tal Talipot (Corypha Umbraculifera). A foto da Ursula D. foi feita ali no Aterro do Flamento. Preciso passar por lá no fim de semana.
Cansaço
Estou bem cansada, em todos os sentidos.
Hoje, espero, acabo as últimas três páginas do último trabalho do ano. Farei uma pausa até a virada, fazendo apenas leituras mais leves.
Ontem, mesmo ainda não estando de 'férias', me permiti, depois de horas à frente do computador, descansar um pouco com um dos livros não didáticos e/ou científicos que estão na minha lista de leituras. Em uma tacada só, li O outro, do alemão Bernhard Schlink, o mesmo autor de O leitor, que virou filme premiado. Rápido e gostoso de ler.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Resolve quase tudo
Sempre que passo por aquela passarela subterrânea do Rio Sul, acabo quase tropeçando nas pessoas que ficam ali distribuindo propaganda.
Esses dias, tinha uma mulher distribuindo esse papelzinho aí de cima.
Na ida, peguei para ver o que era. Achei tão engraçado que resolvi dar para uma colega que estava reclamando muito da vida naquela semana. Disse para ela que tinhas solução para os problemas de "alta estima" dela.
Na volta para casa, resolvi pegar mais um, para colocar aqui no blog. O curioso é que a mulher me entregou duas cópias por vez. Nas duas vezes voltei para devolver e dizer que uma era suficiente.
Não é impressionante essa propaganda?
E olha que não marquei todos os 'acertos' da Mãe xxx.
Outro dia, peguei um folheto desses de um salão que fica aqui perto de casa. Enquanto tomava um café, resolvi marcar todos os erros. Na volta para casa, entreguei à recepcionista do tal salão. Provavelmente, ela deve ter jogado no lixo, mas eu fiquei contente.
Será que essa pode ser considerada uma boa ação? :)
Reta interminável
Gostaria de dizer que estou na reta final dos meus trabalhos de aula, mas a cada hora me convenço de que estou mesmo é numa reta interminável.
Pessoas furando a fila no correio me tiram mais um pouquinho da esperança na humanidade. Ainda mais quando a caixa é conivente. Fica parecendo que a pessoa que pegou a senha, esperou por 25 minutos para ser atendida é que está errada ao reclamar em voz alta. É feita de idiota diante do sujeito 'bem-educado' que fura fila na maior cara dura.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Dias de chuva
Nunca cheguei tão ensopada no trabalho como hoje. Em dias normais, dependendo do caminho escolhido, levo entre 15 e 20 minutos para chegar. Hoje, acho que demorei mais de 35 minutos. Cheguei 13 minutos atrasada. Tive de mudar o trajeto várias vezes, pois era impossível atravessar verdadeiros lagos formados ao longo do meio-fio. Esses amontoados de água levam a outro risco: o de levar um banho quando os carros passam.
Como não tenho carro, tampouco dinheiro para comprar/manter um, tomei algumas decisões:
- Comprar um guarda-chuva daqueles enormes para dias como hoje (Sorry, Maurício);
- Deixar uns $$$ escondidos na carteira para pegar um táxi em dias como hoje – é nestes dias que odeio o meu terrível hábito de carregar apenas trocados na carteira; e
- Comprar uma galocha e uma capa de chuva. Nada me convence do contrário, de que esses são acessórios com a cara do Rio.
Apesar da desgraça de chegar totalmente ensopada no trabalho, eu gosto de dias chuvosos. Talvez fosse melhor passá-los em casa, mas a verdade é que eles me remetem a momentos divertidos da infância.
No primeiro, eu devia ter uns quatro, cinco anos. Quando chovia muito, meu irmão e, às vezes, o João Carlos, filho da madrinha e vizinho, faziam barquinhos com folhas de caderno que soltávamos no riozinho que se formava com a água da chuva ao lado da casa. Em alguma dessas tardes, lembro de minha mãe fazer fregolá. Ainda me lembro do cheiro de bolo recém-assado.
Noutra situação, Cássio havia construído uma gaiota, espécie de carrinho de madeira. Total loucura, mas minha mãe permitiu pelo menos uma vez que ele colocasse minha irmã, que tinha uns três anos, e eu dentro do tal carrinho, que tinha uma cobertura, e saísse para dar uma volta na chuva. Aventuras dele e do André, nosso vizinho.
A terceira lembrança é a de brincar na chuva, de sair para dar uma volta quando caía aquela chuva mais forte. Deve vir daí a minha tolerância com a chuva. A diferença é que a água que ficava na rua lá misturava-se à terra. Aqui, sabe-se lá o que contém a água preta que se acumula nas esquinas.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Filmografia do fim de semana
Neste fim de semana, tentei tirar um pouco o atraso e vi cinco filmes de sexta a domingo. Foi fantástico. Espero repetir em breve.
O ex-namorado da minha mulher (Fast Track) - Foi o mais fraco de todos. Peguei por causa do Zach Braff (Garden State), mas a história era realmente muito boba, além de ter um título ridículo, que nem tem a ver com a história, uma vez que o cara que aparece no filme nem foi namorado da garota.
De repente 30 (13 Going on 30)- Já tinha visto, peguei por acaso passando na tevê. Eu adoro o Mark Ruffalo. Então, nunca é demais vê-lo de novo. E este filme é especialmente divertido. Gosto muito e veria fácil, fácil mais algumas vezes.
História Real (The Straight Story) - Queria ver esse filme desde que morava em Florianópolis e tinha visto o trailer uma vez no cinema. Nunca tinha encontrado. É do David Lynch. Muito legal, cheio de mensagens bacanas. O velhinho é uma figura. Vale muito ver.
Elsa e Fred (Elsa y Fred) - Esse também estava na minha lista há séculos. Sempre acabava deixando para depois. É um filme espanhol, muito interessante. Adorei. A Elsa é uma otimista de primeira. Inspirador.
