Antes mesmo das oito horas da manhã vivi duas cenas desde que saí de casa.
A primeira foi ao comprar o almoço para a nossa faxineira na casa de sucos da esquina. Normalmente é o gerente que me atende, mas hoje foi uma funcionária. Falei que queria encomendar o almoço para a uma hora. Ela me lançou um olhar de desamparo, mas pegou o bloquinho para anotar. Se posicionou e começou a escrever "GRANGO AMILANESA". Na hora de anotar a hora saiu um "nr 1.00".
O fato de ela não perceber que escreveu errado nem foi o que me chamou a atenção. O que me deu uma baita tristeza foi o tempo e o esforço que ela precisou fazer para conseguir anotar meia dúzia de informações. No final, paguei, pedi para ela anotar no papel que estava pago, mas sai achando que vão chegar lá em casa e pedir o dinheiro.
A segunda cena foi quase chegando ao trabalho. Havia uma senhora meio perdida, perguntando sobre determinada rua. Expliquei para ela e ouvi ela reclamar que cada pessoa lhe dava uma informação diferente. "Estou vindo do metrô e me falaram para entrar à esquerda." Ela havia entrado à direita... Nunca chegaria ao destino. Voltei até a esquina e falei que sim, ela deveria entrar à esquerda, mas lá adiante. Espero que tenha conseguido chegar...
Este blog já se chamou Cenas do Rio na época em que morei no Rio de Janeiro. O título nunca fez muito sentido, pois o Rio acabou nunca sendo o tema principal. Acho que o novo título, Uma vida em vários cenários, tem mais a ver neste momento. :) O endereço, porém, por ora, continuará o mesmo.
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