terça-feira, 13 de setembro de 2011

Paris, algumas anotações de viagem que podem eventualmente servir para outros viajantes

Esta listinha foi feita para dois amigos muito queridos, o Jacy e a Márcia, pais do meu afilhado Nicolas. São anotações triviais, mas para quem vai experimentar Paris pela primeira vez podem ser um pouco úteis - assim eu espero, pelo menos. :-)

• Chegando ao aeroporto, seja no Orly quanto no Charles de Gaulle, vale perder (ou ganhar) uns minutinhos pegando um mapa e alguns folhetos de atrações em Paris no quiosque de informações. Pode ser interessante para planejar o que fazer.
• Tão logo saiam para as primeiras voltas, recomendo já comprar 10 bilhetes do metrô – ou passes para uma semana. Cada bilhete que vale tanto para metrô quanto para ônibus custa R$ 1,70. Comprando 10 de uma vez, paga-se 12,50 euros. Não sei quando custa um passe de uma semana, mas vale comparar os preços para ver o que vale mais a pena.
• Paris é o lugar ideal para se conhecer a pé, dando belas caminhadas, mas se não houver muito tempo, metrô é a opção rápida e prática. Há também claro ônibus, mas nunca usei. Bom do ônibus, é que por si só já é um passeio.
• Ter um mapinha de metrô sempre é bem prático. O bom é que tem metrô em todos os cantos da cidade, o que torna tudo bem mais fácil.
• Para se guiar, basta olhar sempre o nome da estação final da linha. Por exemplo, quer ir da estação Bastille até a Torre. Primeiro olha onde as linhas se cruzam. Talvez, neste caso, o mais prático fosse pegar a linha laranja (5) até a estação “Place d’Italie” (ou seja, na direção Place d’Italie), trocando ali para a linha verde (6) até a estação Bir-Hakeim (ou seja, pegando o metrô que vai na direção Charles de Gaulle Etoile). Importante é sempre conferir a direção em que o metrô está indo. Todas as estações são bem sinalizadas.
• Outra opção, BatoBus, um “barco-com-paradas”, na minha singela visão. Um bilhete para um dia todo custa 12 euros por pessoa. Pode-se descer e subir várias vezes. Há estações em Notre Dame, na torre, na Champs-Élisèes. Ideal, se for usar, é comprar bem cedinho e aproveitar o dia todo.
• Existem várias regiões com boas lojas. A mais famosa é a Grands Boulevards, onde estão as grandes lojas de departamentos. Uma estação que fica bem perto é a Chaussèe D’Antin La Fayette.
• Quem gosta de cozinha, vai amar a Lafayette Maison! Até eu fiquei com vontade de comprar coisas para fazer cup cakes! Minha amiga Marie, de Paris, fala que lá tudo é mais caro, mas para turistas acaba não tendo muito jeito...
• Provei os famosos macarrons do Pierre Hermé. São fabulosos!!! Tem também Ladurée, mas achei muito caros. Os PH custam 1,90 cada! Os da Ladurée, 3,10!!!
• Em relação a gastos triviais: é muito mais barato comprar água e bebidas em geral no supermercado (Monoprix, Franprix, Carrefour, Casino...) do que em fast foods ou outros quiosques de comidas. Existem supermercados por todos os lados.
• Nesses lugares também é bom para comprar queijos e saladas, para um jantar no hotel eventualmente.
• No domingo, um bom programa pode ser comprar queijinhos, baguette e uma garrafinha de vinho e seguir para a Place de Voges (onde fica a casa de Victor Hugo). Se o tempo estiver bom, fazer um piquenique é muito gostoso.
• Antes que eu esqueça: a maioria dos restaurantes servem menus por preços fixos, ou seja, uma entrada + prato principal ou prato principal + sobremesa. É uma boa forma de experimentar a comida francesa. Também existem os pratos do dia, com preços especiais.
• Em todos os restaurante é possível pedir uma garrafa de água de graça. Algo como “un garrafe d’eau, s'il vou plait”. Eu costumava pedir uma tacinha de vinho e essa garrafa de água. Para eles, isso é bem normal.
• De manhã, nossa opção normalmente é dispensar o caro café do hotel (se não estiver incluído na diária, claro) e procurar a padaria mais próxima. Um croissant bom pra caramba custa pouco menos de 1 euro. Há também os pães de chocolate e outras gostosuras. Um dia, por exemplo, comprei um croissant, um café e fui comer no Jardim de Luxemburgo. Foi bem bom!
• O Louvre é gigantesco. Bom entrar para conhecer, mas se for ver exposições, melhor escolher uma ala (dá para comprar o ticket por área do museu), pois é cansativo olhar tudo em pouco tempo.
• Museus menores, mas bem legais: Museu d’Orsay, L’Orangerie (este é do filme do Woody Allen, com grandes painéis – dá para comprar bilhete para ele para o Orsay junto, sai mais barato), Grand Palais, Petit Palais, Cinemateque e, claro, o Rodin, que é lindo! O que mais gosto é de imaginar que eles moravam ali, usando aquelas lareiras, escolhendo aqueles papéis de parede...
• No domingo, nem tudo está aberto. Somente alguns supers abrem, por exemplo. Os bairros mais animados no domingo e com mais opções de lugares para comer também é o Marais e Montmartre. Eu fiz o seguinte, levantei supercedo no domingo e fui até Montmartre (estação Abesses é a melhor!), vivi meus momentos de Amelie Poulain e depois de olhar tudo, fui para o Marrais, onde tem muita gente circulando. Comprei algumas coisinhas e fui comer na Place des Voges.

Claudio trambém apresenta algumas dicas, mais voltadas para os meninos ou para apreciadores/apreciadoras de vinhos:
• Enquanto as meninas olham as lojas, é possível beber uma tacinha de vinho/champagne na área de vinhos das Galeries Laffayette.
• Pela cidade toda, vocês vão ver lojas Nicolas. Trata-se de uma grande rede de lojas de vinhos. Bom para comprar vinhos para o dia-a-dia, para beber num jantar no hotel, por exemplo, ou num piquenique.
• Para comprar vinhos para trazer para casa, diz o Claudio, melhor são as lojinhas pequenas, como as que existem em Montmartre, perto da estação Abesses.
• Passeio obrigatório é a loja Lavinia, grande loja perto da igreja da Madeleine. Estando por ali, eu deixaria o marido na Lavinia e iria fazer umas comprinhas baratas na Decathlon. :-)
• Claudio recomenda levar um abridor.
• Bom lugar para comprar vinhos também são os supermercados e a seção de vinhos da Laffayette.

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