Apenas uma vez (Once) - Gostei muito dos últimos três, mas confesso que entre os filmes vistos este ficou o que eu mais gostei. Mais da metade do filme é o cara tocando. As músicas são lindas. Tristes, mas lindas. A história é simples, porém contagiante. Muito bom. Passei a manhã ouvindo as músicas da trilha. Ótimas. Abaixo uma delas. O filme é irlandês e teve uma música indicada ao Oscar. O protagonista é da banda The Frames.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Campeonato
Pior não é nem o Flamengo ganhar, o maior problema é o gosto musical dos vizinhos flamenguistas.
HP - última parte
Hoje assisti ao teaser do último filme do Harry Potter, que estreará somente em novembro de 2010. Vai ser duro esperar.
Harry Potter and The Deathly Hallows EXCLUSIVE VIEW + TEASER *HQ/Official Video* from Dragon on Vimeo.
Day off
Com o Claudio em São Paulo neste sábado, achei que meus estudos renderiam como nunca. Que nada! Meu dia evaporou, quando vi já eram sete horas. Eu até me levantei cedo - muito mais cedo do que faço aos sábados -, mas comecei a arrumar uma coisa aqui, outra ali e quando vi já era meio-dia. À tarde queria aproveitar para ver minha amiga Magalí na piscina do Fluminense, onde ela estava competindo. Dali, iria conhecer o Tito, na Perinatal. Foi assim, quando voltei para casa, deu uma preguiça. Resolvi fazer algo que nunca faço: ver tevê. Achei um filme ótimo e lá se foi bem uma hora e meia. Então era hora de levar um filme à locadora, responder uns e-mails, ver o episódio do House que perdi na quinta por causa da festinha do trabalho. Assim, só consegui ler parte do texto que tinha que ler e resumir agora à noite. E é o que vou continuar a fazer agora - se o DVD não me chamar. :)
sábado, 5 de dezembro de 2009
L. F. Verissimo
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Nasceu o Tito!
Nasceu o Tito, filho da Raquel e do Ricardo.
Tito chegou com 3.425g e 51cm.
Não vejo a hora de poder ir ao hospital.
Por enquanto, nada de fotos.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Karte aus Berlin
Hoje de manhã fui surpreendida por um cartão de Natal enviado por uma brasileira da Holanda em alemão! Cartão cosmopolita.
Vielen Dank, Karlinha e Mateus. Fiquei mais do que feliz com o cartão. :)
Vou retribuir.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Futebol
Nunca me senti tão envolvida com um campeonato de futebol.
Não por querer, mas pelas circunstâncias. Morando no Rio, é impossível não reparar no número de pessoas com camisas do Flamengo pelas ruas. Sendo gaúcha, não dá para ignorar o verdadeiro acontecimento que será este jogo entre Grêmio e Inter, digo, Flamengo, no domingo.
Para completar, tem as situações engraçadas. Hoje, uma colega desavisada veio me falar como se fosse a maior novidade do mundo que existe uma rivalidade gigantesca entre os times do Rio Grande do Sul, que o Grêmio ia colocar time reserva, que os torcedores tinham feito um escudo com as cores do Flamengo...
Será que meu sotaque gaúcho está tão ruim assim?
Erasmo Carlos
(Quase) toda segunda-feira assisto ao programa Bem, Amigos, do Galvão. Não que eu goste, mas já faz parte da noite da segunda-feira aqui em casa.
Normalmente, nesta hora estou estudando e acabo tendo que recorrer ao melhor presente que já ganhei de aniversário, um belo fone de ouvido.
No intervalo entre uma música e outra no You Tube, acabo ouvindo partes do programa. Calha às vezes de estar na parte da música. Hoje, tive até de virar a tevê para o meu lado. Estava lá o Tremendão.
Querido!
Quando ele cantou Mulher para a apresentadora do programa que vem em seguida, lembrei-me da vez em que o Fábio o entrevistou para o DC e ele mandou um beijo para todas as mulheres da redação.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Natal
Amanhã entramos em dezembro.
Como bem descreveu hoje o Joaquim na crônica no Segundo Caderno, entramos no mês dos clichês. Bom, eu comecei bem antes, pois já comprei os presentes e cartões de Natal, já confirmei presença em pelo menos seis festinhas de fim de ano e estou animadíssima com a perspectiva de passar um Natal diferente.
Confesso que nunca fui muito ligada à data. Passar o Natal com família ou sozinha nunca fez muita diferença, mas neste ano resolvi entrar no clima.
Agora, só preciso encontrar um fiozinho para pendurar o bibelô na porta.
domingo, 29 de novembro de 2009
Parabéns, Mário!
Mário, colega de faculdade e amigo do Claudio há quase 20 anos, topou um desafio em abril passado: perder 30kg e participar de uma corrida de 10km. Hoje foi o grande dia da tão esperada prova. Mário venceu! Ainda faltam alguns quilinhos para atingir a meta do peso, mas a segunda parte do desafio conquistou com louvor. Parabéns, Mário! Estamos orgulhosos de você!
Para quem quiser conhecer como foi o processo, pode acessar o blog no Globo Esporte.
Lá pelo meio do caminho, o blog virou quadro do Bom Dia Brasil e a última reportagem vai ao ar na próxima terça-feira, 1º de dezembro. Para os que madrugam, recomendo.
Claudio acompanhou o Mário durante a prova hoje de manhã. Foi a sexta corrida. Eu queria muito ter participado, mas esse negócio de entrar a madrugada estudando está sugando todas as minhas energias. Ano que vem, entrarei no ritmo novamente.
Alguns momentos:
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Boicote ao Metrô Rio na segunda-feira!
