Andamos muito sem tempo ultimamente (pelo menos essa é a
desculpa que costumamos dar, o tempo todo).
Por pressa e pela tal falta de tempo, queremos soluções
rápidas, e de preferência fáceis, para nossos problemas.
Hoje li uma entrevista interessante feita pela Eliane Brum
com uma psicóloga funcionária do SUS. Vários temas são abordados, mas o central
diz respeito à necessidade que temos de sermos felizes o tempo todo.
Perdemos o
direto a termos nossas tristezinhas vez ou outra. E não por imposição dos
outros, mas por nossa mesmo. Afinal, não temos tempo para isso.
Chamou minha atenção no texto, porém, a maneira como
queremos resolver o problema da “tristeza”.
Queremos remédios. Queremos que algo,
que não nós, assuma o controle e resolva tudo que está “errado”.
Para uma tristeza, remédio para ficar feliz. (Por que não
analisar o que está errado?(
Para insônia, remédio para dormir. (Por que não mudar certos
hábitos?)
Para colesterol alto, um remedinho diário para controlar. (Por
que não fazer uma dieta?)
Para excesso de peso, cápsulas para emagrecer. (Por que não começar a se mexer?)
A situação está realmente esquisita desse jeito.
Bom mesmo seria se criassem um remédio para a preguiça.
Se é que já não existe...
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