sábado, 30 de janeiro de 2016

Questão de pesquisa, questão de vida ou morte (da esperança de terminar uma tese)!

Parece que o mundo gira mais fácil quando se tem uma questão de pesquisa.
Sim, a minha vida no momento está voltada para apenas uma atividade. E não, não me importo de ser repetitiva.

Por alguns segundos estou feliz por ter reescrito minha questão de pesquisa, que agora está bem mais próxima do que eu sempre quis desde o começo, mas não me sentia capaz (ou, para dizer a verdade, autorizada pelo orientador) de colocar no papel. É claro que ainda será mexida nas próximas semanas, mas agora será para burilá-la, não mais para mudar toda. Bom, pelo menos é nisso que estou acreditando neste momento. :)

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Nesta semana duas situações me fizeram pensar que morar no Rio (ou será no Brasil?) não é para iniciantes. Eu às vezes acho que nunca passarei para a etapa seguinte. No meu íntimo eu sei que não quero mudar, não quero perder a minha esperança de que vamos melhorar, que seremos uma nação melhor no futuro. Sei, de qualquer modo, que já me transformei nesses nove anos de convivência com esse estilo "carioca" de encarar a vida e as outras pessoas.

Essa talvez seja uma das razões de evitar notícias, filmes e literatura que mostrem o nosso pior lado. Prefiro seguir com minhas comédias românticas, onde o maior drama da protagonista é saber se ele ligará de novo ou não.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Um pouquinho por dia, todo dia

Como já escrevi em outro post, tenho tido três objetivos diários: trabalho-academia-estudos. Aos fins de semana altero o trabalho para diversão, porque a vida não precisa ser tão difícil.

Todos os dias há alguém que me pergunta se estou muito nervosa com a proximidade da data de defesa da tese. De modo geral, não, não estou nervosa. Tenho feito um pouquinho por dia, todos os dias. Há dias em que o trabalho rende mais. Há dias em que penso no assunto mais do que realmente escrevo, mas esses dias também são bons, pois costumam render anotações para a introdução ou para a conclusão do trabalho. Eu acho até divertido, mas já tenho meia página de anotações para as conclusões. Nem sei se serão mesmo usadas ou úteis, mas estão ali e alegram meu coração.

Tenho pensado na tese em muitos momentos do meu dia. Em alguns sinto medo de escolhas erradas, de interpretações infantis ou de apenas estar repetindo algo já dito. Em seguida, afasto esse pensamento. Se eu cheguei a uma conclusão parecida à de outra pessoa, fiz isso de certa maneira sozinha, sem copiar. Então por segundos acho que nem tudo está perdido, mesmo que tenha que pensar um pouco mais no assunto e tentar ver o problema por outro ângulo, para ver se surge outra solução.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Feriado no trabalho

Hoje é feriado no Rio de Janeiro. Estou trabalhando. Queria mesmo era estar em casa. Tenho ainda muitas atividades do doutorado para concluir e meu dia seria muito mais produtivo se eu pudesse investir meu dia nos estudos e não no trabalho. A vida nem sempre é do jeito que a gente quer.

Curiosamente, em Esmeralda também se comemora o dia de São Sebastião.

O frio continua no Rio de Janeiro. O Cristo, há dias, esconde-se entre as nuvens. Poxa, logo agora que consigo vê-lo (ou não, no caso agora) da janela da minha sala do trabalho.

Hoje fiz uma limpeza/organização no depósito de folhetos do trabalho. Este tipo de atividade me dá prazer.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Frio no verão carioca

Faz dois dias que a temperatura não se afasta dos 20 graus, o que, para os padrões cariocas, é bem estranho. Afinal, estamos em janeiro, época de calorão, suor, 40 graus... Pessoalmente, estou bem feliz. É bem mais confortável viver a 20 e poucos graus.

Continuo com meu plano trabalho-academia-estudo. Tem funcionado bem. Amanhã é que não sei como farei, pois a academia vai abrir em horário de feriado - e para mim, infelizmente, não é feriado. Vou ver se consigo fazer uma caminhada em algum lugar aberto da cidade, se a chuva passar.

Em dias de chuva, eu sempre fico imaginando como gostaria de estar em um café charmoso tomando um bom chocolate quente e comendo um pedaço de bolo. Ao lado do café, um livro daqueles que não dá vontade de largar por nada. Das wäre ein Traum. (Isto seria um sonho)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Tudo ao mesmo tempo = nada

Não sei se foi o café que acabei de tomar, mas repentinamente me deu uma vontade de fazer mil coisas ao mesmo tempo, talvez bem por isso não conseguindo me concentrar em nada que começo. Deu vontade escutar música, liguei o spotify, mas não consegui ouvir duas músicas. Nesse mesmo instante abri um artigo que havia comedo a ler, mas deu vontade de tirar uma dúvida na web. Aí o Claudio chegou, uma amiga de Floripa me mandou um alô pelo WhatsApp, a mãe me deu notícias sobre seu estado de saúde (ela está internada desde sexta-feira).