Enquanto em Florianópolis, transporte público é quase motivo de pancadaria na Câmara de Vereadores, como documenta o colega Carlos Damião, aqui no Rio está sendo planejado um boicote ao Metrô Rio na próxima segunda-feira. Estou dentro, ou melhor, fora.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Mais Natal
Revisitando as fotos do ano passado, me deparei com essa. Para dar início aos festejos natalinos. No Shopping Leblon, em dezembro de 2008.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Papai Noel
Esse Papai Noel se deu bem. Só não sei como é tão magrinho em meio a tantos doces. :)
Mora na Cafeína de Copacabana - a da Barata Ribeiro.
Infantil, eu?
Dias atrás, li a um artigo bem interessante da Eliane Brum na Época sobre adultos infantilizados – que, por acaso, contempla exatamente a nossa geração, que é quem está no comando, por assim dizer, no momento. Somos nós que temos crianças para criar, cargos de coordenação, somos quem está consumindo mais, comprando de tudo um pouco, viajando. Não por acaso, como observou um amigo outro dia, os anos 1980 nunca estiveram tão em alta. Claro, somos nós mesmos trazendo à tona nossas referências da infância.
Talvez more aí o ‘problema’, pois resistimos a todo custo a crescer. Queremos ter tudo que tínhamos antes e ainda garantir uma vida tão boa quanto àquela sob as asas dos pais.
Por isso, fico feliz quando observo que há exceções. Hoje mesmo uma colega, na faixa dos 40, estava contando sobre as recomendações que deu para a filha antes de ela fazer uma viagem de dois meses. A filha tem 16 anos e ficou revoltada. A menina está no papel dela, mas felizmente a minha colega de trabalho também. Por pior que seja para os filhos, pais precisam dizer verdades, encher o saco mesmo. Pai é pai, amigo é amigo. Claro que as duas coisas podem ser combinadas, mas na minha humilde opinião pai tem que agir como tal, nem sempre dá para ser só aquele amigo, que passa a mão na cabeça do filho sempre – e aí acontecem barbaridades como aquelas mostradas na tevê todo dia, de crianças/adolescentes sem educação nenhuma quebrando escolas, batendo nos colegas ou fazendo coisas piores, sempre acobertadas pelos pais permissivos.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Safra 2009/2010
Não faz muito tempo, uns três, quatro anos, eu acho. Também não foi de uma hora para outra, apesar de parecer tão rápido. As notícias foram chegando uma a uma.
Primeiro Letícia/Christophe, depois Márcia/Jacy, aí veio Alice/John, Romí/Samuel, Cynthia/Carpes, Babi/Gui, Simone/Gerd, Liliane/Maurício, Carla/Cesar, Janaina/Samuel, Ana Paula/Fabian, Ana M./Guarany, Memé/Claudio e até minha cunhada Janayna/Cássio.
Foram meses e meses de boas notícias: Thibault (4 anos), Nicolas (4), Calder (4), Sarah (3), Vittoria (3), Catarina (3), Katharina (3), Thor (3), Arthur (3), Davi (3), João Pedro (3), Ana Laura (3), Arthuro (3) e Isabelle (3). Não demorou muito, mais algumas: Rafael (4, Paula/Miguel); Mariana (4, Eliane/Fernando); Arthur (4, Gabi/Gustavo).
Um breve silêncio e as boas novas recomeçaram de diferentes partes: de Floripa (Ana/Jaime, com Alice, 2); do Rio (Paula/Miguel, com Arthur, 1); de Floripa (Cris/Dorva, com Elis, 1); de Teresópolis (Cricia/Joffre, com Clarisse, 2); e até Paris (Rafaela/Luis, com Lucas, 1).
Como a vida é composta de ciclos, para a alegria de todos, começamos mais um em 2009. A primeira a chegar foi a Julia, minha sobrinha, filha da Janyna/Cássio. Em fevereiro foi a estreia da Laura (Flora/Renato); março, chegou Davi (Lu Z./Adão); junho, Maria Clara (Suzana/Márcio); agosto, Lucas (Joelma/Evandro); e novembro, Cecília (Lu M./Helton), e Lucas e Leandro (/Anderson).
Daqui a alguns dias, espero conhecer o Tito (Raquel/Ricardo) e o irmãozinho do Thibault (Letícia/Christophe), mas claro que não termina por aqui. Em 2010, teremos mais: a menininha da Karlinha/Mateus e @ bebezinh@ da Babi/Gui.
Tudo que é bom pode ficar melhor ainda!
* Fotos roubadas, mas muito meigas.
Estranhamento
Acabei de ver um e-mail da Arminda, colega do curso de Jornalismo lá de Caxias, comunicando a morte de um professor nosso, o Maurício. A notícia no Pioneiro começa dizendo que ele seria o paraninfo da próxima turma de Jornalismo da UCS e tem a declaração de uma aluna explicando que ele foi escolhido por ter afinidade com a turma. Engraçado, pelo que me lembro – e posso estar enganada, pois faz tantos anos e o e-mail afetuoso da Arminda demonstra o contrário –, com a minha turma não houve esse entrosamento todo. Por isso, essa notícia me causa mais estranhamento do que tristeza.
Correndo atrás
Há exceções, mas perder peso é realmente uma questão de querer. Basta ler as histórias publicadas lá no blog do Mário, como a da Claudia Donelate, publicada hoje.
sábado, 21 de novembro de 2009
Sábado
Os últimos dois dias foram maravilhosos, com comemorações do aniversário do Claudio, cinema, passeios e afins. Hoje, depois de um bom café no Garcia e Rodrigues do Rio Sul, voltei à realidade: ficar em frente ao computador tentando desvendar os instigantes mistérios da Ciência da Informação. Confesso que seria bem mais fácil se eu fosse tão habilidosa quando o Holmes ou tivesse a ajuda de algum Watson.
No meio da tarde, desceu uma neblina esquisita sobre os pontos turísticos aqui das redondezas. Tanto o Pão de Açúcar quanto o Corcovado ficaram em meio às nuvens. Nada bom para os turistas.
