quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Morte

Ontem o companheiro de vida de uma conhecida morreu. Apesar de serem separados como casal, eles tinham uma filha e a convivência já existia há mais de 25 anos. 

Toda vez que morre alguém conhecido, sinto um desconforto duplo. Primeiro, pela morte de alguém ainda jovem. Segundo, por parecer receber um choque de realidade, por perceber quanto tempo ainda desperdico com coisas que nao valem a pena, com pessoas que nao valem a pena, com atividades que nao acrescentam nada.

Nos últimos meses no Brasil morreram mais de 108 mil pessoas em decorrência do Covid-19. Apesar do número absurdo, parece que estamos anestesiados, incapazes de fazer algo contra. Quando foi que nos transformamos nisso? Ou sempre fomos assim?

 




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