Acho que a solução será adotar para agora a prática de definir um tempo para estudar (sem direito a olhar nada mais naquele período), depois um pouco de descanso (para ouvir uma música), mais um tempo para estudar. Assim funcionará melhor.

No fundo, acho que foi porque me dei conta de algo bem importante que ainda falta fazer, mas que será decisiva para a conclusão da minha tese. Isso causa uma emoção, que leva a perder a concentração. :)

Já comecei as minhas buscas de hospedagem para a viagem que faremos no meio do ano. Estou bem empolgada!

domingo, 17 de janeiro de 2016

Agora sim, um domingo de estudos

Quem disse que consegui me concentrar muito nos estudos ontem? Fomos fazer na rua tudo que tínhamos programado, consegui ir à academia, mas quando voltei já era mais do que hora do almoço. Esperei pelo Claudio,que também havia ido à academia, e no final acabamos voltando para casa só quase às 18h. Almoçamos, compramos café, passeamos um pouco. O tempo passou voando. Consegui estudar por duas horinhas. 

Em nossa caminhada por Ipanema, fomos a uma loja de sapatos. Enquanto Claudio provava um par, eu me distraí acompanhando com o olhar uma senhora pela loja. Ela fez a maior bagunça. Tudo que ela pegava para olhar voltava para um lugar errado. Muito sem noção. Do mesmo patamar desta, só a que na feira de manhã espetou com a unha todas as frutas que tocou. Esta não deve ter noção mesmo de que tudo que ela furou vai estragar mais rápido.

Hoje ficarei a tarde toda em casa estudando. O trabalho está rendendo bem, mas o tempo está ficando cada vez mais escasso. Até o final de janeiro, quero concluir as buscas que tenho que fazer na hemeroteca digital. Durante fevereiro preciso fechar as análises e o trabalho todo. Aí o orientador ainda vai ler tudo. E é aí que mora o problema. Ele não é muito afeito a prazos. Bom, vou deixar para ficar ansiosa com isso quando chegar a hora. Por ora, está tudo bem. 

sábado, 16 de janeiro de 2016

Sábado de chuva

Acordei-me várias vezes durante a última noite e em todas elas ouvi o barulho da chuva. Acho que choveu a noite toda. E continua agora também. Parece haver uma cortina de chuva no horizonte. Eu gosto. Especialmente porque passarei o dia na frente do computador trabalhando em mais uma parte da minha tese.

Quer dizer, preciso dar três saídas, ou quatro. Preciso ir à Feira de Orgânicos. Já havia me arrumado para sair, mas a chuva engrossou. Combinei com o Claudio para ele me levar até ali, dar uma volta e passar para me pegar. Assim não me molho muito. Depois precisamos ir pegar os produtos que comprei na Junta Local. Ainda antes do almoço quero também dar um pulo na academia, para não quebrar o esforço dos últimos dias.

Neste primeira semana de volta à "vida normal", tenho me dedicado especialmente a três atividades: trabalho, estudo e academia. Trabalho e estudo não é muito uma questão de escolha. Trabalhar tenho que ir mesmo. Estudar, não há escapatório, visto que estou há pouco menos de dois meses da defesa. A academia é uma escolha que fiz. Pelo menos durante os próximos 30 dias me dedicarei a isso, mesmo nos dias em que me sentir muito cansada.

A inspiração veio de um vídeo do TED, este aqui. Achei a ideia muito interessante e resolvi tentar. Hoje já vou para o 11º dia de academia. Aos poucos vou sentindo a diferença no meu corpo, mesmo que a balança me diga outra coisa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Por mais leveza e amor

Volta e meia a vida resolve nos dar uns sustos para nos lembrarmos do que é importante.

Hoje cheguei toda feliz de volta ao trabalho e uma colega nem esperou eu ligar meu computador para ir me dizendo: "Já leu seus e-mails? O C. morreu em um acidente de carro e você terá de atualizar o site. Já tem o texto e a foto. Está tudo no e-mail."

O quê?

O dia acabou sendo esquisito demais. Além da tristeza enorme, minha colega de sala só volta amanhã das férias e a colega com quem eu tinha mais empatia foi embora para a Alemanha. Para completar, Claudio está viajando.

Como sempre acontece, uma morte mexe com a nossa percepção de mundo, faz pensar sobre o que estamos fazendo com nossas vidas, diminui a prioridade do que realmente deveria ter menos prioridade. Pena que passadas algumas semanas voltamos ao compromissos vazios, os estresses desnecessários, a falta de valorização da vida...

Tentar fazer diferente desta vez.

Olá, mundo!

 Estou há tanto sem escrever aqui ou sem visitar os blogs amigos, mas sempre penso no blog e sinto falta. Aconteceu tanta coisa nos últimos ...