Por fim, bom domingo a todos.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
500 days of Summer
Fazia tempo que eu não assistia a um filme com uma trilha sonora tão boa.
O calor me empurrou para dentro do Unibanco Arteplex hoje à tarde. Ajudou também ter avistado lá de fora que finalmente, depois de quase um ano ou mais, havia sido trocada a exposição de fotografias que fica na parede à esquerda de quem entra. Agora são fotos de Raul Seixas.
Estando lá dentro, resolvi ver o que estava em cartaz. Quando me deparei com 500 days of Summer não pensei duas vezes. Quando vi já estava na fila comprando o ingresso. Queria tê-lo visto no Festival do Rio, mas não consegui.
Na minha lista estava Coco antes de Chanel, mas este ficou para outro dia. O horário também não ajudava.
Afinal, hoje temos um programa muito especial e não poderia me atrasar: a comemoração do aniversário do Claudio.
Luxos
Eu, menina do interior que sou, venho notando algumas coisas nessa minha experiência na cidade grande. Quando menos você for dependente de carro, ônibus ou o meio de transporte que seja, melhor. Andar a pé para o trabalho ou para outros compromissos diários é luxo. O mais engraçado é lembrar/pensar que meu pai, que sempre morou em Esmeralda, uma cidade que de comprido tem menos de 30 ruas, fazia tudo de carro. O mais curioso é que isso continua sendo um comportamento de muitos dos meus conterrâneos. Na cidade pequena, cool é ter um carro para percorrer qualquer distância, quilômetros ou meros 200 metros.
Comentários esportivos
Só sei de uma coisa, fico louca com goleiros que se metem a jogador e ficam longe do gol. Bem-feito ao Cerro Porteño.
Por hoje, sou Flu!
Só quero ver se neste ano vai ter tanto torcedor da LDU aqui nas redondezas, como teve no ano passado.
Só ficou feio toda aquela confusão no último minuto. E o Fred coitado que estava tentando separar, levou uns empurrões da PM pessimamente preparada que estava no Maracanã.
"Quero estar na final sempre", diz o Cuca. Na final, ele sempre chega... No final, nem sempre.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Terça, 17 de novembro de 2009
Estava saindo de casa hoje de manhã e me encontrei no portão com o João, meu vizinho e ex-colega no Baukurs, que saía para dar uma volta com o famoso – como ele diz –, poodle Pitoco. Bem-humorado, João me lançou um Guten Morgen!
Diferente do ocorrido nos demais fins de ano da minha vida, nesta metade novembro já comprei todos os presentes de Natal. E hoje planejo ir ao correio comprar cartões de Natal.
Estou pensando seriamente em comprar um Calendário do Advento, para me divertir durante dezembro.
Faltam somente 43 dias e meio para chegarmos a 2010. De repente me deu uma vontade de que este ano termine logo.
Eu sei bem por que razão. Ano terminado significa trabalhos do mestrado concluídos e que no próximo ano terei somente uma disciplina para cursar.
Ao mesmo tempo significa que terei de mergulhar na dissertação, o que é meio assustador.
Para 2010 também há o projeto Meia Maratona, se tudo der certo e a preguiça for embora.
E, ainda, 2010 reserva ótimas perspectivas de viagens.
Diferente do ocorrido nos demais fins de ano da minha vida, nesta metade novembro já comprei todos os presentes de Natal. E hoje planejo ir ao correio comprar cartões de Natal.
Estou pensando seriamente em comprar um Calendário do Advento, para me divertir durante dezembro.
Faltam somente 43 dias e meio para chegarmos a 2010. De repente me deu uma vontade de que este ano termine logo.
Eu sei bem por que razão. Ano terminado significa trabalhos do mestrado concluídos e que no próximo ano terei somente uma disciplina para cursar.
Ao mesmo tempo significa que terei de mergulhar na dissertação, o que é meio assustador.
Para 2010 também há o projeto Meia Maratona, se tudo der certo e a preguiça for embora.
E, ainda, 2010 reserva ótimas perspectivas de viagens.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
segunda, 16 de novembro de 2009
É impressão minha, que fiquei em casa o dia todo ontem, ou os 120 anos da proclamação da república brasileira passaram em branco?
Os últimos 15 dias deram uma indicação de como será o verão 2010: calor infernal intercalado com chuvas arrasa-quarteirão. O calor pode ser aplacado com ventiladores e ar condicionado. Já o volume de água durante as chuvaradas é impiedoso. Na Baixada, vários municípios penaram na semana passada.
A capa do caderno Digital do Globo foi ilustrada com uma imagem da FarmVille, passatempo viciante instalado no Facebook. Sou uma das viciadas. Conto as horas para realizar minhas novas colheitas. Estou resistindo para me manter apenas nesse joguinho.
A Candice, minha colega de Jornalismo na década passada, me mandou ontem o convite para o GoogleWave. Ainda não tive tempo de mexer muito, pois o fim de semana foi dedicado ao desesperado estudo sobre gestão da informação, mas espero encontrar tempo durante a semana para descobrir para que exatamente serve.
Vamos ao Teatro Glaucio Gil na próxima quarta-feira para assistir a Clube da Cena, grupo formado por 28 atores que se revezam e toda semana apresentam sete esquetes sobre um tema determinado. A motivação são o Renato, primo do Claudio, e o Aldo, meu professor de alemão, que fazem parte do grupo.
Os últimos 15 dias deram uma indicação de como será o verão 2010: calor infernal intercalado com chuvas arrasa-quarteirão. O calor pode ser aplacado com ventiladores e ar condicionado. Já o volume de água durante as chuvaradas é impiedoso. Na Baixada, vários municípios penaram na semana passada.
A capa do caderno Digital do Globo foi ilustrada com uma imagem da FarmVille, passatempo viciante instalado no Facebook. Sou uma das viciadas. Conto as horas para realizar minhas novas colheitas. Estou resistindo para me manter apenas nesse joguinho.
