sexta-feira, 10 de maio de 2019

Vida normal

Foram mais de 40 dias de férias ou com visita. Eu até me desacostumei a ser sozinha. Nos primeiros dias não foi fácil, especialmente no primeiro fim de semana, mas aos poucos a vida vai voltando ao seu normal. Esta primeira semana (completa) apenas na minha companhia foi cheia de atividades. Acho que isso ajudou-me a reencontrar os trilhos.

Na segunda-feira, liguei para o número de uma dentista esperando conseguir uma consulta para junho ou mais. A secretária me perguntou se eu por acaso não poderia, assim espontaneamente, aceitar o horário que havia liberado para aquele fim de tarde. Foi ótimo poder me livrar disso rapidamente. Felizmente estava tudo bem e só precisarei voltar daqui a seis meses. Foi um alívio, pois estava desde dezembro de 2017 sem fazer uma manutenção.

Na terça-feira, tive aula de italiano. Foi bom reencontrar os colegas. Agora tem que é que voltar a estudar pra sentir algum progresso. Foram cinco semanas afastada das aulas.

Quarta fui a uma palestra no DAI sobre a forma como vemos (e ranqueamos) a nós mesmos: sempre melhor que realmente somos.

Havia ainda nesta semana uma palestra sobre o Brasil. Felipe e Silvia apresentaram um resumo da situação no Brasil, desde o cenário de antes das eleições até agora que o país é governado por este mentecapto de extrema direita. Para mim, nada de novo foi mostrado, mas acho que alguns alemães saíram de lá meio chocados e incrédulos.

Ler notícias sobre o Brasil me deprime. Tomei a decisão nesta semana de parar de acessar por ora sites de notícias brasileiros, mesmo que isso também signifique não ficar sabendo sobre o que ainda acontece de bom. Porém, tem me feito mal ler sobre todas as decisões tomadas pelo mentecapto. A palestra, decidi, seria o último contato. A partir de agora, vou evitar jornais brasileiros e investir tempo no Facebook ou Twitter. Vamos ver como lidarei com isso e se isso me fará ficar menos angustiada em relação ao Brasil.

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