quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Viagem de metrô

Costumava andar mais de metrô. No começo da vida carioca, eu achava o máximo o metrô. Era limpo, organizado e rápido. No correr desses quatro anos tanta coisa mudou e meu encantamento deu lugar a um misto de impaciência com raiva. Eu não gosto mais do metrô do Rio.
O serviço mudou para pior e consegue piorar a cada vez que preciso dele. Primeiro, é mais caro que o ônibus. Sim, acaba sendo mais rápido, mas você chega ao seu destino tão estressado quanto se tivesse enfrentado um engarrafamento sobre a terra.
Hoje fui à estação Maria da Graça, na Zona Norte, Linha 2. Eu havia usado a Linha 2 uma vez só, quando ainda seguia para a Tijuca. Depois da mudança, não. Aliás, depois da mudança, Botafogo se transformou em uma visão do inferno. Arrisco dizer que o metrô consegue, hoje, despertar os sentimentos mais odiosos em seus usuários.
Felizmente, moro perto do trabalho e da faculdade e não preciso do transporte público para meus deslocamentos, pois o que milhares de pessoas precisam passar todos os dias eu não desejaria para ninguém. As pessoas viajam espremidas, disputando centímetros de forma animal, passando calor, raiva, humilhação.
Até quando?

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