A Candice, minha colega de Jornalismo na década passada, me mandou ontem o convite para o GoogleWave. Ainda não tive tempo de mexer muito, pois o fim de semana foi dedicado ao desesperado estudo sobre gestão da informação, mas espero encontrar tempo durante a semana para descobrir para que exatamente serve.
Vamos ao Teatro Glaucio Gil na próxima quarta-feira para assistir a Clube da Cena, grupo formado por 28 atores que se revezam e toda semana apresentam sete esquetes sobre um tema determinado. A motivação são o Renato, primo do Claudio, e o Aldo, meu professor de alemão, que fazem parte do grupo.
Nice Day!
Acho que já coloquei aqui este vídeo. Adoro essa historinha, especialmente do final.
Bad Day, Daniel Powter
sábado, 14 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Apagão
A luz piscou uma vez, ficou fraca, piscou novamente e, de repente, restou apenas a luz do monitor do computador. Bendita bateria. Pelo celular, Claudio me disse que a Barra (da Tijuca) também estava sem luz. Acrescentou que estava assim no Rio e em São Paulo. Imediatamente mandei uma mensagem para a Gi, em São Paulo, que pouco depois respondeu dizendo que não era só São Paulo e Rio, mas também em Minas, Goiás e Mato Grosso. E a última frase da mensagem era: “Deu problema em Itaipu”.
Problema em Itaipu, pensei: vai demorar para voltar. Resolvi ir dormir, mas com o Claudio fora de casa e sem saber o que iria fazer, melhor ler... à luz de velas – nessa hora, fiquei feliz por tudo ter lugar certo para ser guardado, pois achei fósforos e velas em segundos. Li até a meia-noite, ouvindo a conversa dos vizinhos na varanda e a sirene da polícia de pouco em pouco. Lá pelas duas, Claudio chegou, são e salvo. Já havia voltado a energia em alguns bairros, mas não em Botafogo. Para esses, tudo resolvido, até o calor de mais de 30 graus.
Quando a luz caiu, pensei feliz: posso ficar navegando por mais um tempo com a bateria cheia do notebook. Ledo engano. Sem energia, a wi fi não funciona e também parou a conexão por fio. Um computador sem internet nessas horas vale menos, mas muito menos, que o mais barato dos rádios de pilha vendidos na Uruguaiana. Sem luz, sem televisão também. E quem tem rádio de pilhas em casa hoje em dia para saber o que está acontecendo? Mesmo que ainda hoje não saibam bem o que aconteceu.
Fiquei pensando (o óbvio) que sem energia elétrica ficamos realmente perdidos. Somos muito dependentes. E, especialmente, ficamos desinformados. A prova foi que ouvi três pessoas perguntando hoje pela manhã: na sua casa também faltou luz ontem?
Outros apagões:
Em 11 de março de 1999, quando houve outro apagão em metade do país, eu estava com meus colegas de faculdade no Shopping Iguatemi, em Caxias do Sul, comendo no McDonalds e tratando sobre questões da formatura, que seria dias depois.
Em 29 de outubro de 2003, quando houve um apagão na Ilha de Santa Catarina, eu estava na Beira-Mar caminhando. Foram dias esquisitos, durante os quais me refugiei no continente.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Floripa 2
Floripa 1
Segunda-feira
Hoje realmente não poderia ser o dia ideal para o ar condicionado do trabalho pifar... Não mesmo.
domingo, 8 de novembro de 2009
Tarde domingo
Daqui da frente do computador, o domingo se forma:
- pelos gritos de 'Mengo!', que apontam que o Flamengo fez o terceiro gol;
- pelo cheiro de comida que vem da cozinha, dando uma pista de que o almoço está quase pronto;
- pela brisa que entra pela janela, dando a sensação de que o calor começou a amainar.
sábado, 7 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Tarefa difícil
Eu não tenho nenhum problema em me desfazer de roupas. Até gosto mais do que devia de fazer limpezas no meu guarda-roupa - às vezes, ao olhar fotos nem tão antigas, fico pensando por que razão dei aquela roupa tão rápido.
Também não tenho problema em limpar gavetas, jogar papéis fora. De vez em quando gosto de separar um jornal ou parte de uma revista para ler depois. Quando faço minhas limpezas passo os olhos na data do material guardado e se for antigo demais, faço uma leitura rápida e jogo fora sem dó nem piedade.
Neste fim de semana, porém, fiquei com um aperto no coração ao me desfazer de algumas revistas, de livros e, especialmente, de fitas cassetes. Depois de três anos no Rio, voltei ao meu antigo apartamento em Florianópolis. Quando me mudei, deixei por lá alguns guardados. Achei, agora, que estava na hora de ver o que ainda queria e me livrar do resto.
Afinal, se não precisei daquilo nos últimos três anos, provavelmente posso viver sem.
Abri as gavetas e logo formei uma pilha de coisas para irem para o lixo reciclável. Quando cheguei às agendas antigas e às cartas recebidas entre 2000 e 2006, tomei a decisão de trazê-las para o Rio, pois têm valor afetivo.
Quando chegou a hora dos livros de inglês, senti um pouco, mas pensei: a internet está aí para isso. A dor veio mesmo na hora de me desfazer de fitas cassetes antigas. Ainda tenho meu walkman (comprado em 1992 com o dinheiro de estagiária) e posso ouvi-las, mas a mala já estava tão pesada que tive que escolher. Das 10 que estavam em Florianópolis, escolhi cuidadosamente três. Das revistas, separei apenas uma, histórica. As outras, virarão papel reciclado.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Não entendi direito...
Depois de passar os olhos pelo jornal local, O Globo, fiquei cheia de dúvidas:
- “Ator Mauro Mendonça é aplaudido durante lançamento de livro de Ana Maria Braga depois de esperar uma hora na fila.” Não deveria ser a coisa mais normal esperar na fila até chegar a sua vez de ser atendido, sem querer dar uma de esperto por ser ‘vip’?
