domingo, 20 de junho de 2021

Vivências da quarentena

 É ótimo fazer uma quarentena sem estar doente e tendo tido tempo para planejá-la. Também é fácil ficar em isolamento quando sabemos que é temporário e que há pessoas nos esperando lá fora. Outro ponto: tendo o suficiente para fazer durante o tempo. 

Estou trabalhando remotamente, com reuniões, minhas tarefas usuais, materiais para estudar. Além disso, tenho o suficiente para ler, para cozinhar, para me exercitar, quebra-cabeça para montar, cursos para finalmente terminar. 

Ainda faltam três dias para eu poder sair de casa.

Ontem fiz focaccia pela primeira vez. Ficou bem gostosa. Eu fiquei bem orgulhosa de mim, pois fazer algo na cozinha é sempre uma pequena conquista para quem nunca se sentiu estimulada a cozinhar. 

Outra conquista da quarentena foi fazer exercícios físicos todos os dias - até aqui. Quando morei em Stuttgart há alguns anos encontrei uma professora no YouTube. Na época fiz um ou outro exercício. Quando voltei do Brasil agora, me lembrei dela - Gabi Fastner. Tinha exatamente uma série de 14 dias. Mais de uma até, mas escolhi a que diz 14 dias até a primavera. Hoje vou fazer a 11a aula estou me sentindo tão bem por estar me movimentando.

Hoje quebrei um pequeno porta-velas. Foi uma das poucas coisas que quebrei nesses três anos de Alemanha. Para ser sincera, não me lembro de ter quebrado qualquer outra coisa. 

Ah, mas o que fiz de mais tolo nesses dias de quarentena foi colocar fogo em uma esponja e num paninho de enxugar a pia sem querer. Bom, quem faria isso por querer. Liguei a boca errada do fogão e não vi. A esponja e o pano estavam em cima dessa boca. Só percebi quando o alarme de incêndio começou a berrar! Levei o maior susto. Fiquei alguns minutos depois sentada no sofá em choque. A sala e cozinha ficaram com muita fumaça - o que dispara o alarme. 

Tirando isso, o mais tem corrido bem. 

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