- “Equipamento de combate ao tráfico apodrece no Rio.” Não deveria ter gente mais inteligente, comprometida e com noção na polícia?
- “Preso em cadeia de Goiás controlava o tráfico internacional de drogas.” Não deveria ser impossível ter um preso ter contato com o mundo exterior, uma vez que ele está... preso?
- “Ator Mauro Mendonça é aplaudido durante lançamento de livro de Ana Maria Braga depois de esperar uma hora na fila.” Não deveria ser a coisa mais normal esperar na fila até chegar a sua vez de ser atendido, sem querer dar uma de esperto por ser ‘vip’?
- “Equipamento de combate ao tráfico apodrece no Rio.” Não deveria ter gente mais inteligente, comprometida e com noção na polícia?
- “Preso em cadeia de Goiás controlava o tráfico internacional de drogas.” Não deveria ser impossível ter um preso ter contato com o mundo exterior, uma vez que ele está... preso?
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Próxima parada: Florianópolis
Enquanto ainda separamos as fotos de Curitiba e de Liberdade, já arrumamos as malas para o fim de semana em Florianópolis. Acho que ainda teremos duas novas saídas do Rio em novembro e dezembro, mas as 'grandes' viagens chegaram ao fim, pelo menos por este ano.
Afinal, preciso terminar meus trabalhos de aula e me dedicar um pouco (muito mais, na verdade) ao mestrado. Além de economizar um tanto para os presentes de fim de ano e para os planos de 2010, que são grandiosos.
Minha mãe também estará em Florianópolis para nos encontrar - e ir ao aniversário do Nicolas. Com certeza será um ótimo fim de semana, mas pelo jeito será tão corrido quando aquela viagem ao Rio Grande do Sul meses atrás.
Espero que o tempo esteja bom por lá.
Liberdade
Esta viagem estava sendo planejada há mais de um ano, mas só agora é que finalmente conseguimos conhecer Liberdade. Foi minha primeira vez em Minas Gerais. Liberdade fica ao Sul de Minas, a pouco mais de três horas do Rio.
Viajamos na sexta à noite para aproveitar melhor o fim de semana prolongado. Para ajudar, pedi um dia de férias no trabalho. Na última hora, descobri que na segunda seria feriado na universidade, devido ao Dia do Funcionário Público. Foi ótimo. Viajamos com calma.
Foi um fim de semana muito legal, entre amigos, fazendo nada. Ou melhor fazendo tudo que queríamos: ficar jogados nos sofás da varanda; mexer nos brinquedos do Arthur e do Rafael (e passando vergonha por muitas vezes não sabermos mexer neles); comer porcarias com refrigerante (!); andar até o açude; fazer city tour pelo centro da cidadezinha; jogar o criativo banco imobiliário feito pelo Marcelo; e ficar de prosa até bem tarde.
Foi fantástico! Muito obrigada ao Miguel e à Paula pelo convite. Agora que aprendemos o caminho, voltaremos mais vezes!
Clima esquisito
Saí de casa com garoa. Quando cheguei ao trabalho, caiu uma chuva grossa. Há cinco minutos, o sol iluminou minha sala – ou meu quarto, como se diz por aqui em uma tradução literal de Zimmer. Realmente, vivemos um momento de instabilidade.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Contagens regressivas
- Para a retirada do aparelho. Ontem, fiz uma radiografia panorâmica para ver se está tudo certinho. Tomara que esteja e que seja iniciado logo o plano de retirada.
- Para o fim de semana em Liberdade, no interior de Minas.
- Para o aniversário do Nicolas, no outro fim de semana, em Florianópolis.
- Para a entrega de todos os trabalhos do semestre.
Musiquinha
"Se essa rua fosse minha
eu mandava ladrilhar
com pedrinhas de diamante
só para o meu amor passar"
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Sou só eu?
Talvez eu esteja enganada, mas ficaria menos, digamos, incomodada, se as pessoas não parassem:
- em frente à porta de um elevador prestes a se abrir, sabendo-se que esse elevador fica em um prédio comercial e há chances altíssimas de alguém sair de dentro dele;
- em frente à porta do metrô prestes a se abrir, sabendo-se que muitas pessoas vão descer e se elas não conseguirem descer, quem está fora não conseguirá entrar;
- de qualquer lado na escada rolante. Elas demonstram assim que ou nunca precisaram subir mais rápido a escada ou não têm noção de que seria bem mais civilizado se todos parassem do lado direito e deixassem o lado esquerdo liberado;
- no meio do vagão do metrô, com suas enormes mochilas nas costas ou bolsas, atrapalhando totalmente quem pretende passar para o outro lado ou simplesmente se posicionar diretamente atrás dela. Ainda mais no metrô vazio e espaçoso que temos atualmente no Rio de Janeiro;
- grudadas em você em qualquer fila, seja no restaurante, no supermercado.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Curitiba
Voltamos ontem de Curitiba.
Parece que quanto mais eu viajo de avião, mais medo eu tenho.
A gripe que ia bem na semana passada, ficou melhor ainda, mas eu hei de vencê-la!
Ficamos muito bem impressionados com a eficiência do ônibus executivo que faz o trajeto Aeroporto-Centro. Organizado, pontual, bom atendimento. E, melhor, por apenas R$ 8 por pessoa.
Gostamos bastante do Ibis Batel. O hotel é bem simpático e os curitibanos que trabalham ali são muito atenciosos. Foi minha primeira vez em um Ibis brasileiro.
E o Ibis Batel não poderia estar melhor localizado. Pertinho do centro, em frente a um shopping bacana (ótimo para presentes de última hora, farmácia e alimentação rápida) e numa região muito boa para se passear.
Na sexta à noite, conhecemos o Vino! Batel. Já havíamos tido uma ótima experiência em São Paulo. Em Curitiba, não foi diferente. Adoramos. Comida espetacular, ambiente muito agradável, atendimento caloroso. E, para completar, vinhos com bom preço – de loja. Ah, sim, e ficava a apenas 300 metros do nosso hotel.
Pena que a Gi e o Serginho não chegaram a tempo, mas nos encontramos no dia seguinte. Nós, meninas, fomos ao Maciel Cabeleireiros para uma maquiagem bem, digamos, curitibana.
Chegou a hora tão esperada: o casamento! A Dê, que é uma boneca, estava linda, linda!
A festa foi muito animada, mesmo a chuva mandando ver. O local do casamento me lembrou o salão onde a Cris e o Dorva se casaram.
Estava tudo ótimo. Mesas com toalhas brancas, taças de vários tamanhos, louça bonita. Do jeito que me agrada muito. Depois da comida saborosa e dos docinhos irresistíveis, músicas muito boas para dançar. Adoramos!
Passada a festa, sob a chuva, caminhamos um pouco pelo centro, mas calças molhadas e um guarda-chuva só nos obrigaram a mudar o plano. Encerramos a programação com nachos em um bar perto do hotel.
Domingo, com a gripe a toda, percorremos algumas milhas entre o Batel e o Centro, relembramos a viagem de 2005, tomamos um café delicioso na Provence e, mesmo não querendo muito, voltamos para o Aeroporto e, passadas três horas, chegamos em casa.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Mudanças de rumo
Dia desses, em um texto de Nonaka & Takeuchi, li algo relacionado aos benefícios das mudanças, ou melhor, os benefícios de uma chacoalhada na rotina. Eles falavam que de vez em quando é bom dar uma alterada na rotina de uma empresa para que os funcionários saiam da zona de conforto e evoluam de alguma forma.
Hoje, tomando café num supermercado aqui perto de casa, vivenciei uma situação que cabia bem nessa teoria desenvolvida por eles. Não se tratava de uma vivência em uma empresa, o que prova que a questão tratada por eles também se aplica a questões pessoais.
Eu estava no caixa pagando o café quando uma moça bem bonita, com um cabelão até a cintura, chegou para falar com um dos funcionários do supermercado. Ela estava contando a ele como tinha colocado aquele cabelão. Não me contive e soltei um: “Sério que esse cabelo todo é aplique?”. Ela sorriu e falou: “Sim!”, toda feliz. Então, perguntei que tamanho era o cabelo original. Ela respondeu que era bem curtinho e ralo. Trocamos mais algumas frases e, de repente, ela falou baixinho: “Sabe o que me fez fazer isso? Um tremendo pé na bunda.”
Comentei algo sobre ela ter o mundo inteiro para ser descoberto agora, me despedi dizendo que o cabelo havia ficado muito bonito – e ficou mesmo – e segui viagem pensando em como as mudanças – planejadas ou não – sempre resultam em algo positivo. Em um primeiro momento, pode parecer que não, mas passado um tempo, seja qual for o tipo de ruptura, ela levará a pessoa a algo melhor do que ela tinha antes. Eu, pelo menos, afeita a mudanças como sou, sempre encaro dessa forma.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Viagens
Estamos com pelo menos cinco viagens agendadas até o fim do ano. Duas delas estão mais que confirmadas.
Depois de passarmos por Porto Alegre em julho, agora vamos às outras duas capitais da região Sul: Curitiba e Florianópolis. As duas viagens são para reencontrar pessoas muito queridas.
Estou contando os dias!
domingo, 11 de outubro de 2009
E não é que...
... o sol voltou ao Rio de Janeiro?
Isso, no entanto, não muda em nada a programação do meu dia.
Sábado, dia de chuva
Há dias que chove no Rio. Eu gosto de chuva, mas eu não gosto de me molhar na chuva. Por isso, uma vez que não para mais de chover por aqui, estou em dúvida se compro uma capa de chuva e uma galocha bem bonitas ou uma daquelas roupas de motoqueiro...
Ignorando a véspera do Dia das Crianças, acabamos indo a dois shoppings hoje. Estavam cheios! Eu precisava comprar um vestido. Claudio é boa companhia nessas horas, mas fomos salvos pela Fernanda, amiga de infância da Marcela, minha cunhada. Em questão de segundos, ela resolveu o problema.
Meu plano de estudar o dia inteiro foi por água abaixo. Amanhã, será um dia bem pesado...
A ida ao shopping resultou em um telefone novo para mim. Quer dizer, seminovo, mas bem melhor do que o antigo. Um dia chego ao sonhado iPhone. Comprar o telefone nem é o problema, difícil é mantê-lo depois.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Brasil Rural Contemporâneo
Não há nada melhor do que chegar em casa num dia de chuvarada como este e, pensando no jantar mais tarde, tirar do congelador um pacote de macarrão daqueles que somente as nonnas gaúchas sabem fazer. E, como lanchinho da tarde, poder comer um amendoim carrapicho, igual ao que minha mãe preparava nos anos 80.
Pois é, ontem fomos à feira Brasil Rural Contemporâneo e fizemos várias comprinhas nos estandes gaúchos, mineiros e fluminenses. Só coisa boa!
A feira está muito bem estruturada e, mesmo com a chuva, é um bom programa. Apenas a área de alimentação ficou prejudicada por ser ao ar livre, mas os demais estandes estão todos bem protegidos da chuva e convidativos. O ingresso custa R$ 5 e o transporte até lá é feito por vans que saem da Cinelândia e da Lagoa. Recomendamos!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Amiga do Brad
Semanas atrás, eu sonhei que estava hospedada na casa do Obama. Não na Casa Branca, mas na antiga casa do Obama, com direito a café da manhã em família e tudo.
Hoje à noite, outro convidado ilustre nos meus sonhos: Brad Pitt. No enredo do sonho, ele era amigo de infância do meu irmão e estava passeando com meu irmão, minha mãe e comigo por uma cidade que não sei qual era.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Churrasco para o Tito
domingo, 4 de outubro de 2009
Rio 2016
sábado, 26 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Feijoada com sushi
Dias atrás o Claudio baixou as fotos do celular e encontrei esta aqui, feita durante um almoço num quilo aqui perto de casa.
Ele sempre fica me sacaneando quando comemos ali porque normalmente eu me sirvo de arroz com feijão e aproveito para comer dois ou três sushis também.
O prato nem fica tão feio assim, não? Ah, e, claro, tudo é comido de maneira separada. :)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Coqueiro
Coqueiro na Lagoa Rodrigo de Freitas
Esses dias, estava com a Marie e a Sabrina no Aterro do Flamengo tomando um coco e falamos um pouco sobre quantos cocos são produzidos no país. Nenhuma tinha a mínima ideia.
Ao caminhar pela Lagoa no sábado, deparei-me com esse coqueiro. Não tive uma resposta para nossas indagações, mas pelo menos agora já sei que um coqueiro produz muitos cocos de uma vez só.
Viu, Marie. ;)
domingo, 13 de setembro de 2009
Passeio por Copa, Ipanema e Lagoa
Lagoa Rodrigo de Freitas
Forte de Copacabana
Praia do Arpoador
Calçadão de Copacabana
Neste fim de semana, recebemos a visita da minha amiga Alexandra. Para se despedir do Rio, depois de quatro meses na cidade, fomos dar uma volta com ela por alguns pontos da cidade que gostamos. O dia estava lindo e acho que ela voltará para a Alemanha com boas lembranças daqui.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Balanço
Nestes três anos de Rio, eu:
- fiz 60 releases de livros para um editora, além de três entrevistas com escritores, textos sobre todos os personagens de Harry Potter e a tradução de uma entrevista;
- virei fotógrafa pelas ruas de Ipanema e Leblon e em um Fashion Rio para um site de moda, para o qual também fiz notinhas por quatro ou cinco meses;
- fui assessora de imprensa em um escritório no centro do Rio por nove meses, atendendo a uma faculdade, um site para jornalistas e um projeto social;
- fiz textos publicitários para um escritório de design;
- redigi por três anos seguidos os textos do relatório empresarial de uma grande construtora;
- fiz textos para os sites de uma escola de alemão, de um laboratório que fabrica produtos veterinários, de um boteco da Zona Norte do Rio e de uma ong de Rolândia (PR);
- fiz o site da tal ong em html - www.soame.org.br para quem quiser ver;
- redigi notinhas para o site de uma clínica ortodôntica;
- redigi roteiros de viagem para o site de uma agência de viagem de São Paulo;
- revisei três informativos feito para manicures;
- escrevi um livro como ghost writer;
- cobri a final do primeiro Soletrando, no programa do Huck, quando um catarinense ficou na final;
- fiz um release para um festival de rock japonês.
- trabalhei durante 10 meses como estagiária num órgão alemão, até ser contratada...
Nestes três anos de Rio, eu viajei:
- uma vez para o Mato Grosso do Sul;
- quatro vezes ao Rio Grande do Sul;
- quatro vezes a Santa Catarina;
- duas vezes de navio - uma à Ilhabela e outra a Buenos Aires, Punta del Este e Floripa;
- uma vez a Buenos Aires, na Argentina - além daquela de navio;
- uma vez a Mendoza e região, na Argentina;
- uma vez a Santiago, no Chile; e depois passei por lá na volta de Mendoza;
- três vezes a São Paulo;
- várias vezes a Barra Mansa, no interior do Rio;
- cinco vezes a Secretário, perto de Petrópolis, na Serra Fluminense;
- uma vez a Teresópolis;
- uma vez a Saquarema;
- uma vez a Búzios.
Nestes três anos de Rio...
- sete amigas tiveram bebês e duas estão prestes a dar à luz até o fim do ano;
- fiz seis meses de ginástica na Curves e um ano (meio matado) na Countours;
- pratiquei seis meses de corrida na sala de ginástica do prédio; Estou prestes a voltar;
- participei de duas corridas de 5km.
Nestes três anos de Rio, fiz vários cursos:
- de Webwriting e Arquitetura de Informação;
- de Planejamento e Organização de Informação para Websites;
- de Concepção, planejamento e arquitetura de sites;
- de Redação Publicitária;
- de Comunicação Integrada;
- de Pesquisa para Jornalistas;
- de Photoshop;
- de Illustrator;
- de Dreamweaver;
- de HTML;
- de CSS;
- de Usabilidade; e
- de Acessibilidade;
Mais uma pós-graduação em Arquitetura de Informação. Agora, dedico-me ao mestrado em Ciência da Informação. Está sendo muito bom.
Também bebi vários vinhos, participei de ótimas degustações e harmonizações, fiz alguns amigos, recebi a visita de amigos queridos, fui à praia uma meia dúzia de vezes e conheci vários lugares bacanas no Rio.
Ainda não sei pegar ônibus direito e não me arrisco a ir muito além da Zona Sul, mas estou melhorando.
Acho que já dá para dizer que foram anos bem aproveitados. :)
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro
Meia Maratona do Rio, no Aterro do Flamengo
Levantamos bem cedo aqui em casa no domingo. Aquele não seria um domingo comum.
E não foi. Claudio correu sua primeira meia maratona. Atravessou a linha de chegada no Aterro do Flamengo 2h26 depois de atravessar a largada, em São Conrado.
Fiquei orgulhosa. E com vontade de cometer essa loucura no ano que vem...
Parabéns, babe.
Pelas paredes de Ipanema
Na volta até o carro, passamos por esses grafites numa parede. Eu gosto do traço desse grafiteiro. Já vi obras dele em Ipanema e em Copacabana. Aqui, os elefantinhos têm até nome. Ah, e a capivara ali ao lado de um deles chama-se Cora, em homenagem, imagino, a esta Cora.
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